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Leandra Leal


Leandra Leal


Leandra Rodrigues Leal Braz e Silva (Rio de Janeiro, 8 de setembro de 1982) é uma atriz, autora, diretora, produtora e cantora brasileira. Ela ganhou vários prêmios como atriz, incluindo três Grande Otelo, um Prêmio APCA, dois Kikitos do Festival de Gramado, além de ter sido indicada a dois Prêmio Platino, uma delas como roteirista.

Biografia

É neta do produtor cultural Américo Leal e filha da atriz Ângela Leal. Filha única, ela perdeu o pai quando tinha 12 anos – o advogado Julio Braz sofreu complicações ligadas ao coração. Desde então, cresceu ao lado da mãe e de seus amigos artistas. Conviveu com figuras como Dias Gomes e Grande Otelo. Assume ter sido influenciada pela mãe na escolha da carreira, pois desde muito pequena conviveu no meio artístico e fascinou-se pela arte de interpretar. Casou-se em 2003 com o cantor pernambucano José Paes de Lira, o Lirinha, com quem terminou em 2010. Seu segundo matrimônio ocorreu com o ativista e gestor cultural Alê Youssef, com quem foi casada de 2010 a 2018. Juntos, após três anos e oito meses na fila de espera, conseguiram, em dezembro de 2016, adotar uma menina, a qual batizaram de Júlia Leal Youssef. A criança nasceu em 2014. Em entrevistas revelou ser consciente das dificuldades enfrentadas em criar uma filha negra na sociedade brasileira, que é racista.

Carreira

1990–99: Primeiros trabalhos

Começou no teatro aos sete anos de idade e na televisão com oito anos, quando participou do último capítulo da novela Pantanal, em que sua mãe também trabalhava. Entre 1994 e 1996 esteve na série juvenil Confissões de Adolescente, da TV Cultura, interpretando Mariana, inicialmente rival da personagem Carol e depois uma de suas melhores amigas. Paralelamente, em 1995, esteve em Explode Coração com a personagem Yanka, uma cigana que se apaixona pelo pretendente de sua irmã mais velha. Foi premiada nacional e internacionalmente, com apenas 13 anos de idade, pela sua interpretação em A Ostra e o Vento, seu primeiro filme, onde contracenou com grandes atores, como Lima Duarte e Fernando Torres. No longa, assumiu o papel de uma menina que se apaixonava pelo vento.

Ainda em 1997 participou da primeira fase da novela A Indomada e, no ano seguinte, integrou o elenco de remake da novela Pecado Capital. Já trabalhou com importantes diretores brasileiros, como Walter Lima Jr., Jorge Furtado, Murilo Salles, Paulo Cesar Saraceni, Júlio Bressane, Sérgio Rezende, Moacyr Góes e José Eduardo Belmonte. Aos 18 anos, abriu sua própria produtora, chamada As Três Meninas. Engajada em eventos socioculturais, com as amigas Fernanda Boechat e Lívia Falcão, sócias na produtora, rodou no ano passado um documentário sobre música contemporânea, que ainda está guardado.

2001–11: Amadurecimento e reconhecimento

Em 2000 protagonizou a minissérie A Muralha e co-protagonizou a novela O Cravo e a Rosa, despontando, em ambas, bastante destaque. Em 2002 participou da minissérie Pastores da Noite e, em 2003, esteve presente em uma temporada do infantil Sítio do Pica Pau Amarelo. Filmou três longas – o último foi O Homem que Copiava, de Jorge Furtado e se prepara a rodar Cazuza - O Tempo Não Pára, de Sandra Werneck, como Bebel, melhor amiga do cantor. Também fez parte da terceira temporada da série A Grande Família, como Viviane, namorada de Tuco. Em 2004 ganhou destaque ao interpretar um dos papéis centrais de Senhora do Destino, Claudinha, enteada da antagonista Nazaré que a desmascara aos poucos ao investigar suas mentiras, descobrindo que ela não é mãe de Isabel. No teatro, escreveu, dirigiu e produziu a peça Impressões do meu Quarto, com Bianca Gismonti, em 2005.

Além de participar da montagem de Antonio Pedro do clássico nacional Se Correr o Bicho Pega, Se Ficar o Bicho Come, Tartufo, de Tonio Carvalho, e Simpatia, de Renata Melo. Em 2006 integrou o elenco de Zuzu Angel e atuou na novela Páginas da Vida como Sabrina, uma intercambista que retorna na metade da novela para ajudar a revelar o que houve com os gêmeos de sua falecida melhor amiga. No ano seguinte foi Camila, protagonista do filme Nome Próprio, dirigido por Murilo Salles, baseado na obra Máquina de Pinball de Clara Averbuck. Como produtora, realizou vários shows no teatro de sua família — Teatro Rival — como Seu Jorge, Mundo Livre SA, Los Sebosos Postizos, Cordel do Fogo Encantado e Paula Lima. Em 2008 protagonizou remake de Ciranda de Pedra, como Elzinha. No final do ano, estreou na direção do espetáculo teatral Mercadorias e Futuro, com José Paes de Lira.

Em 2009 foi uma das protagonistas da série Decamerão: A Comédia do Sexo, ao lado de nomes como Deborah Secco, Lázaro Ramos, Daniel de Oliveira e Drica Moraes, entre outros. Em 2010 interpretou Agostina, uma das protagonistas da novela Passione. Em 2011 fez parte do elenco do filme Estamos Juntos, participou do último capítulo da novela Insensato Coração, e participou também de um quadro do Fantástico chamado A História do Amor, no qual ela interpretou 64 personagens diferentes ao lado do ator Daniel de Oliveira.

2012–presente: Protagonistas e trabalhos recentes

Em 2012, esteve no episódio A Sexóloga de Floripa da série As Brasileiras. No mesmo ano, Leandra protagonizou com Taís Araújo e Isabelle Drummond a telenovela Cheias de Charme, interpretando empregadas domésticas. Nesta novela, Leandra viveu a sonhadora Maria do Rosário, cozinheira que quer virar cantora e é fã enlouquecida do cantor Fabian, papel de Ricardo Tozzi. Na novela, chegou a cantar algumas músicas. Em 2013, viveu a veterinária Zélia, uma das personagens centrais de Saramandaia. Em 2014, é escalada para interpretar Cristina em Império, novela de Aguinaldo Silva. Em 2016 esteve no ar na minissérie Justiça, onde interpreta a ambiciosa Kellen, personagem que pela primeira vez explora um lado mais sensual de Leandra. É porta estandarte do bloco de carnaval o Cordão da Bola Preta.

À frente da produtora Daza Cultural, que divide com as amigas Carolina Benjamin e Rita Toledo, rodou três longas na chamada Operação Sônia Silk (O Uivo da Gaita, O Rio nos Pertence e O Fim de uma Era), com mesma equipe e elenco – Leandra e Mariana Ximenes protagonistas – com jovens diretores: Bruno Safadi, Felipe Bragança e Ricardo Pretti. Estreia na direção com o documentário sobre transformistas Divinas Divas, que tem seu nome tirado da peça homônima — que tem uma encenação incluída no filme — estrelada por Rogéria. Parcialmente financiada por crowdfunding, chegou aos cinemas em 2017. Resultado de 400 horas de gravação e anos de preparação, o documentário é um dos pontos altos num ano particularmente especial, como participou, como atriz, de inúmeros filmes – a comédia La Vingança, o terror O Rastro, a cinebiografia Bingo: O Rei das Manhãs e outros. Ainda, prepara uma série sobre adolescentes nos anos 1990, dois outros documentários, um filme de ficção, produz espetáculos no Rival (recentemente encarnou Carmen Miranda na noite do Rebolado) e participa de shows de amigos como Thiago Petit.

Em 2018, viaja para Amazônia para gravar Aruanas, série de investigação ambiental protagonizada por ela, Taís Araújo e Débora Falabella. A história acompanha três amigas que formam a ONG Aruana e vão investigar a ação de uma mineradora na Floresta Amazônica.

Em 2020, é lançado o filme Fico Te Devendo Uma Carta Sobre o Brasil, com direção de Carol Benjamin e produção de Leandra Leal. [1]

Filmografia

Televisão

Cinema

Videoclipes

Teatro

Parte técnica

Outros
Produtora Daza Filmes

Discografia

Como artista convidada

Videoclipes

Trilha sonora

Em novembro de 2012, foi lançado o DVD "Os Grandes Sucessos Musicais da Novela Cheias De Charme", contendo canções gravadas pelas protagonistas, além de participações do elenco da novela e cantores convidados. Além de participar do DVD, Leandra gravou para o Roberto Carlos Especial de 2012, onde cantou junto a outras atrizes e ao próprio Roberto.

Prêmios e indicações

Referências

Ligações externas

  • Leandra Leal. no IMDb.
  • Perfil de Leandra Leal na revista Tpm


Text submitted to CC-BY-SA license. Source: Leandra Leal by Wikipedia (Historical)