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Magnificat


Magnificat


Magnificat (também conhecida como Canção de Maria ou Canto de Maria) é um cântico entoado (ou recitado) frequentemente na liturgia dos serviços eclesiásticos cristãos. O texto do cântico vem diretamente do Evangelho segundo Lucas (Lucas 1:46–55), onde é recitado pela Virgem Maria por ocasião da Visitação a sua prima Isabel. Na narrativa, após Maria saudar Isabel, que está grávida de João Batista, a criança se mexe dentro do útero de Isabel. Quando esta louva Maria por sua fé, Maria entoa o Magnificat como resposta.

O cântico ecoa diversas passagens do Antigo Testamento, mas a alusão mais notável se relaciona à Canção de Ana, dos Livros de Samuel. Juntamente com o Benedictus e o Nunc dimittis, e diversos outros cânticos do Antigo Testamento, o Magnificat foi incluído no Livro de Odes, uma antiga coletânea litúrgica encontrada em alguns manuscritos da Septuaginta.

No cristianismo, o Magnificat é recitado com mais frequência na Liturgia das Horas. No cristianismo ocidental, o Magnificat é mais cantado ou recitado durante o principal serviço vespertino: as Vésperas, no catolicismo romano, e a Oração Vespertina (Evening Prayer ou Evensong, em inglês), no anglicanismo. No cristianismo oriental, o Magnificat costuma ser entoado durante as Matinas de domingo. Em certos grupos protestantes, o Magnificat pode ser cantado durante os serviços de culto.

Texto original em grego

Texto original em latim

Tradução para português

Magnificat na Música

O Magnificat inspirou uma quantidade imensa de compositores, ao longo dos séculos. Existem mais de 600 grandes obras catalogadas.

Somente Giovanni Pierluigi da Palestrina compôs 35 versões do Magnificat.. E Orlande de Lassus, em variações, compôs 110.

Ver também

  • Música Mariana Católica
  • Magnificat (Bach)
  • Magnificat (Lassus)
  • Magnificat (Rutter)
  • Magnificat (Palestrina)
  • Magnificat (Vivaldi)

Referências


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Magnificat (Rutter)


Magnificat (Rutter)


O Magnificat, de John Rutter é uma versão musical do cântico bíblico Magnificat que foi completa em 1990. A extensa composição, dividida em sete movimentos e arranjada „for soprano or mezzo-soprano solo, mixed choir, and orchestra (or chamber ensemble)“ (para soprano ou mezzo-soprano solo, coro misto e orquestra ou conjunto de câmara), é baseada no texto em latim, com outros textos anexados. O segundo movimento é um poema inglês antigo com temas marianos, Of a Rose, a lovely Rose („De uma rosa, uma encantadora rosa“). Demais movimentos incluem o início do Sanctus e uma oração latina dirigida a Maria. A composição contêm elementos de música latino-americana. O compositor regeu a primeira performance, em 26 de maio de 1990, no Carnegie Hall, e também a primeira gravação, com os Cambridge Singers e a City of London Sinfonia. A editora Oxford University Press publicou Magnificat em 1991 e, separadamente Of a Rose, a lovely Rose, em 1998. Embora o cântico Magnificat tenha recebido várias versões musicais, constituindo parte regular das vésperas católicas e do evensong anglicano, a obra de Rutter, assim como a de Bach, constitui uma das poucas orquestrações estendidas. A recepção crítica não foi homogênea, destacando que a „orquestração é brilhante e muito colorida“ e que „a música trança um feitiço mágico de [bálsamo] e paz“, mas também percebendo uma „enciclopédia virtual de clichês musicais, um (…) exercício previsível de populismo glamuroso“.

História e texto

O Magnificat é, junto com o Nunc dimittis e o Benedictus, parte de um conjunto de três cânticos do Novo Testamento. Maria o canta quando da sua visita à sua parente Isabel, relatada no Evangelho de Lucas (Lc 1:39-56). Ela é parte das vésperas diárias na liturgia católica e do Evensong anglicano.CITEREFAllmusic John Rutter seguiu a antiga tradição de criar música para esse texto. Assim como Bach, com seu Magnificat, ele estruturou o texto em uma série movimentos de caráter diverso. A obra foi encomendada pela MidAmerica Productions, uma produtora de concertos de Nova Iorque que executava concertos no Carnegie Hall com um coro de aproximadamente 200 coristas selecionados nos Estados Unidos. O compositor se sentiu inspirado por celebrações alegres para Maria em culturas latino-americanas [2] e concebeu a obra como uma festa animada em tom latino. Além do texto litúrgico em latim, Rutter optou por acrescentar um poema inglês do século XV que compara Maria a uma rosa.CITEREFAllmusic No terceiro movimento, o começo do Sanctus é introduzido após "sanctum nomen eius" ("seu nome santo"). O texto da doxologia, que conclui a obra, é interpolado por uma oração latina, Sancta Maria, succure miseris („Santa Maria, ajudai os carentes“). Rutter produziu uma versão cantável em inglês para a obra inteira.

Orquestração

Segundo escreveu o compositor:

O musicólogo John Bawden comenta que a composição de Rutter tem diversas características em comum com a orquestração de Bach: ambos repetem material do primeiro movimento no último, utilizam melodias de hinos medievais, dedicam “versos mais reflexivos” a uma solista e inserem textos adicionais – no caso de Bach, textos relativos ao Natal. Rutter arranjou a obra para uma voz feminina (soprano ou mezzo-soprano), que em algumas partes incorpora Maria, e para um coro misto, predominantemente SATB, mas com vozes separadas em algumas partes. O compositor disponibilizou duas versões, uma para orquestra e outra para conjunto de câmara. A orquestra é composta de: • Madeiras: 2 flautas, 2 oboés, 2 clarinetes, 2 fagotes • Metais: 4 trompas, 3 trompetes, 3 trombones, tuba • Percussão: tímpanos, Glockenspiel, caixa, pratos, pandeiro, bongôs • Cordas: harpa, cordas Na versão de câmara, os metais são em grande parte substituídos pelo órgão. É exigido apenas um instrumento de cada uma das madeiras, e para as cordas, no mínimo dois primeiros violinos, dois segundos violinos, duas violas, um violoncelo e um contrabaixo.

Movimentos

A tabela a seguir indica, para cada um dos sete movimentos, o título, o andamento (que Rutter muitas vezes caracteriza em inglês), as vozes, a fórmula de compasso, a tonalidade e a fonte do texto. A informação é indicada para o começo dos movimentos: o compositor varia frequentemente o andamento, a tonalidade e a fórmula de compasso. A fonte para os detalhes é a partitura do coro, exceto onde houver indicação contrária.


1

A obra inicia com um breve intróito instrumental em Sol maior, marcado como “claro e alegre” (“Bright and joyful”), alternando entre tempo 3/8 e 3/4. Polirritmos simples são obtidos pela divisão do compasso em 3/4 em dois para a orquestra e em três para o coro. Enquanto Bach estruturou os primeiros versos do cântico em vários movimentos com orquestrações diferentes, Rutter une os três primeiros versos em um movimento coral, dispondo as diferentes ideias em motivos e arranjos diferentes, e repetindo o primeiro verso no fim, como recapitulação. Soprano e alto entram em uníssono com “Magnificat anima mea” (“A minha alma engrandece [ao Senhor]”). O motivo vocal do Magnificat pula uma sexta maior e sobe mais ainda. Ele é repetido diversas vezes em diferentes combinações de vozes, sempre em homofonia. O segundo verso, Et exultavit spiritus meu (“E meu espírito se alegra”), é cantado primeiro por sopranos e altos em terças paralelas. As vozes masculinas repetem de forma semelhante e fazem basso continuo com in Deo (em Deus), acentuando o Deo com a característica figura de mordente inferior, que é repetida ao longo da obra inteira, em geral quando Deus é mencionado. A conclusão da ideia, in Deo salutari meo (“em Deus meu salvador”), é cantada em uma linha descendente alternando o ritmo, com um compasso em 3/4 e outro em 6/8, e alternando as vozes femininas em progressões. Uma curta recapitulação de Magnificat anima mea marca o fim do segundo verso. O começo do terceiro verso, Quia respexit humilitatem (“porque [Ele] atentou na baixeza [de sua serva]”), é apresentada de forma ainda mais simples: as progressões são repetidas em ritmos pares, e depois expandidas e coloridas por tríades paralelas. A continuação, Ecce enim (“pois eis que [desde agora... me chamarão bem-aventurada]”), se forma de maneira semelhante, com todas as vozes divididas, até o clímax do primeiro movimento, com a palavra beatam (“bem-aventurada”), marcada com “f dolce”. O verso omnes generationes (“todas as gerações”) é apresentado em progressões de linhas descendentes, agora alternando entre um compasso em 6/8 e um em 4/4. Enquanto o baixo introduz o verso, o tenor acrescenta uma progressão de notas longas, subindo de grau em grau até chegar a uma quinta. Na versão de Bach do mesmo trecho, cada entrada de um tema de fuga sobe em um grau, cobrindo uma oitava nos compassos 15 a 20 de Omnes generationes. CITEREFBach2014 O movimento fecha com uma repetição do trecho e os motivos do primeiro verso, acabando em Magnificat, sem ralentar, com acentos em cada sílaba, e staccato.

2

O segundo movimento consiste de um poema inglês anônimo do século XV, Of a Rose, a lovely Rose (“De uma rosa, uma encantadora rosa”), que foi inserido por Rutter. Com a indicação “Tranquil and flowing” (“tranquilo e fluido”), ele imita melodias de hinos medievais, com tempos flexíveis e em modo dórico. O poeta imagina Jesus como uma rosa que brota de Maria, ideia semelhante à de “Es ist ein Ros entrsprungen” (“Brotou uma rosa”, hino mariano e canção de Natal de origem alemã). Ela é vista como uma roseira com cinco ramos: a Anunciação, a estrela de Belém, os três Reis Magos, a queda do poder do diabo e o paraíso. A última estrofe pede a Maria que “nos proteja do pacto do demônio” (“shield us from the fiendes bond”). As oito estrofes, compostas de quatro versos cada, com três em rima, são apresentadas como variações de uma canção antiga. O curto refrão é cantado primeiro pela soprano sozinha, e é repetido imediatamente por sopranos, altos e tenores, todos em uníssono, exceto em “lovely” (“encantadora”, “adorável”), onde formam uma tríade. Ele é repetido após a primeira estrofe por sopranos e tenores em uníssono. Aparece novamente após a quarta estrofe, agora em três partes separadas, e depois uma última vez, antes da oração final, com uma pequena variação. A primeira estrofe (“... this rose began to spring...”) é cantada pelos baixos, a segunda (“... out of her bosom...”) pelas altos, a terceira (“... an angel from heaven's tower...”) por soprano um e dois e pelas altos, a quarta (“... star shone over Bethlehem...”) por tenores e baixos, a quinta (“... three kinges...”) pelos baixos, a sexta (“... sprang to hell...”) por quatro partes em SATB, a sétima (“... sprang to heaven...”) por sopranos e contraltos, e a oração final (“Pray we to her...”) novamente por quatro partes, mas predominantemente em uníssono.

3

O verso Quia fecit mihi magna (“Porque me fez grandes coisas [o Poderoso]”) se concentra em duas ideias do verso do cântico. Com a indicação “Andante maestoso”, o movimento coral em Ré maior abre com ritmos pontuados solenes, características da abertura francesa. Um motivo de quatro compassos é repetido três vezes, interrompido por fanfarras. Depois, é repetido cinco vezes, iniciando apenas com os baixos, marcado como piano, acrescentando o motivo em uma parte mais alta a cada repetição, com sopranos um e dois, e crescendo em volume e intensidade. A segunda ideia do verso, Et sanctum nomen eius (“e santo é o seu nome”), é construída de forma semelhante. As contraltos começam uma melodia de dez compassos, com a indicação "dolce e tranquillo”, que inicia como o primeiro motivo, mas com mais fluidez. As alto segue cantando notas longas, enquanto a primeiras sopranos e o tenores cantam a melodia em cânone com um compasso de diferença, depois baixos e sopranos cantam em cânone, com um compasso de diferença, e com as sopranos uma quinta acima. Por fim, as notas longas são cantadas pelos baixos, enquanto as outras três vozes seguem a imitação. O movimento é fechado por um Sanctus acompanhado, semelhante a um hino medieval, retirado da Missa cum jubilo.

4

O verso Et misericordia (“E a sua misericórdia [é de geração em geração sobre os que o temem ]”) é introduzido pela soprano solo, e depois repetido pelo coro. Um motivo alternando um compasso de seis colcheias ondulantes e um compasso de uma nota longa [domina] o movimento. O coro dá continuidade ao material em uma seção no meio do movimento, enquanto a solista retoma em texto e motivo o primeiro Magnificat.

5

O verso Fecit potentiam (“obrou valorosamente”) inicia com ritmos irregulares e enérgicos. Os baixos cantam um chamado curto que recorre em todo o movimento, marcado inicialmente com “pp marcato”. As outras vozes vão se juntando, de grave para agudo, para somente depois continuar a ideia com in bracchio suo (“Com o seu braço”). Num processo semelhante ao terceiro movimento, as vozes vão se somando, partindo com baixos e chegando até sopranos divididas. O verso Dispersit superbos (“dissipou os soberbos [no pensamento de seus corações]”) é apresentado em um movimento rápido em 3/8, enquanto Deposuit potentes de sede (“depôs dos tronos os poderosos”) é apresentado em um ritmo monótono e constante dos baixos, depois dos tenores, depois contraltos. Em contraste, as sopranos começam delicadamente uma melodia ascendente em et exaltavit humiles (“e elevou os humildes”), para serem acompanhadas depois por todas as vozes.

6

O último movimento que é dedicado ao cântico sintetiza o resto do texto, no verso Esurientes (“Encheu de bens os famintos”), novamente cantado pela solista, acompanhada por colcheias em fórmula de 12/8 na orquestra e por respostas do coro.

7

A composição encerra com a doxologia Gloria Patri (“Glória ao Pai”). A música é baseada no terceiro movimento, repetindo o ritmo pontuado e se somando, partindo com baixos e chegando até sopranos divididas. Uma oração dirigida a Maria interrompe a doxologia, a Sancta Maria, que pede “pelo apoio à humanidade, incluindo os carentes, os tímidos, o clero, as mulheres e leigos”. Ela é cantada pela solista sobre acordes suspensos da orquestra. No final, com Sicut erat in principio (“Como era no princípio”), é repetido, como em diversas outras partes, o material do começo da obra, o motivo inicial do Magnificat e as linhas descendentes, terminando em uma mordente em Amen.

Execução, gravação e publicação

A estreia ocorreu no dia 26 de maio de 1990, no Carnegie Hall, com a solista Maria Alsatti e a Manhattan Chamber Orchestra, regidas pelo compositor. Rutter também regeu uma gravação com Patricia Forbes, com os Cambridge Singers e com a City of London Sinfonia. A execução dura aproximadamente 40 minutos. A obra foi publicada em 1991 pela Oxford University Press. O compositor disponibilizou como alternativa uma versão cantável em inglês. Em 1998, Of a Rose, a lovely Rose também foi publicado individualmente. Um crítico comentou que Rutter "enfatiza a alegria sentida por uma (...) mulher que logo vai se tornar mãe", com "um bom equilíbrio entre extrovertido e íntimo", e com uma melodia cantável que mostra compreensão dos registros de voz. Termina dizendo: "a orquestração é brilhante e muito colorida, com muitas fanfarras de trompete complementando o espírito festivo da música".

Referências

Bibliografia

Obras citadas

  • Rutter, John (1990). Magnificat. [S.l.]: Oxford University Press 
  • «Rutter, J.: Gloria / Magnificat / Te Deum» (PDF). Naxos. Consultado em 9 de setembro de 2014 
  • Barnard, Nick. «John Rutter (b.1945) / Gloria (1974) / Magnificat (1990) / Te Deum (1988)». musicweb-international.com. Consultado em 10 de setembro de 2014 
  • Bawden, John. «Magnificat – John Rutter (b. 1945)». choirs.org.uk. Consultado em 7 de setembro de 2014 
  • Briggs, Bob. «John Rutter (b. 1945) / Magnificat (1990) / Brother Heinrich's Christmas – A Fable with music (1982)». musicweb-international.com. Consultado em 27 de janeiro de 2014 
  • Mangan, Timothy (10 de dezembro de 1990). «Coast Debut for Rutter's 'Magnificat'». Los Angeles Times. Consultado em 10 de setembro de 2014 
  • «John Rutter / Magnificat for soprano, chorus & orchestra». Allmusic. Consultado em 27 de janeiro de 2014 
  • Rutter, John. «John Rutter (b. 1945) / Gloria • Magnificat • Te Deum». Naxos. Consultado em 27 de janeiro de 2014 
  • Rutter, John. «Magnificat (John Rutter)». collegium.co.uk. Consultado em 7 de setembro de 2014 
  • «John Rutter / Magnificat». Oxford University Press. Consultado em 27 de janeiro de 2014 
  • «Of a Rose, a lovely Rose». Oxford University Press. Consultado em 27 de janeiro de 2014 
  • Waterman, George Gow; Anthony, James R. French overture. [S.l.]: Oxford University Press. Consultado em 4 de outubro de 2014. (pede subscrição (ajuda)) 
  • Magnificat in D major, BWV 243 (Bach, Johann Sebastian). [S.l.]: IMSLP. Consultado em 4 de outubro de 2014 
  • Bach / Magnificat in D. [S.l.]: Bärenreiter 
  • Rutter, John. «John Rutter / Requiem & Magnificat» (PDF). collegium.co.uk. Consultado em 27 de janeiro de 2014. Arquivado do original (PDF) em 23 de setembro de 2015 
  • «Magnificat by John Rutter». Naperville Chorus. Consultado em 9 de setembro de 2014. Arquivado do original em 10 de setembro de 2014 

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Ave-maria


Ave-maria


A Ave Maria, ou ave-maria, também chamada de Saudação Angélica, é uma oração que saúda a Virgem Maria baseada nos episódios da Anunciação e da Visitação (Lucas 1:28–42). Segundo São Luís Maria Gringnon de Montfort, cada vez que se reza a Ave Maria, a Virgem Maria louva a Deus no Céu com seu canto, o Magnificat (Lucas 1:46–55).

O texto da oração

Há diversas versões e diversas variações da "Ave Maria", principalmente quando associada à arte multimídia, e mesmo em um contexto religioso formal ela não é única.

Versão Ortodoxa

É a versão mais antiga conhecida, rementendo a alusões ao Novo Testamento.

Θεοτόκε Παρθένε, χαῖρε,
κεχαριτωμένη Μαρία, ὁ Κύριος μετὰ σοῦ.
εὐλογημένη σὺ ἐν γυναιξί,
καὶ εὐλογημένος ὁ καρπὸς τῆς κοιλίας σου,
ὅτι Σωτήρα ἔτεκες τῶν ψυχῶν ἡμῶν.
Teótoco virgem, regozija,
Maria cheia em graça, o Senhor é contigo.
Bendita és entre as mulheres
e bendito é o fruto de teu ventre,
pois portas o Salvador de nossas almas.

Versão Católica pré-Tridentina

É a versão latina predominante antes do Concílio de Trento. Esta forma ainda é mantida por alguns Luteranos e Anglo-Católicos (Anglicanos).

Alegra-te, mui agraciada! (Lc 1,28a) > Ave Maria, cheia de graça,
O SENHOR está contigo! (Lc 1,28b) > o Senhor é convosco.
Bendita és tu entre todas as mulheres, (Lc 1,42a) > Bendita sois vós entre as mulheres,
e bendito é o fruto de teu ventre! (Lc 1,42b) > e bendito é o fruto do vosso ventre, Jesus.

Versão Católica Romana pós-Tridentina

Ave, Maria, cheia de graça,
o Senhor é convosco.
Bendita sois vós entre as mulheres,
e Bendito é o Fruto do vosso ventre, Jesus!
Santa Maria, Mãe de Deus, * (de Lucas 1: 43 "Donde me vem esta honra de vir a mim a mãe de meu Senhor?")
rogai por nós, pecadores,
agora e na hora de nossa morte.
Amém!

Em latim

Ave Maria, gratia plena, Dominus tecum
Benedicta tu in mulieribus
Et benedictus fructus ventris tui, Jesus
Sancta Maria, Mater Dei,
Ora pro nobis peccatoribus
Nunc et in hora mortis nostrae
Amen.

Ave Maria e o Rosário

A Ave Maria é repetido várias vezes na recitação do Santo Rosário, uma oração completa, porque nela reside a história da nossa Salvação ao meditar os mistérios da vida de Jesus e Maria; incluindo as orações, do Credo; o Pai Nosso, a Ave Maria e o Glória. Em todas as aparições, a Virgem Maria convidou a rezar o terço para a divulgação do bem; para a paz, e para obter muitas graças para si mesmos e para os outros. Na conversão e crescimento espiritual. "Mediante o Rosário o crente alcança a graça em abundância, como se a recebesse das mesmas mãos da Mãe do Redentor".

Ave Maria e a arte

Há diversas variações do texto executadas por diversos artistas, principalmente os ligados às artes fônicas. Em alemão, há uma versão em particular da Ave Maria que tornou-se famosa na voz da cantora Helene Fischer:

Música

Vários compositores escreveram música para o texto da Ave Maria (alguns em sua versão protestante), entre eles; Georg Friedrich Haendel, Franz Schubert, Charles Gounod, Giuseppe Verdi, Giacomo Puccini, Bonaventura Somma, Hildegarda de Bingen, Giulio Caccini e Gabriel Fauré.

A Ave Maria, em suas diversas versões musicais, já foi gravada por diversos grupos e cantores, entre eles, o grupo Celtic Woman, Montserrat Caballé, Maria Callas, Hayley Westenra, Céline Dion, Beyoncé, Helene Fischer, Sarah Brightman, Katherine Jenkins, Nina Hagen, Leona Lewis, Sandi Patty, Elīna Garanča, Enrico Caruso, Plácido Domingo, Luciano Pavarotti, Yo-Yo Ma, Andrea Bocelli e Alessandro Moreschi, o último castrato.

Ver também

  • Música Mariana Católica
  • Ave Maria (Bach/Gounod)
  • Ellens dritter Gesang
  • Ave Maria (Bruckner)
  • Ave Maria (Mozart)
  • Ave Maria (Verdi)
  • Ave Maria (Palestrina)

Canto Gregoriano

Rezada desde os primórdios na liturgia bizantina, a Ave Maria foi adicionada à liturgia latina por São Gregório Magno, o organizador do canto gregoriano, como antífona do ofertório.

Ver também

  • Magnificat - Música de Maria
  • Cristianismo
  • Canto Gregoriano

Referências

Ligações externas

  • Exortação Apostólica Marialis Cultus
  • L'ave Maria - René Laurentin (Google Livros)

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PEUGEOT 205