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Chiquititas (1997)


Chiquititas (1997)


Chiquititas é uma telenovela brasileira co-produzida pelo SBT e pela argentina Telefe e exibida pelo SBT entre 28 de julho de 1997 e 19 de janeiro de 2001, em 787 capítulos divididos em cinco temporadas. Baseada na telenovela argentina de mesmo nome, de Cris Morena, foi escrita por Ecila Pedroso na primeira temporada e Caio de Andrade nas seguintes, com colaboração de Delia Maunas, Gustavo Barrios, Horacio Marshall, Patricia Maldonado e Ricardo Morteo, sob direção de Eugenio Gorkin, José Luís Massa e Rogério Passos e direção geral de Hernan Abrahamsohn na primeira temporada e Claudio Ferrari nas seguintes. Foi inteiramente gravada na Argentina.

Contou com Flávia Monteiro como protagonista, tendo um elenco adulto e infantil variante durante as cinco temporadas.

Produção

Em 1997, após a experiência com dramatugia infantil em Colégio Brasil (1996), Silvio Santos decidiu continuar investindo no gênero e comprou os direitos do Disney Club e da telenovela argentina Chiquititas. A primeira temporada teve um orçamento estimado de 7 milhões de reais. Originalmente pensou-se em chamar a novela de "Pequeninas" ou "Cantinho de Luz", porém decidiu-se manter o título em espanhol. Ecila Pedroso assinou a tradução dos textos na primeira temporada e Caio de Andrade a partir da segunda temporada até o fim, quando também a direção foi trocada do argentino Hernan Abrahamsohn para o brasileiro Claudio Ferrari. Cada criança recebia um salário de 1200 reais – cerca de 10 salários mínimos na época – e mais uma ajuda de custo de 3000 reais para se manter na Argentina.

Gravações

Como a Chiquititas original ainda estava sendo gravada, o SBT firmou uma parceria com a emissora argentina Telefe para que a versão brasileira também fosse gravada em Buenos Aires, aproveitando os cenários e equipe já disponível e evitando assim gastos para montar a mesma estrutura no Brasil. Em maio de 1997 se mudaram para Buenos Aires o produtor Roberto Monteiro e todo o elenco, sendo as crianças acompanhadas por um familiar responsável, se instalando em dois prédios alugados pelo SBT exclusivamente para eles. As gravações começaram na Telefe em 2 de junho.

Com exceção de "Até 10" e "Sinais", todos os demais videoclipes da primeira temporada foram gravados no Brasil antes da viagem, em maio de 1997, usando locações externas como o Museu Paulista, a Avenida Paulista, o Theatro Municipal de São Paulo e o Memorial da América Latina. Nas temporadas seguintes os videoclipes foram gravados na Argentina, com exceção da quinta temporada, quando o elenco viajou para Fernando de Noronha gravar os vídeos de "Passarinho", "Liberdade", "Estrela", "Não Pode Ser" e "No Começo". A direção dos videoclipes eram feitas por Caion Gadia.

Escolha do elenco

Flávia Monteiro foi convidada especialmente por Nilton Travesso, diretor de teledramaturgia do SBT na época, para interpretar a protagonista Carol, tendo que fazer aulas de canto e dança para o papel. Na primeira temporada, testes com 3000 atores mirins enviados por agências de publicidade foram realizados para escolher as crianças iniciais. Nesses testes participaram atores que futuramente ficariam conhecidos, como Paloma Bernardi e Karina Dohme. Carla Diaz e Beatriz Botelho não fizeram testes, sendo convidadas por Cris Morena após ver a primeira em um comercial e a segunda no filme A Origem dos Bebês segundo Kiki Cavalcanti. Para Mili, Nilton queria uma criança com mais experiência pela carga emocional da personagem, escolhendo nos testes Fernanda Souza, que já tinha interpretado uma órfã em Razão de Viver.

Em 1998, para a segunda fase da segunda temporada, o SBT realizou testes abertos para crianças entre 6 e 12 anos de todo o Brasil, não necessitando ter experiência com atuação ou estar em alguma agência, apenas comparecendo em uma das três cidades base das audições. São Paulo recebeu 15 mil crianças para os testes, Rio de Janeiro 10 mil e Recife 6 mil, totalizando 31 mil participantes. Foi a primeira e única vez que testes abertos foram realizados, voltando à selecionar crianças de agências nas temporadas seguintes, tamanho o descontrole ocorrido nas audições abertas.

Diferente da original que trazia apenas atores mirins brancos, a versão brasileira destacou-se pela representatividade ao incluir crianças negras ou de descendência nativa como Aretha Oliveira, Pierre Bittencourt, Giselle Medeiros, Pollyana López, Luan Ferreira, Allan César Dias e Cauã Bernardes Souza, além de crianças de ascendência asiática como Vivian Nagura e Fabio Bruci Wu.

Uniformes

  • 1ª temporada: Primeira fase: camiseta branca com vestido verde por cima. Segunda fase: camisa xadrez manga curta com vestido bege por cima para as meninas e a mesma blusa com calça bege para os meninos.
  • 2ª temporada: Primeira fase: camiseta branca com colete vermelho por cima e shorts ou calça jeans. Segunda fase: camisa xadrez de manga longa com shorts ou saia jeans.
  • 3ª temporada: Volta da camiseta branca com colete vermelho por cima e shorts ou calça jeans.
  • 4ª Temporada: Camisa xadrez manga longa com vestido azul por cima para as meninas e a mesma camisa com colete bege por cima e calça jeans para os meninos.
  • 5ª Temporada: Camiseta branca com vestido cinza por cima para as meninas e a mesma camiseta com calça cinza para os meninos.

Remake

Em agosto de 2012 foi anunciado que Chiquititas ganharia uma segunda versão, readaptada pela autora Iris Abravanel para substituir Carrossel. A obra estreou em 15 de julho de 2013 e ficou no ar até 2015, tendo duas temporadas. Diferente de 1997, que era fiel à original argentina, a versão de 2013 teve os rumos da história alterados e eliminou alguns personagens centrais da primeira versão, como Fran e Samuca.

Temporadas


Enredo

Primeira temporada

No passado, Dr. José Ricardo não admitiu que a filha Gabriela engravidasse de um homem pobre e roubou sua filha recém-nascida, fundando o orfanato Raio de Luz para criar a menina sem que ninguém soubesse. Após 12 anos, Gabriela se tornou uma mulher perturbada, enquanto Mili vive no orfanato com as órfãs Vivi, Tati, Bia, Cris, Ana e a rebelde novata Pata. O local, onde trabalham a rígida zeladora Ernestina e o amoroso cozinheiro Chico, se torna palco da disputa pela diretoria entre a noiva de José Ricardo, Cíntia, que tem um passado oculto no local, e a irmã dele, a diabólica Carmem. A vida no orfanato muda com a chegada de Carolina, uma jovem assistente social que cuida das meninas com afeto pela primeira vez, mas passa a ser perseguida por José Ricardo quando se apaixona pelo filho dele, Junior, que voltou ao Brasil após 15 anos na Europa e é alvo também da obsessiva Maria Cecília.

Para piorar, a afilhada de Carolina, Dani, vai parar no Raio de Luz quando a mãe dela morre e o empresário usa sua influência para impedir que ela consiga adotar a menina para obriga-la a se separar de Júnior. A chegada de Carolina também abre as portas para novos órfãos, como os meninos de rua Rafa, Binho e Mosca – irmão de Pata – e a pequena Maria, que desperta o ciúme em Dani pela relação com sua madrinha. Em dado momento, pressionada por Cíntia e Carmem para se corromper, Ernestina vai embora e sua irmã má Matilde assume seu lugar sem que ninguém saiba. Ainda há a descoberta do primeiro amor entre Mili e Júlio, sobrinho de Carmem, e o triângulo entre Mosca, Vivi e o rico Matias. Na reta final Júnior decide levar Gabriela para se tratar na Europa para que ela consiga se lembrar do passado e Dani fica paralítica após um acidente.

Segunda temporada

Primeira fase

Após a morte de José Ricardo, Carmem se torna gestora de seus negócios, exceto do orfanato, cujo testamento indicou que Carolina seria a nova diretora, iniciando uma guerra entre as duas, com Matilde, ainda se passando por Ernestina, ajudando a megera. Carolina também vive uma relação de amor e ódio com Fernando, médico que cuida de Dani, atrapalhado por Linda, mãe de João Pedro, que logo se apaixona por Mili, enquanto Júlio vive um romance com Pata. No orfanato chegam Pollyana, sobrinha de Chico, além dos órfãos Fábio, Thiago, Guilherme e a perversa Marian, que faz diversas maldades com as outras crianças. Maria descobre que no subsolo vive o misterioso Miguel, que uma mascara no rosto para esconder uma cicatriz e investiga quem das órfãs é sua filha – Mili –, infiltrando Roberta no orfanato e se tornando obcecado por Carolina.

Na reta final Mili sofre um acidente causado por Marian e fica cega, Vivi e Tati vão morar com o pai Cícero, recuperado do alcoolismo, Thiago é adotado por um casal, Ana e Binho são adotados por Roberta, Dani reencontra o pai, Carmem envia Júlio de volta para o Rio de Janeiro e Bia descobre ser irmã de Matias e é reencontrada por sua madrasta. Ernestina volta e desmascara Matilde, além de se declarar para Chico, indo embora juntos para Campinas abrir um novo orfanato com Pollyana e Cris, enquanto Carmem vende o casarão e despeja os órfãos.

Segunda fase

O bem feitor Pedro Vega cede um novo casarão para o orfanato se instalar, porém eles se deparam com a governanta Helena, uma mulher cínica que tenta expulsa-los e esconde um grande segredo: mantém a neta Lúcia presa em um quarto no porão. No orfanato chegam Fran, Samuca, Gigio, Janjão, Dina e Neco – que descobre Lúcia e conta histórias sobre o mundo pela porta – além do retorno de Tati, que não se adaptou a viver com o pai, e Nádia, abandonada na porta do local. Na viela do Raio de Luz moram outras crianças, como Tatu, Bel, Janu, André, o novo amor de Pata, e Luca, apaixonado por Mili. Gabriela volta da Europa recuperada para descobrir quem é sua filha, porém Carmem arma para impedir e instrui Marian a se passar pela herdeira.

Enquanto isso Carolina enfrenta dois problemas: a volta da ex-noiva de Fernando, Andréa, que usa o filho Diego para se reaproximar dele, e uma batalha judicial com o arrogante Felipe, que acredita ser pai de Maria. No final Mili volta a enxergar e finalmente descobre que Gabriela é sua mãe, indo embora com ela para Londres, enquanto Rafa consegue ser emancipado para viajar com sua banda fazendo shows pelo Brasil.

Terceira temporada

Carmem se torna dona do casarão após se casar com Pedro Vega, que agora está morto, porém mente que está regenerada e não expulsará os órfãos novamente – na verdade ela e o assistente Ziegfrido estão atrás de uma fortuna escondida pelo falecido no local. A justiça determina que Carolina e Felipe dividam a guarda de Maria, o que causa diversos conflitos entre eles, porém aos poucos eles se apaixonam e formar-se um quarteto amoroso com Fernando e Andréa. No orfanato chega o rebelde órfão Zeca e a bem humorada cozinheira Teresa, mãe de Janjão que tenta reconquistar a guarda do filho, tirado dela pela situação de pobreza anterior. No final Fernando decide ir embora com Andréa ao perceber que perdeu Carolina para Felipe.

Quarta temporada

Após conseguir a escritura do casarão, Helena diz que se arrependeu do que fez à neta e que será benfeitora do Raio de Luz, mas passa a armar para parecer que Carolina maltrata as crianças para tentar recuperar a guarda de Lúcia. Ela conta com a ajuda de Simão e Hannelore, crianças revoltas vindas do reformatório e infiltradas no orfanato, e Matilde, que retornou mentindo que perdeu a memória e manipula Marian. Chegam os novos órfãos Ciça, Bernardo, Bento e Guido – que acha que Neco é seu irmão perdido – além de Yago, menino que vivia na selva após a morte dos pais e que é encontrado por Tati quando ela se perde durante um acidente. Carolina se envolve num triângulo amoroso entre Felipe e seu irmão gêmeo Manuel, enquanto tenta resgatar Nádia, que foi adotada por uma mulher que colocou ela e a pequena Bruna para pedir esmolas. Ainda o romance proibido entre Mosca e a rica Lila, cuja mãe dela Eugênia não aceita.

Na reta final Felipe recebe uma proposta de trabalho nos Estados Unidos e viaja com Maria, Ciça e Nádia são adotadas por Gardênia e se mudam para o Canadá, Gigio e Samuca são reintegrados em suas famílias, Yago e Guido são adotados, Teresa recupera a guarda de Janjão e vai trabalhar no Rio de Janeiro, Tati se sente pronta para voltar para a casa do pai, enquanto Marian, Simão, Dina, Bernardo e Hannelore vão para o orfanato de Ernestina e Bel é integrada ao orfanato após ser resgatada por Carolina da violência doméstica que sofria.

Quinta temporada

Enquanto Carolina está viajando, a justiça ordena a penhora dos bens de Helena, foragida por seus crimes, inclusive o casarão, e a nova zeladora, Estrela, leva todos para o sítio de seu avô Tonico no interior de São Paulo. Lá as crianças precisam aprender a conviver com Rodrigo, Inês, Fabrício, Ruivo e Matheus, órfãos arrogantes e mimados que foram adotados por Tonico, mas que cresceram abandonados e sem amor na mansão, uma vez que o velho vive recluso no celeiro desde a morte da esposa. No sítio há uma gigante árvore centenária que abriga túneis subterrâneos que levam ao Bosque Encantado e ao Bosque do Terror, onde eles descobrem criaturas mágicas e vivem aventuras.

No entanto o sítio está a perigo de ser destruído por um projeto de exploração madeireira liderado por Rian, filho de Tônico, que chega com o filho Lucas e a maquiavélica noiva Cora, mãe de Talita e que está sob teste para adotar Hannelore. A volta de Carolina faz Rian se apaixonar por ela e começar a rever as coisas realmente importantes da vida, enquanto ela apresenta aos órfãos ricos o que é afeto pela primeira vez. Um triângulo se forma entre Fran, Rodrigo e o novo funcionário do sítio Yuri. Na reta final Bel e Tatu são reintegrados em suas famílias, Pata e Mosca finalmente são adotados pela famosa atriz Amanda Duarte, já Carolina e Rian se casam e adotam as últimas crianças do Raio de Luz: Fran, Zeca, Maurício, Hannelore, Neco, Lúcia e Bruna.

Exibição

Chiquititas foi a telenovela brasileira com maior número de capítulos, totalizando 787 capítulos, embora não seja considerada a mais longa da história pelo fato de ter sido interrompida entre as temporadas após o final da segunda temporada. O fato passou a acontecer após os pais dos atores mirins reinvindicarem férias para eles, que estavam trabalhando há quase 2 anos sem parar, sendo que o SBT passou a ceder 3 meses de folga a cada início de ano. Entrou no ar em 28 de julho de 1997, substituindo a mexicana Maria do Bairro. Entre 4 de janeiro e 5 de abril de 1999 foi exibida a mexicana Luz Clarita durante as férias da terceira para a quarta temporada. Entre 3 de janeiro e 24 de abril de 2000 foi exibida a mexicana O Diário de Daniela durante as férias da quarta para a quinta temporada. A exibição finalizou em 19 de janeiro de 2001, totalizando cinco temporadas e sendo substituída pela mexicana Gotinha de Amor.

Reprise

A primeira temporada foi reprisada entre 22 de novembro de 2004 e 9 de abril de 2005 às 18h30 com a intenção de fazer frente à A Escrava Isaura, na RecordTV, que havia tirado a vice-liderança do SBT. Os problemas com direitos autorais da Telefe unido ao fato de não conseguir recuperar a vice-liderança fez Chiquititas sair do ar com uma única temporada reprisada, dando lugar ao Programa do Ratinho.

Elenco

Elenco adulto

Elenco infantil e adolescente

Elenco recorrente

Participações especiais

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Música

Gravação

As músicas foram todas adaptadas em português das versões originais em espanhol de Chiquititas e gravadas por cantores profissionais dos quais não faziam parte da novela, sendo que nenhum ator mirim realmente cantou. O fato deu-se por Nilton Travesso, diretor de dramatugia da emissora na época, ter dificuldade de encontrar atores mirins que também cantassem bem. Entre os nomes que gravaram, estiveram Lais Yasmin (voz de Tati em "Mentirinhas"), Letícia Bello (voz de Maria em "Coração com Buraquinhos", Neco em "Lu-Lucita e Fran em "Crescer" e "O Que Você Fez?"), Maria Diniz (voz de Mili em "Era Uma Vez", "Mentirinhas" e "Me Passam Coisas"). Já as músicas dos atores adultos foram gravadas por eles mesmos, como Débora Olivieri e Magali Biff em "Bruxas Malvadas" e Gésio Amadeu em "O Chefe Chico", tendo como exceção apenas Alex Benn, cuja voz em "Te Encontrei" é de Caio Flávio, e Flávia Monteiro no primeiro disco, cuja voz em "Por que Deus?" e "Te Encontrei" é de Thais Saccomani. Flávia, porém, se sentiu desconfortável e solicitou que a partir do segundo álbum ela mesma gravasse as músicas.

Muitos dos certificados de ouro e platina foram recebidos em programas de televisão como o Domingo Legal, apresentado pelo apresentador Gugu Liberato. O álbum de maior sucesso da novela foi o primeiro, que vendeu mais de 1,2 milhão de cópias. Em 1999 os quatro discos lançados já totalizavam 3 milhões de cópias. De acordo com o jornal O Estado de S. Paulo, cada um dos álbuns vendeu, no mínimo, mais de 200 mil cópias no Brasil. Um VHS contendo cinco clipes da novela foi lançado em dezembro de 1998, junto com a revista oficial Chiquititas. Todos os álbuns entraram para o streaming em 2018.

Álbuns

Recepção

Produtos licenciados

Logo após sua estreia, a telenovela tornou-se extremamente popular atraindo centenas de merchandising e vendendo mais de 3 milhões de álbuns. No ano de 1998 a Revista Chiquititas promoveu um concurso de fã-clubes brasileiros das Chiquititas e o segundo ganhador foi o Chiqui-Sede, de São Paulo, que tinha como presidente Dodi Leal, hoje produtora cultural e professora de artes cênicas.

Audiência

Em termos de Ibope, era normal que os capítulos da primeira temporada chegassem a picos de 12 pontos nos primeiros dias, 17 pontos, em pouco tempo a novela chegou a registrar médias expressivas que chegavam a acima dos 18 pontos. Ao final da primeira temporada, a novela registrou médias de 17 pontos, mas progressivamente a audiência foi caindo. Já na 3ª temporada obteve 13 pontos de média, chegando a 9 pontos A audiência da quinta temporada foi derradeira para o encerramento da novela, a concorrente Uga Uga da Rede Globo, registrava 43 pontos no mesmo horário, enquanto eram registrados apenas 10. Além disso, as mexicanas Luz Clarita e O Diário de Daniela registraram maior audiência que Chiquititas, 14 e 12 pontos. Com estes resultados negativos e uma crise econômica que assolava os dois países somada ao custo do dólar, coube ao SBT decidir por não renovar o contrato com a Telefé.

Outros projetos

Musical

Após as produções musicais lançadas na Argentina, a versão brasileira também teve apresentações musicais ao vivo em seu país, com todo o elenco principal, em 1998, quando a telenovela estava na segunda temporada, o que se repetiu novamente na terceira e quarta temporada em 1999. Nesses anos, o elenco e a equipe deveriam estar em turnê por Recife, Fortaleza e Brasília, mas devido a questões orçamentais, a turnê foi cancelada e o grupo se apresentou apenas no Rio de Janeiro e São Paulo.

As Crianças mais Amadas do Brasil

Após deixarem a novela, Paulo Nigro, Gisele Frade, Renata del Bianco, Beatriz Botelho, Giselle Medeiros, Luan Ferreira, Polyana López, Janderson Ferreira e Jéssica Nigro formaram o grupo As Crianças mais Amadas do Brasil em 1999, que chegou a lançar um álbum homônimo e uma turnê, quando Thiago Oliveira e Fábio Brucci também se juntaram a eles, percorrendo o Brasil até de desfazer em 2000.

Referências


Text submitted to CC-BY-SA license. Source: Chiquititas (1997) by Wikipedia (Historical)