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Marcos Palmeira


Marcos Palmeira


Marcos Palmeira de Paula (Rio de Janeiro, 19 de agosto de 1963) é um ator e empresário rural brasileiro. Oriundo de uma família de artistas, iniciou a carreira na infância, consolidando-se profissionalmente a partir da década de 1980 no cinema e na televisão.

A partir da década de 1990, começa a se destacar na televisão devido ao sucesso como o Tadeu em Pantanal (1990), conquistando personagens de grande destaque como João Pedro em Renascer (1993), João Coragem em Irmãos Coragem (1995), Chico Mota em Andando nas Nuvens (1997) e Guma em Porto dos Milagres (2001), além da série Mandrake (2005–07).

No cinema, destacou-se em 1988 no papel de Alpino em Dedé Mamata, recebendo o Kikito de Ouro de 'Melhor Ator Coadjuvante' pelo Festival de Gramado, recebendo o prêmio novamente após dois anos pela sua atuação em Barrela: Escola de Crimes, desta vez pela categoria de 'Melhor Ator'. Além disso, no longa Anahy de las Misiones, no qual deu vida a um dos filhos da personagem principal, foi eleito 'Melhor Ator' pelo Festival de Brasília. Posteriormente, interpretou o personagem principal em Villa-Lobos - Uma Vida de Paixão.

Biografia

Família

O pai de Marcos Palmeira é o diretor José Viana de Oliveira Paula (Zelito Viana), filho de Francisco Anysio de Oliveira Paula e de Haydee Viana. Francisco e Haydee são também pais de Francisco Anysio de Oliveira Paula Filho (Chico Anysio) e de Maria Lupicinia Viana de Paula (Lupe Gigliotti) Palmeira tem como primos os atores Bruno Mazzeo e Nizo Neto e as atrizes Cininha de Paula e sua filha Maria Maya. Zelito é um dos mais renomados diretores de cinema. Fundou junto com Glauber Rocha a Mapa Filmes, empresa que dirige até hoje. Marcos foi casado com a diretora artística Amora Mautner, com quem tem uma filha - Júlia. Betse de Paula, irmã de Marcos, é diretora de cinema de filmes como o O Casamento de Louise e Vendo ou Alugo, pelo qual ganhou prêmio de melhor direção no Festival de Recife.

Já a mãe do ator é a produtora Vera Maria Palmeira de Paula (conhecida por Vera de Paula), que por sua vez é filha do advogado nascido no Sergipe: Sinval Palmeira, deputado estadual do Rio de Janeiro cassado pela ditadura militar,

Outros projetos

Marcos é produtor de alimentos orgânicos (sem uso de agrotóxicos) na região serrana do estado do Rio de Janeiro, em Teresópolis. Os produtos da Fazenda Vale das Palmeiras são encontrados nos supermercados da Zona Sul e em pequenos comércios naturais, todos no Rio de Janeiro. Como consultor, presta assistência em diversos projetos de alimentação orgânica espalhados pelo Brasil, inclusive a implantação do projeto PAIS – Produção Agrícola Integrada Sustentável, na aldeia Xavante de São Pedro, Onça Preta e Parinaíba, na Reserva Parabubure no Mato Grosso.

Desde Junho de 2008, Marcos Palmeira apresenta um programa semanal na TV Cultura chamado A'Uwe. A'Uwe vai ao ar todos os domingos, às 17h, e é o único espaço da televisão brasileira 100% dedicado aos índios. Em sua adolescência, Marcos Palmeira conviveu com índios Xavantes e foi batizado por eles como Tsiwari, que significa "sem medo". Desse intercâmbio cultural, Marcos trouxe na bagagem a percepção de coletividade e muitas outras referências. Em 2003, Marcos Palmeira recebeu um pedido de socorro de um cacique Xavante que havia conhecido 20 anos antes: os índios das aldeias São Pedro e Onça Preta, na Terra Indígena de Parabubure, no estado do Mato Grosso, estavam em sérias dificuldades e queriam conhecer e iniciar o cultivo orgânico de alimentos. Desejavam também divulgar suas tradições, para que as pessoas nas cidades entendessem a importância de manter a cultura de cada povo indígena do Brasil. A preparação durou 1 ano e, em 2004, Marcos liderou uma expedição composta por amigos de várias áreas de atuação e, por 15 dias, essa equipe viveu com os índios xavantes daquelas aldeias. Dessa vivência nasceu o documentário Expedição A’Uwe - A Volta de Tsiwari, que 4 anos mais tarde, deu origem à série A’Uwe na tela da TV Cultura. Em cada programa, Marcos leva ao grande público documentários feitos por índios e não-índios que mostram rituais, conflitos, tradições e histórias sobre as diferentes etnias indígenas. O programa também tem um site e um blog sobre o tema indígena.

Carreira

Na televisão

Iniciou sua trajetória em 1975 no especial O Menino Atrasado, da TVE Brasil. Posteriormente, retornou a televisão no início da década de 1980 na Rede Globo ao participar do humorístico Chico Anysio Show, obra do seu tio Chico Anysio. Nos três anos posteriores, concluiu a década ao fazer participação na telenovela Roda de Fogo como o rapaz que socorreu Renato, além de viver Creonte na primeira fase de Mandala e Mário Sérgio em Vale Tudo. Na década de 1990, interpretou Tadeu na telenovela Pantanal e Solon na minissérie Desejo, além de atuar em minissérie francesa Les Cavaliers aux Yeux Verts. Em 1991, viveu Caio (em 1899) e Lúcio em Amazônia, da Rede Manchete.

Em 1993, participou da telenovela Renascer como João Pedro. Nos dois anos seguintes, foi Cirino na minissérie Memorial de Maria Moura e João Coragem em Irmãos Coragem. Em 1996, esteve na obra A Vida como Ela é.. e A Comédia da Vida Privada como Dionísio no episódio "A próxima atração", além de atuar como Valentim em Salsa e Merengue. Concluiu o decênio na pele de Alexandre em Torre de Babel e Chico Mota em Andando nas Nuvens.

Em 2000, interpretou Francisco Hodges na telenovela Esplendor e, no ano seguinte, foi o pescador Guma em Porto dos Milagres. Em 2002, esteve na série Brava Gente como o assaltante Bolado, em Coração de Estudante como Júlio Rosa e em Esperança como Zequinha. Nos quatro anos seguintes, atuou como o produtor de cinema Fernando Amorim em Celebridade, Bob Camargo no especial Histórias de Cama e Mesa, Gilberto em Belíssima e participou da série Cilada. Concluiu esta década atuando na série Mandrake como doutor Paulo Mendes, além de viver Bento em Três Irmãs, Renato em Casos e Acasos e Gustavo Brandão na telenovela Cama de Gato.

No início da década de 2010, esteve na série As Brasileiras como Anderson no episódio "A Justiceira de Olinda" e como empresário Fernando em "A De Menor do Amazonas"; interpretou Sandro Barbosa na telenovela Cheias de Charme e voltou com o papel de doutor Paulo Mendes em Mandrake. Em 2013, foi Augustão na minissérie O Canto da Sereia e Seu Cazuza em Saramandaia. No ano seguinte, deu vida ao delegado Nuno Pedroso em O Rebu, além de viver Raul em A Segunda Vez. Em 2015, foi Aderbal em Babilônia e, no ano seguinte, atuou como Honório Alves na série E Aí... Comeu?, do canal de televisão Multishow; e como Cícero em Velho Chico. Em 2017, esteve na pele de Toni em Os Dias Eram Assim e, posteriormente, foi apresentador do Manual de Sobrevivência para o Século XXI. Encerrou o decênio na telenovela A Dona do Pedaço como Amadeu e na série A Divisão como delegado Benício.

No cinema

Estreou nas telonas em 1968 fazendo participação em Copacabana Me Engana. Posteriormente, só retornaria ao cinema no início da década de 1980 nos longas Garota Dourada e Memórias do Cárcere. No ano seguinte, integrou o elenco da curta-metragem S.O.S. Brunet. Em 1986, esteve em cartaz nas obras A Cor do Seu Destino como Raul; Fulaninha como Rubinho; e esteve no elenco de Trancado por Dentro, formado por atores consagrados como Fernanda Montenegro e Paulo Gracindo. No ano seguinte, esteve nas telonas como Marcelinho em Leila Diniz como Hippie; participou da obra Romance da Empregada e atuou como Jacaré em Um Trem para as Estrelas. Sua consagração, no entanto, só ocorreria em 1988, ao interpretar Alpino em Dedé Mamata, recebendo o Kikito de Ouro de 'Melhor Ator Coadjuvante' no Festival de Gramado. No mesmo ano, concluiu o decênio atuando na curta-metragem Por Dúvidas das Vias como Rapaz da Xerox.

Na década de 1990, iniciou no filme Barrela: Escola de Crimes, ganhando pela segunda vez o Kikito de Ouro no Festival de Gramado, mas sendo a primeira na categoria como 'Melhor Ator'. Além disso, também participou do Stelinha como Eurico. Em 1991, viveu Eduardo Vicente Castelo em Vai Trabalhar, Vagabundo II: a Volta e, quatro anos mais tarde, encarnou na pele de Pedro I na obra Carlota Joaquina, Princesa do Brazil. Posteriormente, foi Edgar em Buena Sorte e um rapaz jovem em O Amor Está no Ar. Em 1997, ao interpretar um dos filhos de Anahy no longa Anahy de las Misiones, foi eleito 'Melhor Ator' pelo Festival de Brasília, sendo uma conquista inédita nesta premiação. Concluiu o milênio como Julinho em Como Ser Solteiro.

Na década de 2000, interpretou o personagem principal ainda jovem no filme Villa-Lobos - Uma Vida de Paixão e, no ano seguinte, foi Bugre em O Casamento de Louise. Em 2003, atuou com Bento em Dom e participou do curta-metragem Oswaldo Cruz - O Médico do Brasil no papel principal. Posteriormente, foi ele mesmo no documentário Expedição A’Uwe - A Volta de Tsiwari. Em 2007, esteve presente no documento O Tablado e Maria Clara Machado, além de viver Zé Araújo em O Homem Que Desafiou o Diabo. Concluiu a década nos papéis de Thales em A Mulher do Meu Amigo, foi Batavo em Quase um Tango... e Bela Noite para Voar como o político Carlos Lacerda.

Na década de 2010, viveu Honório em E Aí... Comeu? e Jorge em Vendo ou Alugo. Em 2014, atuou nos longas Os Homens São de Marte... e É pra lá que Eu Vou e A Noite da Virada como Tom e Mario, respectivamente. Dois anos mais tarde, emprestou sua voz para o personagem Balu em Mogli - O Menino Lobo. Em 2018, interpretou Tom Rodrigues em Minha Vida em Marte. Encerrou a década nas obras Boca de Ouro como personagem homônimo; A Divisão como Benício; foi protagonista em O Barulho da Noite como Agenor e Intervenção como Major Douglas. Em 2020, anunciou que está gravando um especial de Natal com a produtora de vídeos Porta dos Fundos.

Filmografia

Televisão

Cinema

Internet

Audiolivros


Teatro

Prêmios e indicações

Referências

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Ligações externas

  • Marcos Palmeira. no IMDb.
  • «Marcos Palmeira». no Memória Globo 


Text submitted to CC-BY-SA license. Source: Marcos Palmeira by Wikipedia (Historical)