![Vítor Amadeu III da Sardenha Vítor Amadeu III da Sardenha](https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/4/4a/Clementi%2C_attributed_to_-_Victor_Amadeus_III.jpg/400px-Clementi%2C_attributed_to_-_Victor_Amadeus_III.jpg)
Vítor Amadeu III (Turim, 26 de junho de 1726 – Turim, 16 de outubro de 1796) foi o Rei da Sardenha de 1773 até sua morte. Era o filho mais velho do rei Carlos Emanuel III e sua terceira esposa Polixena de Hesse-Rotemburgo.
Organizou seu exército segundo o modelo prussiano, fundou a Academia de Ciências de Turim e lutou contra a Revolução Francesa, que lhe impôs o Tratado de Paris em 1796.
Além de ter copiado a obra militar de Frederico II, foi aliado ao rei da França, acolheu numerosos emigrados, entre eles o conde de Artois (1789) e esforçou-se por conter a agitação revolucionária. O exercito francês lhe tirou a Saboia e Nice, em setembro de 1792, e o jogou nos braços da Áustria. As vitórias de Napoleão Bonaparte, em 1796, obrigam-no a sair da coalizão pelo armistício de Cherasco, em 28 de abril, e a ceder a Saboia e Nice, e ainda aceitar uma guarnição francesa no Piemonte pelo Tratado de Paris de 15 de maio.
Nascido no Palácio Real de Turim, Vítor Amadeu era filho do rei Carlos Emanuel III da Sardenha e de sua segunda esposa Polixena de Hesse-Rotemburgo. Ele foi intitulado "Duque de Saboia" do nascimento até sua ascensão ao trono sardo.
Como o primogênito e príncipe-herdeiro do casal real, o nascimento de Vítor Amadeu foi muito comemorado. Seu pai havia tipo um filho varão com sua primeira esposa Ana Cristina de Sulzbach, mas o mesmo faleceu aos dois anos de idade, em 1725.
A educação do herdeiro sardo, com especial ênfase no militarismo, foi confiada a Gerdil Giacinto Sigismondo; ao longo de sua vida, Vítor Amadeu manteve grande interesse acerca do militarismo. Quando um jovem príncipe, ele estava cercado por intelectuais e ministros, muitos dos quais adquiriram cargos durante o seu reinado. No privado ele era um conservador e religioso assíduo e mantinha-se longe da vista do grande público. Seu pai o considerava inadequado para o trono.
Considerado de natureza afável, Vítor Amadeu era estimado por seu povo por sua generosidade.
Vítor Amadeu se casou com a infanta espanhola Maria Antônia de Bourbon (1729-1785), filha mais nova do rei Filipe V e Isabel de Parma; Maria Antônia outrora havia sido considerada como uma noiva em potencial para o príncipe-eleitor da Saxônia e o delfim da França.
O casamento foi arranjado pelo meio-irmão mais velho de Maria Antônia, o rei espanhol Fernando VI, numa tentativa de estreitar os laços entre os reinos da Espanha e Sardenha, inimigos durante a Guerra de Sucessão Austríaca. A cerimônia matrimonial teve lugar em 31 de maio de 1750 na cidade de Oulx. Foi um casamento feliz que gerou doze filhos e Maria Antônia tinha alguma influência sobre Vítor Amadeu.
Deixou ainda um filho bastardo:
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