Aller au contenu principal

Metro do Porto


Metro do Porto


O Metro do Porto é a rede de transporte público ferroviária metropolitana da cidade portuguesa do Porto e da sua área metropolitana, servindo mais de 1 milhão de habitantes repartidos por oito municípios. É a rede de metro mais extensa de Portugal, e a 13.ª mais extensa da União Europeia, com 70,1 quilómetros em 2024.

A rede tem 6 linhas de metropolitano e um total de 85 estações, distribuídas por 70,1 km de linhas comerciais duplicadas, maioritariamente à superfície, com 9,5 km da rede soterrada.

Mais de 70 milhões de passageiros foram transportados pela Metro do Porto em 2019, atigindo assim um novo recorde histórico de procura.

Em 2023, contabilizando 21 de anos de operação, a Metro do Porto tinha transportado mais de mil milhões de passageiros, desde que entrou em funcionamento.

História

Tratou-se de uma iniciativa lançada no primeiro mandato do então presidente da Câmara Municipal do Porto, Fernando Gomes e por sua iniciativa. A primeira linha do Metro do Porto — ligando Senhor de Matosinhos à estação da Trindade (linha A) — foi inaugurada no dia 7 de Dezembro de 2002 pelo então primeiro-ministro Durão Barroso, circulando em regime experimental no final desse ano. Nesta primeira fase, a rede possuía apenas 11,8 km e 18 estações, todas de superfície, sendo o antigo túnel ferroviário da Lapa, reconvertido para a rede do metro, o único percurso subterrâneo. A 5 de Junho de 2004, a linha foi estendida até ao Estádio do Dragão, pronta para o Campeonato Europeu de Futebol, o Euro 2004, que decorreu nesse ano em Portugal. A rede ganhou 3,8 km de linha e 5 novas estações no centro do Porto, em túnel subterrâneo aberto propositadamente para o metro.

Em 13 de Março de 2005, abriu o primeiro troço da segunda linha, a linha B, aumentando a rede em quase 7 quilómetros e 5 novas estações de superfície, ligando Pedras Rubras, a partir da Estação da Senhora da Hora já existente para a linha A, ao Estádio do Dragão. Esta nova linha usa o canal ferroviário da Linha da Póvoa, aberto no século XIX, e que ligava a Póvoa de Varzim ao Porto. Uma outra nova linha, a Linha C, abriu meses depois no dia 30 de Julho chegando até ao centro da cidade da Maia, o que significou um novo aumento de 6 km de linha e 6 novas estações de superfície, parte da linha C, foi construída no antigo canal da linha ferroviária da Trofa.

A Linha D (amarela) abriu no dia 18 de Setembro de 2005 e liga o centro de Vila Nova de Gaia ao extremo Norte do concelho do Porto, junto ao pólo universitário. Abrindo 5,7 km de rede e dez novas estações, quase todas elas subterrâneas. Existiram sérios constrangimentos nas escavações do túnel da linha D no centro do Porto que atrasou a abertura desta linha. A linha obrigou à construção de uma nova travessia rodoviária sobre o Douro — a Ponte do Infante — uma vez que o tabuleiro superior da Ponte D. Luís teve de ser fechado ao trânsito automóvel e convertido para o metro. Em 10 de Dezembro, a linha estendeu-se mais 804 metros em Vila Nova de Gaia, abrindo também uma nova estação (João de Deus). Nesta data estava prevista também a abertura das estações IPO e Hospital de São João. No entanto, devido a problemas de segurança levantados pela Escola Superior de Enfermagem do Porto (São João) (os carris do metro passam a apenas 50 cm dos portões desta faculdade), o governo decidiu suspender a abertura até que todas as questões de segurança fossem ultrapassadas.

Após vários e longos adiamentos, a abertura oficial do troço principal da linha Vermelha até à Póvoa de Varzim abriu a 18 de Março de 2006, aumentando a rede em mais de 17,2 km e 15 novas estações. Com a abertura foi inaugurado um novo tipo de serviço, o expresso, ao mesmo tempo foi lançada a Metro TV — uma TV interna da rede — e os utentes organizam-se no MUT-AMP (Movimento dos Utentes de Transportes da Área Metropolitana do Porto), movimento no qual foi integrada a CULP (Comissão de Utentes da Linha da Póvoa), comissão que já se encontrava activa desde o início da construção da rede de metropolitano. O cartão Andante Gold também se alterou, passando a ser possível carregá-lo em máquinas multibanco e tendo duas modalidades: o normal e o social (com descontos até 50%) que, apesar de terem sido feitas por pressão dos utentes da linha da Póvoa, ficaram disponíveis para os utentes de toda a rede.

Em 31 de Março, entraram em operação o segmento entre as Estações Fórum Maia e ISMAI da Linha C (4,5 km e 4 novas estações) e o segmento entre as Estações Pólo Universitário e Hospital de São João (1,2 km) da Linha D, com pequenos melhoramentos para o acesso à Escola Superior de Enfermagem.

Em 27 de Maio, em cerimónia presidida pelo primeiro-ministro, José Sócrates, considerou-se concluída a primeira fase da rede, com a entrada em funcionamento da linha Violeta (linha E), que passou a ligar a Baixa do Porto ao Aeroporto Francisco Sá Carneiro, sendo a primeira rede de metropolitano em Portugal a fazer tal tipo de ligação e a segunda na Península Ibérica. Esta nova linha usa o canal da linha B, acrescentando apenas 1.480 m e 3 novas estações.

O Metro tem conseguido uma adesão significativa por partes dos utentes em especial no troço Trindade-Senhora da Hora, mas também na Linha Amarela; muito devido ao tempo de espera ser bastante reduzido, muitas vezes na ordem dos 4 minutos ou menos, à articulação com a rede STCP e aos empreendimentos construídos junto das linhas da rede por toda a área metropolitana. Em 2006, após a conclusão de todas as expansões de rede da primeira fase, o metro conseguiu um aumento de 109,1% no número de utentes, chegando perto dos 40 milhões de passageiros.

Entretanto, a Linha D teve dois prolongamentos a sul com a abertura da estação D. João II, a 26 de Maio de 2008, e da estação de Santo Ovídio, a 15 de Outubro de 2011.

A 2 de Janeiro de 2011 abre a linha F (laranja) e a última linha construída até hoje, faz a ligação entre a estação Estádio do Dragão e Fânzeres, em Gondomar.

Bilhética

O Metro do Porto usa um cartão com chip chamado Andante que é intermodal, podendo ser usado noutras transportadoras da Área Metropolitana do Porto, como STCP ou CP. A adopção deste cartão fez do Metro do Porto a primeira infraestrutura de transportes públicos no mundo a usar bilhetes de baixo-custo sem contacto, podendo o utente manter o cartão na bolsa ou na carteira tendo unicamente que a passar pelo scanner para validar a viagem.

Existem três versões do bilhete: o Andante azul, o Andante prateado e a aplicação Anda:

  • O Andante azul é um bilhete para viagens ocasionais e necessita de ser carregado com um determinado número de viagens, se forem carregadas 10 viagens, uma é oferecida.
  • O Andante prateado é uma assinatura mensal que permite um número ilimitado de viagens durante um mês, podendo este ser carregado numa caixa multibanco.
  • A Aplicação Anda substitui os cartões físicos, otimizando todas as viagens efetuadas ao longo do mês de forma a que o utente pague o menor valor possível. Disponível para dispositivos Android com a versão 5.0 ou superior equipados com NFC e Bluetooth.

O sistema do Metro do Porto funciona por zonas, sendo que o preço mais baixo a pagar é o de duas zonas, mesmo que se viaje apenas dentro de uma zona.

Frota

O Metro do Porto dispõe de um total de 102 unidades “VLT” de dois tipos; Eurotram e Traintram, ambos do modelo Flexity, da Bombardier. São bidirecionais, tripulados por um condutor em cabina segregada, com piso rebaixado e vastas janelas, em libré amarela e preta. Em termos da sua capacidade e desempenho são mais pesados que os equivalentes de Almada (MTS) e de Lisboa (Carris).

Flexity Outlook/Eurotram (MP001 a MP072)

Em 2002 entraram ao serviço 72 unidades Flexity Outlook Eurotram, da marca ADtranz — esta fora já adquirida pela Bombardier em 2001, mas estava ainda a satisfazer a encomenda do Metro do Porto, anterior a esta data. Esta série foi manufaturada na fábrica Sorefame da Amadora (entretanto extinta), tendo seguido para o Porto por via rodoviária, em veículos pesados preparados para o efeito.[carece de fontes?]

Cada composição mede 35 m de comprimento por 265 cm de largura, e pode atingir os 80 km/h; o piso é 100% rebaixado, tendo 80 assentos e espaço para 136 passageiros em pé. Estão numerados de MP-001 a MP-072.[carece de fontes?]

Flexity Swift/Traintram (MP101 a MP130)

Em 2010 começaram a circular 30 exemplares do Flexity Swift (também Bombardier) — veículos mais pesados, escolhidos para as circulações mais longas e/ou com paragens mais espaçadas (linhas B+Bx e C). São constituídos por três segmentos articulados, tendo o do meio dois bogies; medem no total 37 m de comprimento por 265 cm de largura, com velocidade máxima de 100 km/h; tem lugar para 100 passageiros sentados e 148 em pé num habitáculo de piso rebaixado em 70%. Estão numerados de MP-101 a MP-130.[carece de fontes?]

CRRC Tram (MP201 a MP218)

Em 2020 foram adquiridos mais 18 veículos pelo preço de 49,6 milhões de euros, sendo que a primeira unidade esperada em dezembro de 2022 e as restantes até ao fim de 2023. Estes novos veículos serão vocacionados para linhas urbanas (do tipo eurotram) ao qual o fabricante chinês C.R.R.C. Tangshan foi o escolhido, no relatório preliminar, para o fornecimento desses novos veículos. Estas unidades chegarão a tempo da conclusão da expansão da Linha Amarela. Com 35m de comprimento e especial foco na acessibilidade, estas carruagens apresentam sete portas duplas em cada lado, mais do que uma do que as seis portas do Eurotram e mais três portas do que as quatro disponíveis no Traintram.

Está ainda planeado o lançamento de um novo concurso em 2023 para a compra de 22 novas unidades, havendo ainda a opção de comprar mais 10 adicionais, que deverão chegar até ao final de 2025, a tempo da abertura da Linha Rubi.

Automotoras a diesel da fase de transição

Antes da conversão da rede de caminhos-de-ferro de via estreita para a nova rede de metro, e também durante a fase de transição, parte da frota de automotoras diesel de via estreita da C.P. - Comboios de Portugal esteve ao serviço da Metro do Porto SA. As automotoras da série CP 9600 da Alstom e CP 9630 da Sorefame/ABB realizaram serviço entre Trindade e Senhora da Hora e nas Linhas do Porto à Póvoa (Senhora da Hora - Póvoa de Varzim) e de Guimarães (Senhora da Hora - Trofa). Durante esta operação de transição, as automotoras da CP tiveram o logótipo da CP substituído por uma placa com a mensagem "Ao Serviço da Metro do Porto, SA". A frota de automotoras CP 9600 foi resguardada no Parque Oficinal de Guifões até serem vendidas em segunda mão para os Camarões e Argentina, enquanto que as automotoras CP 9630 foram transferidas para a Linha do Vouga.[carece de fontes?]

Rede

A rede do Metro do Porto, apesar de comercialmente explorada em 6 linhas e 7 serviços, consiste topologicamente num tronco de via longitudinal (onde circulam as Linhas A+B+C+E+F) com uma via que o cruza transversalmente (para a Linha D) e um ramal de ligação sem serviço comercial (Túnel J); no lado oeste deste cruzamento quatro ramificações entroncam sucessivamente no tronco principal, o qual apresenta uma intraestrutura mais pesada na parte central, atravessada por trânsito ferroviário mais intenso.

A bitola da via é de 1435 mm (bitola internacional), sendo de carril de ranhura, embutido no pavimento, onde corre em ruas e estradas (mesmo quando em regime de faixa reservada), e de carril ferroviário simples, onde corre em via exclusiva segregada, mormente nos troços subterrâneos.

A alimentação é de 750 V em corrente contínua. É feita, como habitual neste tipo de transporte, por cabo metálico nu suspenso sobre a via.

Tanto a bitola como a eletrificação são compatíveis com os centenários “elétricos” dos S.T.C.P., ainda que as duas redes sejam desconexas. Esta compatibilidade não pode ser explorada comercialmente dadas outras diferenças, menores, das exigências das respetivas frotas: Declives, raios de curva, perfil, e encaixe do mecanismo de colecção na fiação.

Linhas e estações

** Prolongamento da Linha C de ISMAI até Muro abertura prevista até 2030.


Estádio do Dragão ↔ Senhor de Matosinhos

Nome popular: Linha de Matosinhos (não confundir com o extinto Ramal de Matosinhos).
Tempo de viagem: 41 min.
Melhor frequência: 12 min.

Estádio do Dragão
Campanhã
Heroísmo
Campo 24 Agosto
Bolhão
Trindade
Lapa
Carolina Michaelis
Casa da Música
Francos
Ramalde
Viso
Norte Shopping / Sete Bicas
Senhora da Hora
Vasco da Gama
Estádio do Mar
Pedro Hispano
Parque Real
Câmara Matosinhos
Matosinhos Sul
Brito Capelo
Mercado
Senhor de Matosinhos


Estádio do Dragão ↔ Póvoa de Varzim

Nome popular: Linha da Póvoa (recupera parte do traçado da extinta Linha da Póvoa).
Tempo de viagem: 63 min.
Melhor frequência: 30 min.

Estádio do Dragão
Campanhã
Heroísmo
Campo 24 Agosto
Bolhão
Trindade
Lapa
Carolina Michaelis
Casa da Música
Francos
Ramalde
Viso
Norte Shopping / Sete Bicas
Senhora da Hora
Fonte do Cuco
Custóias
Esposade
Crestins
Verdes
Pedras Rubras
Lidador
Vilar do Pinheiro
Modivas Sul
Modivas Centro
VC Fashion Outlet / Modivas
Mindelo
Espaço Natureza
Varziela
Árvore
Azurara
Santa Clara
Vila do Conde
Alto de Pega
Portas Fronhas
São Brás
Póvoa de Varzim


Estádio do Dragão ↔ Póvoa de Varzim

Serviço Expresso
Tempo de viagem: 55 min.
Melhor frequência: 30 min.

Estádio do Dragão
Campanhã
Heroísmo
Campo 24 Agosto
Bolhão
Trindade
Lapa
Carolina Michaelis
Casa da Música
Francos
Ramalde
Viso
Norte Shopping / Sete Bicas
Senhora da Hora
Pedras Rubras
VC Fashion Outlet / Modivas
Mindelo
Varziela
Vila do Conde
Portas Fronhas
Póvoa de Varzim


Campanhã ↔ ISMAI

Nome popular: Linha da Maia (recupera parte do traçado da Linha de Guimarães).
Tempo de viagem: 42 min.
Melhor frequência: 15 min.

Campanhã
Heroísmo
Campo 24 Agosto
Bolhão
Trindade
Lapa
Carolina Michaelis
Casa da Música
Francos
Ramalde
Viso
Norte Shopping / Sete Bicas
Senhora da Hora
Fonte do Cuco
Cândido dos Reis
Pias
Araújo
Custió
Parque Maia
Fórum Maia
Zona Industrial
Mandim
Castêlo da Maia
ISMAI
Ribela (2028)
Muro (2028)


Hospital São João ↔ Vila d’Este

Nome popular: Linha de Gaia.
Tempo de viagem: 32 min.
Melhor frequência: 5 min.

Hospital de São João
IPO
Pólo Universitário
Salgueiros
Combatentes
Marquês
Faria Guimarães
Trindade
Aliados
São Bento
Jardim do Morro
General Torres
Câmara Gaia
João de Deus
D. João II
Santo Ovídio
Manuel Leão
Hospital Santos Silva
Vila d’Este


Estádio do Dragão ↔ Aeroporto

Nome popular: Linha do Aeroporto.
Tempo de viagem: 37 min.
Melhor frequência: 15 min.

Estádio do Dragão
Campanhã
Heroísmo
Campo 24 Agosto
Bolhão
Trindade
Lapa
Carolina Michaelis
Casa da Música
Francos
Ramalde
Viso
Norte Shopping / Sete Bicas
Senhora da Hora
Fonte do Cuco
Custóias
Esposade
Crestins
Verdes
Botica
Aeroporto


Fânzeres ↔ Senhor de Matosinhos

Nome popular: Linha de Rio Tinto.
Tempo de viagem: 58 min.
Melhor frequência: 12 min.

Fânzeres
Venda Nova
Carreira
Baguim
Campainha
Rio Tinto
Levada
Nau Vitória
Nasoni
Contumil
Estádio do Dragão
Campanhã
Heroísmo
Campo 24 Agosto
Bolhão
Trindade
Lapa
Carolina Michaelis
Casa da Música
Francos
Ramalde
Viso
Norte Shopping / Sete Bicas
Senhora da Hora
Vasco da Gama
Estádio do Mar
Pedro Hispano
Parque Real
Câmara Matosinhos
Matosinhos Sul
Brito Capelo
Mercado
Senhor de Matosinhos


Casa da Música ↺ São Bento

Nome popular: Linha Rosa.
Tempo de viagem: 5 min.
Melhor frequência: 3 min.

Casa da Música
Galiza (2025)
Hospital Santo António (2025)
São Bento


Casa da Música ↔ Santo Ovídio

Nome popular: Segunda linha de Gaia.
Tempo de viagem: 20 min.
Melhor frequência: 3 min.

Casa da Música
Campo Alegre (2026)
Arrábida (2026)
Candal (2026)
Rotunda (2026)
Devesas (2026)
Soares dos Reis (2026)
Santo Ovídio

BRT (Metrobus)

L1
Casa da Música ↔ Império

Nome popular: Metrobus
Tempo de viagem: 12 min.
Melhor frequência: 10 min.

Império (2024)
João de Barros (2024)
Serralves (2024)
Pinheiro Manso L2 (2024)
Bessa (2024)
Guerra Junqueiro (2024)
Casa da Música (2024)

L2
Casa da Música ↔ Anémona

Nome popular: Metrobus
Tempo de viagem: 17 min.
Melhor frequência: 10 min.

Anémona (2024)
Castelo do Queijo (2024)
Nevogilde (2024)
Garcia da Horta (2024)
Antunes Guimarães (2024)
Pinheiro Manso L1 (2024)
Bessa (2024)
Guerra Junqueiro (2024)
Casa da Música (2024)

L3
Muro ↔ Paradela

Nome popular: Metrobus
Tempo de viagem: - min.
Melhor frequência: - min.

Paradela (2028)
Trofa Sul (2028)
Pateiras (2028)
Bougado (2028)
Serra (2028)
Muro (2028)

Futuro

Encontram-se neste momento em execução dois projectos e quatro em estudo para a expansão da rede do metro:

• Ligação de metrobus entre a Casa da Música, Marechal Gomes da Costa a Praça do Império (Porto) e Casa da Música à Praça da Cidade do Salvador em Matosinhos. Estas ligações terão doze paragens ao longo dos seus 10,2 quilómetros de extensão e deverá ficar pronta até meios de 2024. Serão comprados 12 autocarros a hidrogénio.

• Ligação de metrobus entre a freguesia de Muro e Paradela na Trofa.

Custos gerais

O Metro do Porto teve um custo médio por quilómetro de 16 milhões de Euros.

Polémicas

Alguns utentes têm uma visão da Metro do Porto sugerindo que é demasiado lento, demasiado caro e não pensado para servir as populações na sua origem.[carece de fontes?]

Contas do Metro

A Inspecção-Geral das Finanças concluiu em Junho de 2005 uma auditoria às contas da primeira fase do MP, tendo apurado um desvio financeiro de 140% (1,5 mil milhões de euros). Tal levou os ministros das Finanças e Obras Públicas a congelarem a segunda fase de obras. A situação deverá ser revista em Outubro de 2006, bem como o equilíbrio de forças entre o governo central e as autarquias metropolitanas do Porto.

Hospital São João

Uma secção da linha Amarela construída perto das universidades e do Hospital de São João tem causado grande polémica. O hospital, a Faculdade de Medicina e a Escola Superior de Enfermagem do Porto são contra o metro passar a ser à superfície numa zona tão congestionada de gente e veículos. Esta linha circula no centro da cidade em túneis, surgindo à superfície precisamente nesta área.

O Metro passa exatamente à entrada da Escola Superior de Enfermagem que fica dentro do espaço do Hospital de São João, tal como a Faculdade de Medicina; o Metro circunda parte destes edifícios. Em 18 de Setembro, apenas a estação do Pólo Universitário (mais a sul) abriu, ficando para mais tarde a abertura das estações do IPO e do Hospital de São João.

No entanto, o impasse entre o Metro e o complexo de escolas de saúde e Hospital permaneceu e levou a que o governo não autorizasse a abertura daquela secção de linha. Por outro lado, os utentes da Linha Amarela, linha que se tem provado central para a rede do Metro tinham pedido a abertura dessas estações. Para resolver o problema, o metro procedeu ao recuo dos muros da Escola de Enfermagem e abriu o restante da linha no final do mês de Março. Para revolver a questão, o governo sugeriu uma nova linha subterrânea ligando a Senhora da Hora ao Hospital de São João enterrando desta forma as estações do hospital de São João e IPO.

Primeira fase incompleta

Apesar da primeira fase ter sido declarada como completa, várias secções das linhas previstas para a primeira fase ficaram por concluir, nomeadamente, ISMAI - Trofa na linha C e Póvoa de Varzim - Barreiros na Linha B. Estas fases de desenvolvimento do metro foram bloqueadas pelo governo após a auditoria às contas, o que teve repercussões a nível local. A Trofa, anteriormente com duas linhas de comboios (linha do Minho e linha de Guimarães), viu a linha de Guimarães ser desactivada para alegadamente ser transformada em linha de metro, o que para já ainda não aconteceu devido à indefinição se a nova linha deveria ser em via dupla ou única. Gaia, o município mais populoso, ficou-se com apenas seis estações e a Póvoa de Varzim ficou com uma estação às portas da cidade.

Linha da Póvoa

Aquando do lançamento da linha B, a Comissão de Utentes da Linha da Póvoa (CULP) (nome comum para a Linha B ou vermelha) discordou com os tempos de viagem entre a Póvoa de Varzim e o Porto e o aumento elevado dos passes entre 56,8% e 96% (estudantes e idosos). Para responder a esta problemática, foram criados os passes sociais com reduções de 47% e 25% para reformados e estudantes, respectivamente. Ainda assim houve um aumento na ordem dos 50%, relativamente ao serviço de comboio.

Para contrariar os tempos, que no serviço normal, são mais demorados que o comboio fazia mesmo em meados do século XX, foi criado o serviço Expresso entre a Póvoa de Varzim e o Porto com tempos de viagem relativamente melhores. A ligação entre a Póvoa de Varzim e a Trindade, com veículos Eurotram, é de 53 minutos em serviço normal e de 44 minutos em expressos regulares de hora a hora, contrariando os 53 a 55 do serviço do comboio. O serviço expresso mostrou-se insuficiente e em meados de Março de 2009, a empresa passou a oferecer o serviço duas vezes por hora.

Para diminuir ainda mais os tempos e aumentar o conforto, foram adjudicados novos veículos, do género tram trains que estão a circular desde 2010. Estes veículos, embora aptos para circular em toda a rede (exceto na Linha A (Matosinhos), onde teriam de circular com uma velocidade muito reduzida nas curvas), irão ser utilizados preferencialmente nas linhas mais longas, como a Linha da Póvoa e a Linha do ISMAI (Maia). Estes novos veículos vão também oferecer mais lugares sentados.

Referências

Ligações externas

  • «Página oficial do Metro do Porto» 
  • «Andante» 
  • «Blog da CULP». (linha da Póvoa) 
  • «Metro do Porto - inclui fotos, noticias entre outros» 
  • «Grupo de Fotografias do Metro do Porto do Flickr» 
  • «Página com fotografias sobre o Metro do Porto, no sítio electrónico Railpictures» (em inglês) 
  • «Infografia sobre a expansão do Metro do Porto (JN)» 
  • «Linha de Gondomar» (PDF) 
  • «Mapa da Rede do Metro» (PDF) 

Text submitted to CC-BY-SA license. Source: Metro do Porto by Wikipedia (Historical)



ghbass