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Single Ladies (Put a Ring on It)


Single Ladies (Put a Ring on It)


"Single Ladies (Put a Ring on It)", comumente referida como "Single Ladies", é uma canção da artista musical americana Beyoncé, contida em seu terceiro álbum de estúdio I Am... Sasha Fierce (2008). Foi composta pela própria juntamente com Thaddis "Kuk" Harrell, Christopher "Tricky" Stewart e The-Dream, sendo produzida pela cantora em conjunto com Stewart e The-Dream, com a musicista encarregando-se também da produção vocal. A sua gravação ocorreu em abril de 2008 nos The Boom Boom Room, em Burbank, Califórnia. Inspirada pelo casamento secreto da intérprete com o rapper Jay-Z em abril de 2008, a faixa explora a vontade dos homens de casarem-se, um assunto que motivou The-Dream a escrever o número; de acordo com Stewart, foi "a única declaração pública que [ela e Jay-Z] já fizeram sobre o casamento".

A obra estreou em 8 de outubro de 2008 na estação Power 105.1 e foi enviada pela Columbia Records para rádios rhythmic e urban estadunidenses quatro dias depois, servindo como um single inicial simultâneo com "If I Were a Boy", que foi lançada para emissoras mainstream, mostrando o contraste entre o lado pessoal de Beyoncé e sua personalidade alternativa dos palcos Sasha Fierce. Mais tarde, foi comercializada em formato físico e digital, e promovida com dois extended plays (EPs) com remixes. Musicalmente, "Single Ladies" é uma canção dance-pop e R&B com influências proeminentes de gêneros como dancehall, disco e bounce. Liricamente, reflete situações ocorridas após o término de um namoro ruim e apresenta a protagonista feminina celebrando tal em uma boate na qual seu antigo companheiro também está presente.

O tema recebeu análises geralmente positivas de críticos musicais, que prezaram sua produção suave e os vocais de Beyoncé, e compararam-no um outro tema da artista, "Get Me Bodied", lançada como single em 2007. Foi incluída na lista das melhores canções de 2008 por diversas publicações, como a Rolling Stone e a Time e, consequentemente, obteve uma série de vitórias e indicações em diversas premiações, vencendo três troféus nos Grammy Awards de 2010. Obteve êxito comercial, liderando as tabelas do Brasil, da Croácia e dos Estados Unidos, além da UK R&B Singles Chart, e listando-se entre as dez melhores colocações em países como Austrália, Canadá, Irlanda e Reino Unido. Nos Estados Unidos, tornou-se o quinto tema da cantora a culminar na Billboard Hot 100 e recebeu uma certificação de platina quíntupla pela Recording Industry Association of America (RIAA). Mundialmente, sagrou-se como a sétima música mais vendida digitalmente de 2009 com vendas avaliadas em 6.1 milhões de unidades, tornando-se um dos singles mais comercializados em formato digital.

O vídeo musical correspondente foi dirigido por Jake Nava e estreou em 13 de outubro de 2008 através do extinto programa musical Total Request Live. Filmado em preto-e-branco, a produção apresenta uma coreografia J-Setting que foi inspirada por "Mexican Breakfast", uma rotina de dança criada em 1969 e coreografada por Bob Fosse. O vídeo foi parodiado diversas vezes ao redor do mundo, sendo a "primeira grande mania de dança" do terceiro milênio e da era da Internet. A sua rotina de dança foi parodiada pela primeira vez em 15 de novembro de 2008 no programa humorístico Saturday Night Live. Notada por sua abordagem minimalista, a produção foi indicada em nove categorias nos MTV Video Music Awards de 2009 e venceu três delas, incluindo a principal da noite, de Video of the Year. A Columbia lançou uma promoção na qual fãs poderiam enviar suas versões da produção; a vertente vencedora foi incluída no DVD I Am... World Tour (2010). "Single Ladies" foi apresentada em diversos programas televisivos e cerimônias e constou no repertório fixo de todas as turnês e concertos residenciais feitos por Beyoncé desde seu lançamento, com exceção da The Formation World Tour (2016). A canção foi regravada por diversos artistas, como Katy Perry, Liza Minnelli e Sara Bareilles, e foi incluída em diversos tipos de mídia.

Antecedentes e lançamento

"Single Ladies (Put a Ring on It)" foi escrita por Beyoncé, Terius Nash, Christopher Stewart e Thaddis Harrell, e produzida pelos três primeiros. A artista gravou a canção em abril de 2008 nos The Boom Boom Room em Burbank, Califórnia, a qual foi mixada por Jaycen Joshua e Dave Pensado, com a assistência de Randy Urbanski e Andrew Wuepper, nos estúdios Larrabee North Studios, em Hollywood, Califórnia. Seus vocais foram gravados por Jim Caruana nos Roc the Mic Studios, em Nova Iorque. Nash desenvolveu "Single Ladies" após o casamento secreto de Beyoncé com o rapper Jay-Z em abril de 2008. Stewart comentou que Beyoncé estava confusa durante as gravações, comentando que a faixa foi "a única declaração pública que [Beyoncé e Jay-Z] já fizeram sobre o casamento. Quando nós chegamos [no estúdio], ela não estava com nenhum anel ou nada, porque até então eles ainda estavam escondendo [o casamento]. Foi daí que The-Dream tirou o conceito". O casamento da intérprete inspirou Nash a compor uma canção sobre uma questão que afetou o relacionamento de muitas pessoas: o medo ou a falta de vontade dos homens de se casarem. Ele disse ser "um assunto que muitas mulheres queriam falar porque muitos dos homens ficam com muito medo de estarem ligados a um compromisso". Em entrevista para a Billboard, Beyoncé disse ter atraído-se pela música devido a universalidade do tema, uma questão "[pela qual] as pessoas apaixonam-se e querem falar e debater", dizendo que sempre tenta "escolher canções e singles que fossem parte da cultura pop". A cantora disse que embora seja uma canção divertida e de andamento acelerado, "Single Ladies" aborda uma questão vivenciada todos os dias pelas mulheres.

Em "Single Ladies", Beyoncé retrata sua personalidade alternativa Sasha Fierce, que aparece no segundo disco de I Am... Sasha Fierce (2008). A canção foi lançada simultaneamente com "If I Were a Boy"; servindo como singles iniciais, elas foram feitas para demonstrar o conceito das duas personalidades da cantora. Isso reforçou o tema do álbum, que agrupou suas baladas e faixas de ritmo acelerado em discos separados. Originalmente, as obras estavam previstas para estrearem nas rádios estadunidenses em 7 de outubro de 2008, mas acabaram por estrear um dia depois; "If I Were a Boy" foi transmitida pela primeira vez no programa Elvis Duran and the Morning Show, da Z100, enquanto "Single Ladies" estreou na rádio urban Power 105.1. Ambos os singles foram enviados para estações radiofônicas rhythmic em 12 de outubro de 2008; "Single Ladies" foi enviada para as rádios urban no mesmo dia, enquanto "If I Were a Boy" foi lançada para emissoras mainstream. As duas canções foram lançadas como um single de duplo lado A em 7 de novembro de 2008 na Alemanha, na Austrália e na Nova Zelândia. Um extended play (EP) digital de remixes foi comercializado nos Estados Unidos em 10 de fevereiro de 2009, com sua distribuição mundial ocorrendo seis dias depois. Originalmente, o número não foi lançado em formato físico no Reino Unido. Entretanto, tornou-se popular no território e chegou a alcançar as dez melhores posições na UK Singles Chart devido ao forte número de downloads digitais. Sua distribuição física no país ocorreu em 16 de fevereiro de 2009, com o EP digital sendo lançado no mesmo dia.

Composição

"Single Ladies" é uma canção derivada do dance-pop e do R&B, e apresenta influências de gêneros como dancehall, disco e bounce. Contém palmas bounce em staccato, bipes do código Morse, um assovio ascendente no fundo, e uma batida energeticamente orgânica. Sua instrumentação inclui bumbo, teclado e sintetizadores espaçados que ocasionalmente aparecem e desaparecem; Sarah Liss, da CBC News, notou que os arranjos da faixa surgem supreendentemente de forma leve, em vez de forma densa. De acordo com a partitura publicada no Musicnotes.com pela Sony/ATV Music Publishing, a obra é escrita na chave de mi maior e definida na assinatura de tempo comum, possuindo um moderado ritmo de 96 batidas por minuto. Os vocais de Beyoncé abrangem-se entre as notas de fá♯3 e ré5. A composição possui uma progressão harmônica formada por mi nos versos, e por si bemol maior, dó maior e lá maior em seu refrão. J. Freedom du Lac, do The Washington Post, observou que o número apresenta "vocais brincalhões".

"Single Ladies" é musicalmente semelhante à "Get Me Bodied", lançada em 2007 pela própria intérprete. Em entrevista com a revista People, Stewart e Harrell disseram que o ritmo similar das duas canções é "o que Beyoncé responde". Ann Powers, do jornal Los Angeles Times, visualizou o tema de capacitação feminina da obra como uma extensão do assunto tratado em "Irreplaceable" (2006), e Daniel Brockman, do The Phoenix, notou que o uso de "pronomes borrados" como "it" ("isso") é reminiscente à "Check on It" (2005), também de Beyoncé. Liss comentou que a batida da faixa evoca "danças africanas e cantos usados por estudantes ao pular corda", uma opinião que foi compartilhada por Douglas Wolk, da Time. Trish Crawford, do Toronto Star, concluiu que a música é uma "forte canção de poder feminino". Outros críticos musicais notaram o apelo do número para as mulheres independentes que são fãs da artista.

Em "Single Ladies", Beyoncé enfatiza sua personalidade alternativa agressiva e sensual Sasha Fierce, e oferece apoio às mulheres que terminaram os relacionamentos com seus namorados ruins. De acordo com Nick Levine, do Digital Spy, ela "apresenta muita atitude em sua voz". Compartilhando o pensamento de Levine, Liss analisou que a cantora soa "alegremente atrevida". Suas letras refletem situações ocorridas após o término de namoros ruins. Acompanhadas por sons robóticos, as linhas iniciais da composição são construídas em forma de chamada e resposta. A artista canta "Todas as solteiras", e vocalistas de apoio ecoam o verso cada vez que ele é cantado. No primeiro verso, a intérprete narra o final recente de um mal relacionamento depois de ter "chorado por três anos". Ela recupera o direito de paquerar, de se divertir, e de achar um companheiro que seja mais dedicado que o anterior. Beyoncé celebra com suas amigas o término da relação em uma boate onde encontra seu novo interesse amoroso. Entretanto, seu namorado antigo está observando-a, e ela dedica a canção para ele. Em seguida, canta o refrão, que usa acordes menores e contém o gancho "Se você gostava devia ter usado um anel".

Na segunda estrofe, a artista diz para seu antigo companheiro que por não ter permitido-a de fazer coisas mais permanentes quando estava com ela, ele não tem razões para reclamar o fato de ela ter encontrado um novo namorado. Na ponte, Beyoncé afirma que quer que seu novo amante "faça como um príncipe e a agarre, deixando-a em um 'destino, ao infinito e além'" enquanto o "Príncipe Encantado está abandonado como um coadjuvante em uma comédia romântica", conforme deduzido por Powers. Ao final de "Single Ladies", a cantora incorpora vocais mais agressivos e emprega um middle eight na linha "E eu vou sumir como um fantasma". Quando canta o refrão pela terceira e última vez, sua voz está "onipresente dentro de camadas de música", conforme dito por Frannie Kelley, da NPR. Uma rusga eletrônica é ouvida continuamente até a faixa terminar.

Recepção

Crítica profissional

Dando quatro estrelas de cinco para "Single Ladies", Nick Levine, do Digital Spy, elogiou particularmente suas batidas, as quais, segundo ele, "simplesmente não desistem". Michelangelo Matos, do The A.V. Club, escreveu que a canção "é fabulosa, com uma produção brilhante, um gancho monstruoso e batidas [que vão durar] por semanas". Jornalista do Los Angeles Times, Ann Powers também impressionou-se com a produção da faixa, mais especificamente com seu refrão, acrescentando: "Mais do que a maioria das cantoras, Beyoncé entende a arte descolada de cantar ritmicamente, e este é um excelente exemplo". Escrevendo para a BBC Online, Fraser McAlpine considerou "Single Ladies" como a melhor música lançada pela artista desde "Ring the Alarm" e prezou seu refrão, descrevendo-o como "incrivelmente grudento que dá uma fundação surpreendentemente sólida para toda a canção". Alex Petridis, do periódico britânico The Guardian, gostou da atmosfera ameaçadora criada pela obra devido ao seu uso de acordes menores. Daniel Brockman, do The Phoenix, complementou o uso da palavra "it" na canção e avaliou que a técnica "sintetiza bem mais suas personalidades musicais dividas do que a divisão artificial de personalidades [do álbum] em dois discos".

Darryl Sterdan, do Jam!, descreveu a faixa como digna de ser single e escreveu que esta é "uma canção que, na verdade, soa como um número de Beyoncé". Para Sarah Liss, da CBC News, "Single Ladies" representa o melhor de Beyoncé, e descreveu-a como uma "faixa dance-pop instantaneamente viciante [e] uma pluma saltitante". Ela comentou ser prazeroso ouvir uma voz cujo "timbre muda naturalmente, com rachaduras e fissuras reais (embora ligeiras)" em contraste com "a epidemia de Auto-Tune que parece assolar muitos de seus colegas pop mainstream". Douglas Wolf, da revista Time, resenhou que a obra foi feita para cantar junto e permite a musicista de demonstrar seu virtuosismo e "uma exibição concentrada e comandante de individualidade que fala por todas as mãos criadas sem um anel". Escrevendo para o The New Yorker, Sasha Frere-Jones escreveu que a obra combina uma mistura de sensações e "não resolve mas também não se torna entediante", concluindo que o tema era geralmente eufórico e os vocais de Beyoncé estavam puros e reluzentes. Andy Kellman e Bill Lamb, dos portais Allmusic e About.com, respectivamente, e Jessica Suarez, da publicação Paste, selecionaram-na como um dos destaques de I Am... Sasha Fierce e viram semelhanças com "Get Me Bodied" (2006).

Colin McGuire, da PopMatters, considerou "Single Ladies" uma das melhores canções dance de Beyoncé, enquanto Joey Guerra, do Houston Chronicle, escreveu que é uma faixa "de se balançar os quadris" semelhante à "Check on It", também da artista. Spence D., do IGN, descreveu a obra como uma "exaltação com um toque caribenho [que faz] balançar o bumbum que deveria chegar até aos ouvintes mais calmos agarrando seus pescoços e espalhando alegria". Editora da Entertainment Weekly, Leah Greenblatt resenhou que a canção é uma "mistura vertiginosa e elevada de ataque lírico e ritmo efervescente de pular corda". Definindo a obra como uma "vencedora elevada", Adam Mazmanian, do The Washington Times, escreveu que o tema é designado para fazer as mulheres irem para a pista de dança conforme Beyoncé canta com uma "voz genuinamente desafiante e independente". Mariel Concepcion, da Billboard, a chamou de uma "tarifa padrão que baqueia o guincho". Adam Matters, do jornal The Observer, viu "Single Ladies" e "Diva" como fortes fontes de inspiração para drag queens, embora possam deixar outras pessoas confusas. Sal Cinquemani, da Slant Magazine, criticou suas inconsistências líricas, sugerindo que pudesse ser uma "sobra" de B'Day (2006).

Reconhecimento

"Single Ladies" foi nomeada a melhor canção de 2008 pela Rolling Stone, com um editor da revista escrevendo que "a batida é irresistível e exuberante [e] o gancho vocal é tempestuoso e virtuoso". Elaborando as cem melhores músicas da década de 2000, editores da publicação a colocaram na 50.ª posição, enquanto leitores a posicionaram na segunda colocação em uma compilação semelhante. A MTV News fez uma lista com as melhores músicas de 2008, na qual a composição conquistou a vice-liderança. James Montgomery disse que era "hiperativa e sobrecarregada de maneiras que nunca achei possíveis. É épica, sensual e um pouco triste", concluindo: "Não há absolutamente nenhuma chance de Beyoncé lançar outro single como esse de novo". Descrevendo o tema como "ridicularmente contagiante", Josh Tyrangiel, da Time, o colocou no sétimo posto em uma lista que apresentou os dez melhores do mesmo ano, ao passo em que seu colega Douglas Wolf o posicionou na nona ocupação em uma lista compilando os cem melhores de todos os tempos na opinião da revista. Críticos da Eye Weekly escolheram o single como o sexto melhor de 2008, com Mark Edward Nero, do portal About.com, a colocando na mesma ocupação em uma lista que apresentou as melhores músicas de R&B do mesmo período.

Nas listas Pazz & Jop de 2008 e 2009 elaboradas pelo The Village Voice, "Single Ladies" foi colocada nas posições de número três e quarenta e um, respectivamente; o remix feito por Maurice Joshua foi posicionado na colocação 443 da primeira compilação. O canal Black Entertainment Television (BET) nomeou a faixa como a melhor dos anos 2000, enquanto o VH1 a colocou no 16.º posto em uma lista que compilou as cem melhores do mesmo período. Sarah Rodman, do The Boston Globe, selecionou a faixa como a quarta mais irresistível da década, escrevendo: "Beyoncé combinou collants com um pedido de noivado em um delicioso pacote sensual-porém-antiquado. O vídeo fez o mundo inteiro dançar e balançar junto [com a música] via YouTube". Em seu livro Eating the Dinosaur (2009), o autor Chuck Klosterman escreveu que a canção é "sem dúvidas a primeira música abertamente comercializada para despedidas de solteiro urbanas". Jody Rosen, do The New Yorker, creditou as melodias que flutuam e dardam ao longo da obra por criarem um novo som na música inexistente no mundo antes de Beyoncé: "Se elas parecem 'normais' agora, é porque Beyoncé e seus vários fãs reciclaram nossos ouvidos".

Prêmios e indicações

"Single Ladies" foi indicada nas categorias de Song of the Year, Best Female Vocal Performance e Best R&B Song nos Grammy Awards de 2010, e venceu as três. Conquistou também os troféus de Favorite Song nos Kids' Choice Awards, Song of the Year nos Soul Train Music Awards e Best R&B Song nos Teen Choice Awards, todos feitos em 2009; na segunda premiação, também foi indicada para Record of the Year, e perdeu para "Blame It", de Jamie Foxx e T-Pain. A American Society of Composers, Authors and Publishers (ASCAP) reconheceu-a como uma das canções mais interpretadas de 2009 na 27.ª edição dos ASCAP Pop Music Awards. Recebeu indicações para Outstanding Song nos NAACP Image Awards de 2009 e Record of the Year nos Premios Oye! do mesmo ano, perdendo respectivamente para "Yes We Can", de will.i.am, e "Poker Face", de Lady Gaga. Outras indicações recebidas pela canção incluem o Viewer's Choice Award nos BET Awards de 2009, cuja vencedora foi "Live Your Life", de T.I. e Rihanna, Best R&B/Urban Dance Track nos International Dance Music Awards do mesmo período, perdendo para "Disturbia", de Rihanna, e World's Best Single nos World Music Awards de 2010, no qual perdeu para "Poker Face".

Vídeo musical

Desenvolvimento

O vídeo musical de "Single Ladies" foi imediatamente filmado após o de "If I Were a Boy", mas recebeu menos atenção durante sua produção em comparação com o "de alto brilho e perfil" do supracitado. Ambos foram gravados em preto-e-branco na cidade de Nova Iorque sob a direção de Jake Nava, com quem Beyoncé havia trabalhado anteriormente em outros vídeos como os de "Crazy in Love" e "Beautiful Liar", com a Anonymous Content servindo como produtora, sendo que o de "Single Ladies" apresentou direção de fotografia de Jim Fealy, direção artística de Jarrett Fijal, e produção de John Winter; o pai da artista, Matthew Knowles, encarregou-se da produção executiva. O projeto foi coreografado por Frank Gatson Jr. e JaQuel Knight, e incorpora a coreografia J-Setting. A artista disse para Simon Vozick-Levinson, da Entertainment Weekly, que a principal inspiração para o vídeo foi "Mexican Breakfast", uma rotina de dança criada por Bob Fosse em 1969 e apresentada em uma edição do The Ed Sullivan Show, que apresentou a esposa do dançarino, Gwen Verdon, dançando com outras duas mulheres. "Mexican Breakfast" tornou-se um sucesso viral na Internet em 2007 após ser coreografada ao som de "Walk It Out", de DJ Unk. Beyoncé queria tentar uma dança semelhante e, eventualmente, a coreografia de "Single Ladies" foi liberalmente adaptada de "Mexican Breakfast". Ela explicou:

Beyoncé queria um vídeo musical simples e focar-se apenas na performance, explicando que ele foi filmado com mínimas tomadas e cortes e sem alterações em penteados, figurinos, cenários ou iluminação. De acordo com Knight, a cantora queria que o projeto fosse "bom e poderoso" e incluísse uma coreografia que pudesse feita por qualquer um. No dia em que o vídeo foi filmado, a canção foi divida em três partes. Nava usou deliberadamente longas tomadas de forma que os espectadores "se conectassem com o lado humano da dança inspiradora de Beyoncé", declarando que todas as mudanças em estilos, ângulos e luzes foram executadas na câmera com o objetivo de manter o projeto "bastante orgânico e não enigmático". O figurino foi inspirado por uma sessão de fotos para a Vogue. No vídeo, a intérprete uma luva robótica de titânio desenhada por sua joalheira de longa data Lorraine Schwartz para complementar sua personalidade alternativa Sasha Fierce. A luva consiste em diversas peças, incluindo um anel e um componente separado que cobre o antebraço de Beyoncé; a artista usou-a pela primeira vez nos MTV Europe Music Awards de 2008, feito em 8 de novembro daquele ano. O trabalho foi gravado por cerca de doze horas, e muitas das coreografias executadas pela artista foram filmadas initerruptamente e editadas em conjunto para dar a impressão de que o produto final foi filmado em uma única tomada.

Lançamento e sinopse

O vídeo musical de "Single Ladies" estreou simultaneamente com o de "If I Were a Boy" no extinto programa da MTV Total Request Live em 13 de outubro de 2008 para reforçar o conceito das personalidades contraditórias de Beyoncé. Ambos foram lançados em outros programas na mesma data e posteriormente incluídos em Above and Beyoncé - Video Collection & Dance Mixes (2009), álbum de remixes e de vídeos da artista, e na edição de platina de I Am... Sasha Fierce.

No vídeo de "Single Ladies", o ênfase é colocado no lado mais agressivo e sensual de Beyoncé, sua personalidade alternativa Sasha Fierce. Nele, ela usa um collant assimétrico e saltos-altos, acompanhada pelas dançarinas de apoio Ebony Williams e Ashley Everett, que usam o mesmo figurino. A mãe da cantora, Tina Knowles, desenhou estas peças após ver algo semelhante nos filmes musicais estadunidenses A Chorus Line (1985) e All That Jazz (1979). A rotina de dança incorpora vários estilos, incluindo jazz, hip hop e sapateado, e foi creditada por ter popularizado o J-Setting, um chamativo estilo de dança no qual uma pessoa inicia seus passos de dança e alguém ao lado os seguem, em várias boates gay afro-americanas de Atlanta e usada pela trupe de dança J-Sette feminina da Jackson State University.

A produção apresenta Beyoncé e suas duas acompanhantes dançando em um fundo infinito, que se alterna entre as cores preto e branco e coloca o foco na coreografia complexa. Ao longo do vídeo, as mulheres pisam com seus saltos-altos e balançam seus quadris e pernas. Entretanto, a principal atenção é chamar a atenção dos espectadores em suas mãos e dedos anelares conforme elas fazem rodopios com as mãos. Em certo ponto da gravação, as dançarinas correm até uma parede, cujo movimento presta homenagem ao ato de Shirley MacLaine no filme Sweet Charity (1969), de acordo com Gatson Jr.. Ao final do vídeo, Beyoncé mostra seu anel de casamento com a luva robótica, fazendo-o piscar com o reflexo da câmera.

Recepção

Apesar de ter sido o mais barato e rápido de ser produzido em sua carreira, Beyoncé sentiu que o vídeo de "Single Ladies" acabou sendo "o mais icônico (...) algo especial". O trabalho gerou uma febre de dança e inspirou uma série de imitações ao redor do mundo, muitas das quais foram postadas no YouTube. Em entrevista para a MTV, a artista expressou apreciação pela recepção do público em relação ao vídeo, declarando ter passado muito tempo assistindo diversas dessas paródias: "É bonito sentir que você toca as pessoas e dá vida à uma música com um vídeo". Nava também mostrou-se surpreso com a resposta positiva do projeto, e atribuiu seu sucesso à abordagem discreta e do "menos é mais". Em entrevista com Chandler Levack da Eye Weekly, o diretor de Toronto Scott Cudmore disse que a era da Internet impactou a maneira de como os vídeo musicais são feitos, bem como percebidos por um público. Embora tenha acreditado que o fato de um vídeo servir como uma forma de mídia está "desaparecendo do olho público mainstream", Cudmore creditou o de "Single Ladies" por seu renascimento e afirmou que após ele aparecer na Internet, as pessoas começaram a "olhar conscientemente para vídeos musicais por causa de sua arte".

O vídeo musical de "Single Ladies" recebeu uma série de prêmios e indicações, tendo sido votado como Best Dance Routine de 2008 em uma enquete anual promovida para leitores da página Popjustice. Nos MTV Video Music Awards de 2009, conquistou os troféus de Best Choreography, Best Editing e o principal da noite, de Video of the Year. Outras vitórias incluem a de Best Video nas edições de 2009 das cerimônias MTV Europe Music Awards, MOBO Awards e BET Awards. Também recebeu uma série de indicações, incluindo outras seis nos supracitados MTV Video Music Awards — Best Female Video, Best Pop Video, Best Direction, Best Special Effects, Best Art Direction e Best Cinematography —, Best International Artist Video nos MuchMusic Video Awards de 2009, Outstanding Music Video nos NAACP Imagem Awards do mesmo ano e Best Video e Best Moves nos MTV Australia Awards do mesmo período. Foi nomeado o quarto melhor vídeo de 2009 na enquete anual promovida pelo Popjustice, o quarto melhor de 2008 em uma lista feita pelo canal Black Entertainment Television (BET) que compilou os cem melhores, e o terceiro melhor de 2009 para o VH1. Fãs do portal musical MUZU.TV o votaram como o melhor da década de 2000, enquanto leitores da Billboard o nomearam como o quinto melhor da mesma época. Claire Suddath, da Time, o incluiu em uma compilação dos 30 melhores na opinião da publicação, escrevendo que "as vezes as melhores criações também são as mais simples". Em 2013, John Boone e Jennifer Cady, do E! Online, selecionaram o vídeo como o melhor de Beyoncé, escrevendo: "[Ele tem] todo o apelo sexual da história. Beyoncé não precisa de nada a não ser uma sala vazia nesse vídeo. É tudo sobre a dança, sobre o collant e a ferocidade. E é épico". À parte de seu reconhecimento, o vídeo musical foi certificado como platina pela Canadian Recording Industry Association (CRIA) por ter sido baixado mais de dez mil vezes em território canadense.

Controvérsia

A derrota de "Single Ladies" para "You Belong with Me", da cantora Taylor Swift, na categoria de Best Female Video gerou controvérsia durante a cerimônia. O discurso de agradecimento de Swift foi interrompido pelo rapper Kanye West, que pegou o microfone de suas mãos e disse: "Taylor, estou muito feliz por você e vou deixá-la terminar, mas Beyoncé tem um dos melhores vídeos de todos os tempos", referindo-se ao de "Single Ladies". A plateia presente o vaiou após a declaração, com imagens de Beyoncé chocada com o ocorrido sendo exibidas; ao ouvi-las, West fez um gesto obsceno que acabou sendo cortado pela MTV durante a transmissão do evento. Mais tarde, ao receber o prêmio de Video of the Year, Beyoncé falou da experiência de sua primeira vitória na premiação com seu antigo grupo Destiny's Child e o quanto isso significava para ela. Em seguida, chamou Swift dos bastidores para que ela finalizasse o seu discurso de agradecimento e tivesse "o seu momento".

A ação do rapper foi criticada por uma série de jornalistas, celebridades e fãs, incluindo o presidente dos Estados Unidos Barack Obama, que disse ser "inapropriada" e chamou West de "idiota". Inicialmente, não foi feita nenhuma resposta da parte de West em relação ao evento, mas ele depois emitiu um pedido de desculpas que foi aceito por Swift. Beyoncé comentou o seguinte sobre o incidente: "Bem, eu sabia quais eram as intenções de Kanye, e sei que ele subiu lá para defender a arte. Quando mostraram os indicados, ele virou pra mim e falou algo como 'Esse prêmio é seu!'. Mas quando não chamaram meu nome, ele ficou completamente chocado e de repente já estava no palco! Eu fiquei tipo, 'Não, não, não!'. E quando ele começou a falar então... 'Ai, não, não, não!'".

Apresentações ao vivo

A primeira performance de "Single Ladies" ocorreu em um concerto organizado pela rádio Power 105.1 em Nova Iorque e feito em 29 de outubro de 2008. Nos World Music Awards do mesmo ano, feito em Mônaco, Beyoncé iniciou sua apresentação cantando "If I Were a Boy" usando calças, uma camisa branca com babados e uma jaqueta de veludo. Ela também estava com sua luva robótica metálica, e apontou para a peça enquanto cantava o refrão da faixa. Em 15 de novembro seguinte, a intérprete cantou a obra no programa humorístico Saturday Night Live. Naquela noite, ela fez parte de uma paródia da respectiva gravação audiovisual, onde suas dançarinas de apoio foram substituídas pelo cantor Justin Timberlake e os integrantes do humorístico Andy Samberg e Bobby Moynihan. Acompanhada por uma banda ao vivo, a estadunidense cantou no último episódio do Total Request Live, exibido no dia seguinte. Beyoncé começou cantando "If I Were a Boy", vindo a mudar para "Single Ladies" e finalizando com "Crazy in Love". A composição também foi interpretada no 106 & Park dois dias depois e nos American Music Awards de 2008, feito em 23 de novembro daquele ano. Ainda em novembro, Beyoncé realizou performances no The Ellen DeGeneres Show e no Rockefeller Plaza para o Today. Em 9 de janeiro de 2009, ela apresentou a canção no The Tyra Banks Show com dois dançarinos. Em julho de 2009, Beyoncé fez um show no Staples Center em Los Angeles no qual o ator compatriota Tom Cruise dançou com ela e suas dançarinas de apoio conforme estas realizavam a coreografia do vídeo musical da canção.

Nos MTV Video Music Awards de 2009, feito em 13 de setembro daquele ano no Radio City Music Hall, a artista estava prevista para cantar "Sweet Dreams"; contudo, ela interpretou apenas a ponte da faixa no início da performance, antes de mudar para "Single Ladies". Usando um collant brilhante e uma luva prateada, Beyoncé começou a cantar a obra com duas dançarinas de apoio. Em seguida, ela pausou e disse: "Esperem um pouco"; as luzes se apagaram, o público ficou de pé e começou a bater palmas. Quando as luzes voltaram, "um exército de solteiras" surgiu no palco. Conforme a plateia aplaudia, a cantora e suas dançarinas fizeram a coreografia do vídeo musical. Ao final da apresentação, todos presentes ficaram de pé e Beyoncé agradeceu o público graciosamente. Em uma enquete feita pela Billboard, a interpretação foi votada como a sétima melhor da história da premiação, com um redator da revista escrevendo: "O mundo fez um 'uau' coletivo quando Beyoncé desencadeou seu vídeo de 'Single Ladies', mas ver esses movimentos de dança ganharem vida nos VMAs de 2009 foi mais do que de se arregalar os olhos". Erika Ramirez, da mesma publicação, selecionou-a como a segunda melhor apresentação televisionada da artista.

O número foi posteriormente incluído como o final da residência da artista I Am... Yours (2009), e como o penúltimo da turnê mundial I Am... Tour (2009-10), cuja performance foi acompanhada pela coreografia de seu vídeo musical; ambas as versões foram incluídas nas respectivas gravações ao vivo da residência e da digressão — I Am... Yours: An Intimate Performance at Wynn Las Vegas (2009) e I Am... World Tour (2010). Posteriormente, Beyoncé cantou a composição com um vestido de franja rosa em um show realizado no dia 20 de junho de 2011 no Palais Nikaia em Nice, França, e em um concerto realizado seis dias depois no Festival de Glastonbury para mais de 175 mil pessoas. Em 1º de julho de 2011, a cantora fez uma performance gratuita no Good Morning America como parte da série de apresentações de verão promovida pelo programa, incluindo a faixa no repertório. Para esta, contou com o apoio das dançarinas Ashley Everett — também presente no vídeo musical — e Kimberly Gipson. Acompanhada por sua banda feminina e suas vocalistas de apoio The Mamas, a musicista apresentou a canção por quatro noites de agosto de 2011 em sua residência 4 Intimate Nights with Beyoncé para uma plateia de 3 mil e 500 pessoas no Roseland Ballroom em Nova Iorque; uma das apresentações foi registrada no vídeo Live at Roseland: Elements of 4 (2011).

Em maio do ano seguinte, incluiu o tema em sua residência Revel Presents: Beyoncé Live, constituída por três datas feitas no hotel Revel Atlantic City. Ben Ratliff, do The New York Times, mencionou "Single Ladies" no "ponto alto quase contínuo" do concerto, enquanto Rebecca Thomas, da MTV News, disse que a dança de Beyoncé refletiu o tema de capacitação feminina da canção. A residência foi documentada em Live in Atlantic City, DVD lançado como parte da distribuição do documentário de Beyoncé Life Is But a Dream. Em 3 de fevereiro de 2013, a cantora apresentou a música com Kelly Rowland e Michelle Williams, suas antigas colegas no grupo feminino Destiny's Child, durante o show do intervalo do Super Bowl XLVII, que foi visto por 110.8 milhões de espectadores e gerou mais de 299 mil mensagens no Twitter por minuto. A música foi posteriormente acrescentada ao repertório da The Mrs. Carter Show World Tour (2013-14), na qual Beyoncé fez partes da coreografia de seu vídeo musical e integrou trechos de "Movin' on Up", música-tema do programa The Jeffersons. Ela também apresentou-a no The Sound of Change Live, concerto realizado em 1º de junho de 2013 no Twickenham Stadium em Londres como parte do movimento Chime for Change, e no primeiro show da edição de 2013 do festival Budweiser Made in America. "Single Ladies" também fez parte de algumas apresentações da The Formation World Tour, de 2016. No espetáculo que deu início à turnê, Beyoncé fez a coreografia do vídeo com dois fãs convidados por ela para subirem ao palco. A cantora veio a interpretá-la no primeiro show da terceira etapa da turnê, realizado em 10 de setembro de 2016 no The Dome at America's Center em St. Louis. No meio da performance, a líder de suas dançarinas, Ashley Everett, recebeu um pedido de casamento de seu namorado, que apareceu no palco.

Impacto cultural

"Single Ladies" obteve grande popularidade por seu gancho cativante e seu tema de capacitação feminina. Críticos a comparam com "Respect", de Aretha Franklin, e "I Will Survive", de Gloria Gaynor devido às letras de ambas as canções, que promovem a capacitação feminina. O seu vídeo musical correspondente conquistou fama por sua coreografia intricada e seu desenvolvimento de jazz hands com uma torção do pulso. Foi considerado a "primeira grande mania de dança do terceiro milênio e da era da Internet", com uma série de paródias de sua coreografia sendo gerada. De acordo com Billy Johnson, do Yahoo! Music, a gravação foi o maior sucesso viral relacionado à música no ano de 2009. James Montgomery, da MTV News, escreveu que "parece que [o vídeo] foi feito sob medida para a geração do YouTube, o que provavelmente explica o porquê de fazer homenagens tornou-se um sucesso global". O vídeo também gerou interesse na J-Setting, forma de dança destacada nele pelo coreógrafo JaQuel Knight, e Beyoncé foi creditada como a responsável por trazer este estilo de dança à cultura de massa.

Em entrevista para o programa All Things Considered, transmitido pela rádio NPR, Knight compartilhou seu entusiasmo com o fato de que a popularidade do vídeo fez as pessoas quererem aprender a dançar. Comentando sobre o impacto do vídeo, Trish Crawford, do periódico Toronto Star, observou como ele agradou grupos de todas as idades e gêneros, contrastando com a mania de dança de pouca duração inventada pelo rapper Soulja Boy dois anos antes, considerando-a "principalmente uma dança hip hop masculina". Ela mencionou: "As crianças têm feito [a dança de 'Single Ladies']. [Há] turmas de dança em centros recreativos, irmãs de fraternidades em seus dormitórios, adolescentes suburbanos em seus porões e líderes de torcida do ensino médio [fazendo a dança]". Em fevereiro de 2009, a Columbia Records anunciou o lançamento de um concurso de dança do vídeo de "Single Ladies". Pessoas acima de dezoito anos puderam fazer precisamente a rotina de dança praticada por Beyoncé e suas dançarinas na produção original. O melhor vídeo foi incluído no DVD I Am... World Tour.

Paródias e homenagens

"Single Ladies" foi parodiada pela primeira vez no episódio de 15 de novembro de 2008 do humorístico Saturday Night Live, que apresentou a própria artista. Inicialmente, ela ficou relutante em participar do segmento mas acabou concordando após receber Timberlake em seu camarim. Seu coreógrafo Frank Gatson Jr. expressou reações mistas em relação ao resultado: "Eu fiquei bravo porque sei que Justin é um ótimo dançarino, e se ele quisesse aprender a coreografia, ele poderia ter feito-a muito bem. (...) Se eles estão fazendo paródias [do nosso trabalho] do mesmo jeito como estão fazendo paródias de políticos e presidentes, isso significa que deve ser um grande momento. Então, nesse sentindo, eu devo tirar meu chapéu para eles por fazerem isso". Mais tarde, Joe Jonas, então integrante da banda de pop rock Jonas Brothers, divulgou um vídeo no YouTube do grupo no qual imitou a dança do vídeo usando um collant preto e saltos-altos. O duo pop irlandês Jedward parodiou os movimentos de Beyoncé no vídeo de sua regravação de "All the Small Things", do grupo Blink-182. Em Londres, cem dançarinos usando figurinos semelhantes aos usados pela cantora fizeram a coreografia em 20 de abril de 2009 para promover o chiclete Trindent Unwrapped. Em 20 de novembro do mesmo ano, âncoras da BBC News, incluindo Fiona Bruce, Sophie Raworth, Kate Silverton e Susana Reid, dançaram ao som da música em uniformes militares de cor preta. Seus colegas Bill Turnbull, Ben Brown, Nicholas Owner e Charlie Stayt se juntaram ao palco antes da entrada da equipe de dança Diversity, vencedora da terceira temporada do programa de talentos Britain's Got Talent. A coreografia foi feita para arrecadar fundos para a campanha britânica Children in Need.

O seu vídeo musical inspirou uma legião de imitadores amadores a postarem vídeos de si mesmos no YouTube fazendo a coreografia. Um dos vídeos virais mais vistos foi o de Shane Mercado, que apareceu no The Bonnie Hunt Show em peças inferiores de um biquíni para praticar a rotina. Seu posterior encontro com Beyoncé tornou-se um evento bastante divulgado e comentado pela mídia. A artista reconheceu a popularidade de seus vídeos no YouTube e, enquanto apresentava "Single Ladies" na I Am... Tour, trechos de muitas das gravações postadas na página foram apresentadas ao fundo. Personalidade radiofônica da estação 96.1 The Beat AM, transmitida em Charlotte, Carolina do Norte, Cubby fez sua paródia com base na exibida no Saturday Night Live. Seu vídeo lhe proporcionou um encontro com Beyoncé e, eventualmente, uma oportunidade de juntar-se a ela em um show feito em Atlanta na turnê supracitada. Gravações de bebês de diferentes idades, imitando a coreografia de "Single Ladies", também foram divulgados no YouTube. Um vídeo mostrando Cory Elliott, um bebê da Nova Zelândia praticando a rotina de dança enquanto assistia ao original na televisão, ganhou significante cobertura da mídia. Dan Fletcher, da Time, o nomeou como o quarto melhor vídeo viral de 2009 e avaliou que "jovens crianças amam canções com bom ritmo e repetição, e 'Single Ladies' certamente tem ambos". Entretanto, um vídeo no qual meninas de sete anos de idades fazem a rotina de dança em uma competição e que acabou tornando-se viral, gerou controvérsia no portal e provocou indignação de muitas pessoas, que sentiram que as jovens foram sexualiazadas pelos movimentos sugestivos.

Em um vídeo filmado pelo cantor John Legend, o presidente dos Estados Unidos Barack Obama e sua esposa Michelle Obama fazem parte da coreografia de "Single Ladies". Ele também fez brevemente a torção do punho da última cena da gravação audiovisual da canção em sua primeira posse. Esse vídeo levou um sósia do presidente, Iman Crosson, a fazer sua própria versão da rotina. Outros famosos como o político e ambientalista Joseph Nation e o ator Tom Hanks fizeram a coreografia. No vídeo de "Dancin on Me", colaboração entre DJ Webstar e Jim Jones, três dançarinas são destaque no fundo, imitando a coreografia original. Usando um collant preto e uma luva dourada, a atriz Katy Brand fez a rotina de dança com duas dançarinas de apoio para a final de Let's Dance for Comic Relief, programa transmitido pela BBC One em 12 de março de 2010 e feito com o intuito de arrecadar fundos para a Comic Relief. Ex-integrantes do elenco da série Glee, Jenna Ushkowitz, Chris Colfer e Heather Morris fizeram a dança de "Single Ladies" como parte da turnê Glee Live! In Concert! em junho de 2011. O ministro musical da Geyer Springs First Baptist Church em Little Rock, Arkansas, achou ser uma "excelente ideia" usar um remix da obra para gerar interesse no coral da igreja, com seus membros dançando ao som da música. No vídeo feito por ele, os participantes do coral cantam "Todas as senhoras cantando, todos os senhores cantando... Se vocês gosta do coral, porque não vêm aqui e cantam nele". A gravação foi postada no YouTube por Cyndi Wilkerson, assistente do ministro, em 29 de agosto de 2011. Fenômeno do portal, o cantor sul-coreano Psy fez a rotina de dança durante um concerto feito em abril de 2013, usando um collant e botas vermelhos.

Uso na mídia

Na edição retrospectiva de 2009 da revista People, as irmãs Khloe, Kourtney e Kim Kardashian obtiveram a nona colocação entre 25 pessoas mais intrigantes; a fotografia acompanhante ao artigo mostrou as três usando collants semelhantes ao do vídeo de "Single Ladies". Programas nos quais a canção foi usada incluem CSI: Miami Cougar Town, e dois episódios da série Glee. No Reino Unido, a gravação audiovisual da faixa foi utilizada em um comercial televisivo de 2009 para o novo Pot Noodle de sabor döner kebab. Em outras mídias, a 33.ª edição da série de quadrinhos The Brave and the Bold apresentou uma cena onde as personagens Mulher Maravilha, Zatanna e Bárbara Gordon cantam uma versão karaokê da composição em uma boate. Produzido por Party Ben no final de 2008, um vídeo misturando "Single Ladies" e "The Fishin' Hole", música-tema do The Andy Griffin Show, circulou na Internet no início de 2010. Em julho do mesmo ano, a linha "Put a Ring on It" foi usada pela Joint United Nations Programme on HIV/AIDS como o slogan de uma campanha de conscientização pública para o uso do preservativo feminino nos Estados Unidos.

Regravações

A banda escocesa Marmaduke Duke apresentou sua própria versão de "Single Ladies" em abril de 2009 no programa Live Lounge, da BBC Radio 1. Esta vertente foi incluída em Radio 1's Live Lounge – Volume 4, uma compilação de gravações feitas na atração lançada em outubro de 2009. O cantor australiano Stan Walker cantou uma versão mais jazz da faixa na sétima temporada do Australian Idol em outubro de 2009. No mesmo ano, o grupo escolar PS22 Chorus regravou "Single Ladies" e "Halo" durante o evento anual Women in Music, promovido pela Billboard, feito no The Pierre em Nova Iorque. Em seu curto musical da Broadway "All About Me" em março de 2010, a personagem Dame Edna Everage — vivida por Barry Humphries — interpretou uma versão da música com os dançarinos de apoio Gregory Butler e Jon-Paul Mateo. O cantor Jeff Tweedy regravou a obra, cantando apenas por cima de alguns compassos, segundo Simon Vozick-Levinson, da Entertainment Weekly; ele deu um estilo acústico para o tema e recitou o resto das letras, fazendo também os movimentos da mão praticados por Beyoncé e suas dançarinas no vídeo musical da canção. O Pomplamoose, um duo estadunidense de música indie formado por Jack Conte e Nataly Dawn, gravou uma versão de "Singles Ladies" em vídeo, que utiliza telas dividas para mostrar Dawn nos vocais e Conte tocando os instrumentos. Inspirado pelo movimento avant-garde Dogme 95 no cinema, Conte começou a gravar músicas no vídeo como uma maneira rápida de criar música "orgânica e crua". Eles escolheram "Single Ladies" por acreditarem que essa canção os ajudariam a crescer seu público.

Durante um concerto no Madison Square Garden em Nova Iorque, Prince fez uma mistura de suas canções "Pop Life" e "I Would Die for You", incorporando uma demonstração de "Single Ladies". Em uma apresentação feita em Melbourne, Austrália, Katy Perry cantou a faixa e tentou imitar a coreografia do vídeo. Mark-Anthony Turnage, compositor inglês de música clássica, compôs uma partitura de uma canção intitulada por ele de "Hammered Out". Descrevendo-a como seu "trabalho mais R&B até a data", Turnage disse para Tim Rutherford-Johnson, do The Guardian, que motivou-se a referenciar "Single Ladies" em seu trabalho a pedido de seu filho, que era fã da música. A composição estreou em 27 de agosto de 2010, no BBC Proms. Sara Bareilles regravou a faixa como parte do "Mashup Mondays", da Billboard, incluindo-a também no repertório da turnê 2010 Lilith Fair Tour. Conforme dito por um crítico da publicação, Bareilles colocou uma "reviravolta de piano pop" em "Single Ladies" e transformou-a em uma "faixa lenta, jazz e completada com uma linha do baixo insidiosa e harmonias vocais". A banda de rock estadunidense A Rocket to the Moon regravou o tema e a incluiu em seu EP The Rainy Day Sessions, lançado em outubro de 2010.

Em 26 de setembro de 2010, o grupo Kharizma interpretou "Single Ladies" na segunda temporada do The X Factor Australia, com o cantor Matthew Raymond-Barker cantando-a ao vivo no sétimo episódio da segunda do The X Factor France, exibido em 31 de maio do ano seguinte. Durante a final da décima temporada do American Idol, transmitida em 25 do mesmo mês, as participantes femininas se juntaram no palco para apresentar a música e tentaram fazer os passos de dança do vídeo correspondente. "Single Ladies" foi regravada pelo grupo fictício The Chipettes no filme Alvin and the Chipmunks: The Squeakquel, cuja versão foi incluída na respectiva trilha sonora. As harmonias de três partes foram cantadas por Janice Karman, que gravou todos os pedaços, que foram posteriormente colocadas em camadas e receberam alturas diferentes. No longa-metragem, o grupo também faz a coreografia do vídeo musical. Billy Johnson comentou para o Yahoo! Music que, pela primeira vez, o filme incluiu uma performance que ele quis assistir e concluiu: "Essa é, definitivamente, uma das melhores paródias de 'Single Ladies'. Vale a pena ver as esquilas cantando". O filme Sex and the City 2 apresenta uma regravação da obra feita pela cantora e atriz estadunidense Liza Minnelli. Em 18 de outubro de 2011, o conjunto Young Men Society cantou "Single Ladies" na terceira temporada do The X Factor Australia, e em 30 de junho de 2014, Holly Tapp a apresentou na terceira temporada do The Voice Australia.

Faixas e formatos

Quatro versões de "Single Ladies" foram disponibilizadas. A primeira delas é um single de duplo lado A com "If I Were a Boy", comercializada em CD single e download digital; a segunda é um CD single distribuído no Reino Unido que contém a faixa original e um remix feito por RedTop; as outras duas são extended plays (EPs) digitais, cada um com seis faixas e alinhamentos diferentes. O primeiro EP, vendido apenas nos Estados Unidos, é composto apenas por remixes, e o segundo, lançado apenas no Canadá e na Europa, apresenta cinco edições aprimoradas da canção e a original.


Text submitted to CC-BY-SA license. Source: Single Ladies (Put a Ring on It) by Wikipedia (Historical)


Cuff It


Cuff It


"Cuff It" (estilizada em letras maiúsculas) é uma canção gravada pela cantora estadunidense Beyoncé para seu sétimo álbum de estúdio Renaissance (2022). Foi escrita e produzida pela cantora ao lado de Denisia Andrews, Brittany Coney, Morten Ristorp, Raphael Saadiq, Terius Nash e Nile Rodgers, com créditos de escrita adicionais de Mary Brockert e Allen McGrier por conter uma interpolação de "Ooo La La La" (1988), interpretada por Teena Marie. As gravadoras Parkwood Entertainment e Columbia Records enviaram a música às rádios italianas em 30 de setembro de 2022, enquanto impactou as rádios rhythmic e urban contemporary estadunidenses quatro dias depois, como o segundo single de Renaissance. "Cuff It" é uma canção derivada dos gêneros disco, disco-funk e R&B, que liricamente trata sobre as virtudes do romance, sexo e festa.

"Cuff It" recebeu análises positivas dos críticos de música, que apreciaram a atmosfera alegre da canção e também elogiaram a entrega vocal da artista, bem como a participação de Rodgers. A faixa também foi bem sucedida em termos comerciais, alcançando o sexto lugar na tabela estadunidense Billboard Hot 100, tornando-se o 21º single de Beyoncé como artista solo a alcançar as dez mais executadas do país. A canção também figurou entre as dez primeiras em países como Austrália, Bélgica, Irlanda, Nova Zelândia e Reino Unido, ao passo que recebeu uma série de certificados em vários outros países, como Brasil, França, México e Suíça. "Cuff It" venceu alguns prêmios, incluindo o de Melhor Canção de R&B na 65ª cerimônia anual do Grammy Awards, ocasião na qual tornou-se a artista mais premiada na história da cerimônia, acumulando um total de 32 troféus.

Em fevereiro de 2023, foi lançado um remix para "Cuff It", intitulado "Wetter Remix", em homenagem a Esentrik, um DJ que havia anteriormente feito um mashup não oficial da faixa com o instrumental de "Wetter" (2009), de Twista, que tornou-se viral nas redes sociais. A versão foi lançada de forma oficial primeiramente em seu website e posteriormente nas plataformas de streaming com uma produção mais lenta em comparação à original, sendo adicionandos novos vocais e letras. A versão original da faixa, juntamente com seu remix, foi interpretada por Beyoncé durante a Renaissance World Tour de 2023, que percorreu a Europa e a América do Norte, onde a artista usou uma série de figurinos diferentes a cada apresentação das faixas.

Antecedentes e produção

No final de 2020, Beyoncé relatou à revista Vogue britânica que a quarentena causada pela pandemia de COVID-19 havia a mudado como pessoa, afirmando que "estava gastando muito tempo focando em construir meu legado e representando minha cultura da melhor maneira que eu sei. Agora, eu decidi dar permissão a mim mesma de focar em minha alegria". Posteriormente, ela comentou que esse período em que esteve gravando foi o mais criativo em sua vida, pois ela procurou escapar dos sentimentos de isolamento gravando novas músicas, e permitiu que ela se sentisse livre e aventureira em uma época em que pouca coisa se movia. Conforme o fim do isolamento se aproximava, Beyoncé disse à revista Harper's Bazaar que "nós já estamos prontos para escapar, viajar, amar, e rir de novo. Eu sinto um renascimento emergindo, e eu quero fazer parte do nutrimento dessa fuga de todas as maneiras possíveis". Renaissance, o sétimo álbum de estúdio da artista, foi lançado em 29 de julho de 2022 como o primeiro de três atos, incluindo "Cuff It" em sua lista de faixas.

Um dos compositores de "Cuff It", Raphael Saadiq, revelou que a faixa foi originalmente feita para seu grupo Tony! Toni! Toné!, mas que decidiu enviá-la para Beyoncé. Ele explicou que ela aceitou a versão demo, mas a manteve guardada até que The-Dream a encontrou. Saadiq comentou que ao enviá-la para a artista, sabia que a canção iria mexer com as pessoas. Ele descreveu Beyoncé como "uma daquelas pessoas que, se estiver sentindo, estará 100 por cento envolvida" e "uma trabalhadora esforçada", e complementou dizendo que "se você colocar a música certa em um artista, ela pode acabar, mas estou feliz que ela [Beyoncé] tenha tantos olhos voltados para ela". Em meio à produção da versão de Beyoncé para "Cuff It", o guitarrista Nile Rodgers foi convidado para tocar na canção; ele descreveu sua participação como "a coisa mais orgânica que já aconteceu comigo", revelando que gravou sua parte em apenas uma tomada. Rodgers também comentou que não recebeu pedidos de alteração por parte dos produtores, e que tocou "exatamente [da forma] que senti em meu coração".

Lançamento

Em 21 de setembro de 2022, foi reportado que "Church Girl" seria lançada como o segundo single de Renaissance; um dia depois, no entanto, "Cuff It" foi indicada também como um single através do Instagram Stories da artista, com uma publicação que mostrava uma imagem com fundo preto, com os dizeres "CUFF IT Season". A mesma frase também foi adicionada à biografia da artista na mesma rede social. Foi posteriormente anunciado que ambas as faixas serviriam como single, sendo simultaneamente enviadas às rádios. No entanto, o lançamento de "Church Girl" não se materializou e somente "Cuff It" foi lançada, sendo enviada às rádios da Itália em 30 de setembro de 2022. Estreou nas rádios rhythmic e urban contemporary estadunidenses quatro dias depois, enquanto teve sua estreia nas estações contemporary hit radio do país em 18 de outubro de 2022. Em 5 de fevereiro de 2023, as gravadoras Parkwood Entertainment e Columbia Records lançaram nas plataformas de streaming um single que incluía o "Wetter Remix" da faixa, bem como suas versões em instrumental e a cappella. A capa do single apresenta a imagem de um microfone preso a algemas.

Gravação e composição

"Cuff It" foi escrita e produzida por Beyoncé ao lado de Denisia Andrews, Brittany Coney, Morten Ristorp, Raphael Saadiq, Terius Nash e Nile Rodgers, com créditos de escrita adicionais atribuídos a Mary Brockert e Allen McGrier por conter uma interpolação de "Ooo La La La" (1988), interpretada por Teena Marie. Saadiq também foi encarregado de tocar baixo, bateria, arp string e clavinete, enquanto Nash tocou sintetizador e Rodgers tocou guitarra. Jamelle Adisa tocou trumpete, Daniel Crawford tocou piano, Sheila E. fez a percussão, enquanto Lemar Guillary tocou trombone e Scott Mayo o saxofone. Honey Dijon, Chris Penny e Luke Solomon foram encarregados da programação de bateria. Chi Coney, John Cranfield, Brandon Harding e Andrea Roberts foram engenheiros de produção, sendo assistidos por Matheus Braz. Russell Graham, Hotae Alexander Jang, Steve Rusch e Stuart White foram encarregados da gravação da canção, enquanto o último também a mixou; a faixa foi masterizada por Colin Leonard no estúdio Sing Mastering em Atlanta, Geórgia. "Cuff It" foi gravada nos estúdios The Juicy Juicy, Nightbread Recording Studios e Parkwood West, localizados em Los Angeles, Blakeslee Studio em North Hollywood, Le Crib em Westport, Connecticut, Tree Sound Studios em Atlanta, Geórgia e The Trailer em East Hampton.

Musicalmente, "Cuff It" é descrita como uma canção disco, disco-funk, e R&B, contendo elementos da música da década de 1990. Em Renaissance, a faixa é posicionada como a primeira de uma sequência contínua de canções que se conectam entre si, sendo sucedida por "Energy" e "Break My Soul". Para Precious Fondren, da HipHopDX, "não seria chocante se os fãs saíssem pensando que 'Cuff It' em 'Energy' em 'Break My Soul' fosse uma música só". "Cuff It" começa com "distintas batidas de três linhas de bateria e depois explode em um hino descolado e alegre". Escrevendo para o The Ringer, Mary Retta escreveu que a canção "utiliza uma combinação eficaz de cordas psicodélicas, instrumentação leve de metais e uma linha de baixo descolada e aterrada para criar um groove brilhante e acelerado, perfeito para a pista de dança". Alguns críticos apontaram semelhanças com a faixa "Get Lucky" (2013), do duo Daft Punk, enquanto outros a consideraram parecida com trabalhos anteriores de Beyoncé, como a canção "Blow" (2013) e seu quarto álbum de estúdio, 4 (2011), especialmente a canção "Schoolin' Life". Lucas Brêda, da Folha de S. Paulo, notou que a faixa tem uma "incursão pela música disco" que remete ao trabalho de Dua Lipa em Future Nostalgia (2020). De acordo com a partitura publicada no Musicnotes.com, a faixa é estabelecida em tempo comum e está escrita na chave de mi menor. Tem um ritmo moderado de 115 batidas por minuto, com os vocais de Beyoncé variando entre as notas mi3 a mi5.

A letra de "Cuff It" defende as virtudes do romance, sexo e festa, com Beyoncé iniciando a faixa cantando "I feel like falling in love / I'm in the mood to fuck something up", que estabelece o clima de flerte e despreocupação para o resto da música. Na letra da faixa, ela está em "uma noite promissora com um copo esperando para ser enchido", enquanto também detalha "uma noite de sexo químico selvagem que pode lançar uma luz intrigante sobre as noites de isolamento dos Carter", ao passo que Beyoncé canta "Bet you you'll see far / Bet you you'll see stars / Bet you you'll elevate / Bet you you'll meet God". Fondren ressaltou que em relação a seus álbuns anteriores, "empoderamento, amor e sexo continuam sendo temas centrais" em Renaissance, mas que dessa vez "ela está com mais tesão", citando como exemplo a letra "Hit them 'draulics, while I ride it/ Got me actin' hella thotty" de "Cuff It". John Amen, do PopMatters, escreveu que Beyoncé tem o cuidado de trazer "nervosismo lírico e vocal à música" de uma forma que "funde a eterna canção de amor e a proverbial melodia de foda". De acordo com Erica Gonzales, da Elle, "embora o título sugira relacionamentos sérios e de longo prazo, a faixa parece adequada para aventuras emocionantes ou, sejamos honestos, para prosperar como pessoa solteira também", enquanto para Silvio Essinger, d'O Globo, a letra "ironicamente se liga aos dominantes 'sentadões' do pop brasileiro no verso "can I sit on top of you?".

Análise da crítica

"Cuff It" foi bem recebida pelos críticos de música especializados. Vernon Ayiku, da Exclaim!, declarou que a faixa era "o maior destaque do álbum" e a descreveu como um "hino descolado e alegre". Andy Kellman, do AllMusic, opinou que ela era "um disco-funk com a inimitável guitarra rítmica de Nile Rodgers" e que tem "todo o vigor dos clássicos uptempo de Lady T". A jornalista do USA Today, Melissa Ruggieri, descreveu a música como "comovente" e elogiou o som funk de guitarra característico do co-escritor Nile Rodgers. Mikael Wood, do Los Angeles Times, categorizou a faixa como "fantasia disco efervescente" e elogiou a entrega vocal sensual de Beyoncé. Escrevendo para a Billboard, Kyle Denis a classificou como a melhor música de Renaissance, intitulando-a como "um novo clássico de Beyoncé por excelência", dizendo que ela combina um "vocal principal lascivo" de Beyoncé com "imponentes vocais de fundo, um gancho crescente, todas as trompas que ela pode ter, sua cadência cantada como um rap que é sua marca registrada e um groove cinematográfico geral que implora por um vídeo de acompanhamento e uma coreografia de arregalar os olhos". Shaun Kitchener, do Metro, a descreveu como um "refrescante e inebriante como um divino coquetel" e elogiou a "infusão de metais e som atemporal" da faixa, bem como os "vocais de apoio exuberantes e instrumentação alegre e edificante". Kitchener também opinou que a faixa se tornaria melhor a cada audição.

Olivia McCrea-Hedley, da Glamour UK, ressaltou que "Cuff It" era uma de suas canções favoritas em Renaissance, notando sua "vibração disco instantânea" e elogiando os vocais "perfeitos" da cantora. Para o The Guardian, Tara Joshi escreveu que a canção "subverte uma linha de baixo classicamente açucarada de Nile Rodgers com seu desejo rebelde e autodepreciativo de 'foder alguma coisa'". Escrevendo para a Hot Press, Pat Carty a descreveu como "letal" e que "faria os mortos dançarem", elogiando "a guitarra instantaneamente reconhecível de Nile Rodgers e quando o baixo começa a tocar por volta de 1:42, ela atinge outro nível de grandeza". Da NME, o jornalista Kyann-Sian Williams escreveu que a música "acena para o apogeu da Motown e das discotecas em uma música lasciva que logo se tornará um item básico nas playlists antes de sair para os clubes". Creig Jenkins, da Vulture, opinou que "Cuff It" é "ao mesmo tempo, um giro ostentoso por daquele funk-pop que você ouve em sucessos de Doja Cat e Calvin Harris, uma saudação sutil às canções de amor de big band de Teena Marie e uma irmã de 'Get Lucky'". Saeed Saeed, do jornal The National, também concordou que a faixa tinha semelhanças com "Get Lucky", e disse que "a faixa está destinada a ser um sucesso e uma das favoritas dos churrascos de quintal". Martyn Young, da revista Dork, disse que a atmosfera "disco gloriosa de 'Cuff It' é a música mais descaradamente comemorativa de Beyoncé desde 'Countdown'".

Para a Gigwise, Faith Martin elogiou as "linhas de baixo curvilíneas e batidas tropicais que transformam instantaneamente seu caráter à medida que notas altas penetram em seus ouvidos em uma deliciosa demonstração de equilíbrio entre delicadeza e assertividade". Ilana Kaplan, da Variety, descreveu "Cuff It" como "funkificada" e "um sensual hino sobrenatural". Sal Cinquemani, da Slant Magazine, a intitulou como "despreocupada", enquanto J'na Jefferson, do Uproxx, a descreveu como "sensual". Em uma crítica para o jornal i, Kate Solomon chamou a música de "fantástica" e a recomendou como uma das faixas em Renaissance que deveriam ser ouvidas, enquanto Jumi Akinfenwa, do Stereogum, intitulou "Cuff It" como uma música que deveria ser tocada em uma piscina na cobertura da Soho House. Em uma análise menos positiva, Deasia Paige, da Elle, ressaltou que "Cuff It" era "o momento menos interessante" de Renaissance; ela notou como a "instrumentação brilhante fica isolada no fundo, em vez de pontuada no núcleo da música" e disse que o "groove alegre" da faixa não se baseava na força de seus ​​colaboradores, Nile Rodgers e Sheila E.. Da mesma forma, Grace Medford, da Rolling Stone UK, escreveu que a música era um exemplo de que "nem tudo em Renaissance dá certo", elaborando que ela tem uma ambientação de programa de variedades de televisão, com "a produção atrevida instalando imagens mentais de Beyoncé em um vestido longo sob luzes de palco muito fortes".

Reconhecimento e prêmios

A NME posicionou "Cuff It" em primeiro lugar em sua lista das 50 melhores canções de 2022, com Hannah Mylrea a considerando como um dos sucessos de Beyoncé que são "eternamente gravados na psique do público do que a maioria dos artistas poderia ousar sonhar", bem como "um êxtase total e um presente inesperado para o cânone pop de todos os tempos, quanto mais para 2022". A canção foi considerada como a segunda melhor de 2022 pela Rolling Stone; Mankaprr Conteh reconheceu o impacto inegável da faixa, ressaltando que "assim que 'Cuff It' começa, somos levados para uma discoteca etérea no espaço sideral" e que "Beyoncé alcançou o auge da volta no tempo moderna" com ela. Colocando-a na mesma posição, Mark Savage, correspondente da BBC, descreveu-a como a "mais acessível do álbum", bem como uma faixa "eufórica e descolada" que fica ainda melhor no contexto do disco, onde "cai no meio de uma sequência de quatro músicas que não foi superada o ano todo: Alien Superstar, Cuff It, Energy e Break My Soul". Ao ser incluída no quarto lugar da lista das 50 melhores músicas do ano da Consequence, Paolo Ragusa escreveu que "a brincadeira disco de Bey exibe com estilo seus impulsos mais dançantes e caracteriza o melhor dos momentos urgentes e eufóricos que Renaissance oferece".

A The Fader posicionou "Cuff It" no número seis de sua lista de melhores faixas de 2022. A jornalista Tara Joshi escreveu que ela era "um convite sensual e eufórico" para se soltar e se juntar à Beyoncé, elogiando também "suas linhas de guitarra brilhantes e distintas de Nile Rodgers, cordas arejadas, metais resplandecentes e uma aura geral de êxtase". "Cuff It" também foi incluída na lista das melhores do ano da Billboard, na 15ª posição, com Taylor Mims comentando que ela era "tão deliciosa quanto parece", também ressaltando o "baixo forte e as transições amanteigadas" e a "seção de metais deslumbrante". A música também foi incluída na mesma posição entre a lista das melhores faixas de R&B da Vibe, com Iyana Robertson comentando que "à medida que a voz angelical da Rainha desliza pelas oitavas e o brilho do seu conjunto emana por todo seu reino, os cidadãos inundam as ruas para dançar. A cada dois passos sincronizados de pessoas com a missão de se apaixonar, a Rainha e aqueles que a amam ficam profundamente satisfeitos". Além disso, ao incluir "Cuff It" entre as 50 melhores músicas do ano, Lauren Brown disse que tem "ouvido essa música constantemente desde que a ouvi pela primeira vez" e que ela fará as pessoas dançarem nas próximas décadas. Alexis Reese, da Black Entertainment Television, também a listou como uma das músicas mais viciantes de 2022.

Na 65ª cerimônia anual do Grammy Awards, "Cuff It" venceu a categoria de Melhor Canção de R&B; na ocasião, Beyoncé tornou-se a artista mais premiada na história da cerimônia, acumulando um total de 32 troféus ao todo. A canção também foi eleita uma das Músicas de R&B/Hip-Hop & Rap Mais Interpretadas pela premiação ASCAP Rhythm & Soul naquele mesmo ano. Além disso, "Cuff It" foi a ganhadora da categoria Música de Soul/R&B Marcante na 54ª cerimônia do 54th NAACP Image Awards, e também esteve como uma das ganhadoras da categoria de Canções Mais Interpretadas do Ano na premiação BMI R&B/Hip-Hop Awards. Para além destas, a faixa competiu nas categorias de Música do Ano do TikTok no iHeartRadio Music Awards de 2023 e Canção do Verão no MTV Video Music Awards de 2023, mas não obteve êxito em ambas as ocasiões.

Apresentação ao vivo

Beyoncé apresentou "Cuff It" ao vivo pela primeira vez durante a Renaissance World Tour em 2023, durante a noite de abertura em Estocolmo, Suécia. Foi interpretada durante o bloco Motherboard, juntamente com "Energy" e "Break My Soul", com a banda de apoio da cantora aparecendo ocasionalmente em um riser alto no palco. A versão remix também foi incluída durante a performance, juntamente com elementos das faixas "A Night To Remember" (1982) de Shalamar e "Love You Down" (1986) de Ready for the World. Também durante a apresentação, o duo de dançarinos Les Twins formou um uma espécie de assento humano ao mesmo tempo em que Beyoncé cantava "can I sit on top of you?". Ela usou uma série de figurinos diferentes durante a performance da canção no bloco Motherboard, incluindo um mini vestido holográfico desenhado por Kavid Koma, um macacão nude, um vestido rosa neon de sua coleção Ivy Park e um mini vestido Versace da mesma cor, que combinava "perfeitamente a peculiaridade do Chapeleiro Maluco com a elegância atemporal de Penelope Pitstop" de acordo com a Billboard.

Jane Stevenson, do Toronto Sun, considerou a performance de "Cuff It" como um dos destaques do concerto. Simon Duke, do The Chronicle, notou que a música teve uma reação tão grande quanto a dos clássicos da cantora nos concertos. Para Mark Savage, da BBC, o bloco Motherboard trazia a melhor sequência de Renaissance, que transformaram o estádio em um enorme clube de dança. De forma parecida, Zoya Raza-Sheikh, da Gay Times, as performances de "Cuff It" e "Energy" transformaram o local em "um megaclube que homenageou a excelência e a criatividade queer". Rowan Davies, para a Buzz Magazine, escreveu que a "execução ininterrupta de Cuff It, Energy e Break My Soul transportou a multidão para um sonho febril de disco-funk". Melissa Ruggieri, do USA Today, observou que haviam "luzes atacando de todos os ângulos do estádio" durante a apresentação. Enquanto isso, Stuart Derdeyn escreveu para o Vancouver Sun que a apresentação era um "vamp Funkadelic com força total", e John Amar, do Houston Press, citou que a "banda de apoio compacta e centrada conduziu um estádio exuberante através de um ritmo comunitário" durante a performance.

Remix

Em 3 de fevereiro de 2023, uma versão remix de "Cuff It", intitulada "Wetter Remix", foi disponibilizada para compra exclusivamente no website oficial da artista, e lançada dois dias depois em plataformas de streaming. A versão foi criada a partir de um mashup feito pelo DJ Esentrik, que combinava "Cuff It" e a canção "Wetter" (2009) de Twista, que tornou-se viral nas redes sociais e eventualmente tornou-se popular em clubes de dança. Demicia Inman, da Vibe, escreveu que "a faixa pronta para festa foi transformada em uma música pronta para quatro paredes", pois foi usado um tom mais lento em comparação à original, tornando "a música já sexualmente sugestiva muito mais sensual e quente". A artista adicionou vocais inéditos com novas letras, em que canta "Baby make it rain / Don't let go till it storms again / I pray this will never end", enquanto na ponte, ela profere "I can see the love in your eyes / Boy I know you wanna squeeze it, don’t lie / Double tap when I walk by, f*ck a reply" em meio a uma série de metáforas NSFW. Após o lançamento, Esentrik agradeceu Beyoncé, sua gravadora Parkwood, bem como DJs e fãs por terem apoiado o mashup desde o início. Twista também reconheceu o lançamento do remix, escrevendo "feliz sexta-feira" em seu Twitter juntamente com um link para a canção.

Lista de faixas

CD single
  1. "Cuff It" (Wetter Remix) – 4:09
  2. "Cuff It" (Acapella Version) – 3:45
  3. "Cuff It" (Instrumental Version) – 3:45

Créditos e equipe

Créditos e equipe adaptados do website oficial da artista.

Sample

Contém uma interpolação de "Ooh La La La", escrita por Mary Brockert e Allen McGrier e interpretada por Teena Marie.

Locações de gravação

  • The Juicy Juicy (Los Angeles, Califórnia)
  • Nightbread Recording Studios (Los Angeles, Califórnia)
  • Parkwood West (Los Angeles, Califórnia)
  • Blakeslee Studio (North Hollywood, Califórnia)
  • Le Crib (Westport, Connecticut)
  • Tree Sound Studios (Atlanta, Geórgia)
  • The Trailer (East Hampton, Nova Iorque)

Equipe

Desempenho nas tabelas musicais

Nos Estados Unidos, "Cuff It" estreou na 13ª posição da tabela musical Billboard Hot 100 em 13 de agosto de 2022, logo após o lançamento de Renaissance. Meses depois, após o lançamento do remix, a canção alcançou o pico de número seis na semana de 18 de fevereiro de 2023, tornando-se o 21º single de Beyoncé a ficar entre os dez primeiros no país como artista solo e o segundo single de Renaissance a entrar no top 10. No geral, "Cuff It" permaneceu por 35 semanas na tabela. Além desta, a faixa alcançou as dez primeiras na tabela Mainstream Top 40, onde atingiu o número oito, e o terceiro lugar na tabela Hot R&B/Hip-Hop Songs. A canção também alcançou o número 29 e 19 nas paradas Adult Contemporary e Adult Top 40, respectivamente. Ela conquistou o primeiro lugar nas tabelas Rhythmic e na Hot R&B/Hip-Hop Airplay, sendo o décimo single de Beyoncé a alcançar o topo nesta última, fazendo dela a artista feminina com mais canções a alcançar o primeiro lugar na parada. No Canadá, a canção atingiu o número 16 na Canadian Hot 100, e recebeu um certificado de ouro da Music Canada (MC), ao vender 40.000 cópias.

"Cuff It" obteve sucesso menor em territórios da Europa. Na Bélgica, a canção conquistou a 18ª posição na região de Flandres, enquanto alcançou o segundo lugar em Valônia; contabilizando as duas regiões, a Belgian Entertainment Association (BEA) a certificou como platina, denotando vendas de 40.000 cópias no país. A faixa atingiu o número 14 na França e foi posteriormente certificada com diamante pela Syndicat National de l'Édition Phonographique (SNEP), com vendas de 333.000 unidades. Na Grécia, alcançou a 18ª posição e foi certificada como diamante pela IFPI Grécia ao comercializar um milhão de unidades. "Cuff It" conquistou o quinto lugar na tabela UK Singles Chart do Reino Unido e recebeu um certificado de platina pela British Phonographic Industry (BPI), com vendas de 600.000 cópias por todo o país. Em outros territórios europeus, a faixa ficou entre as vinte primeiras colocadas em países como Croácia, Hungria, Portugal e Suíça.

Na Oceania, a faixa também conquistou sucesso. Na Austrália, "Cuff It" estreou no número 24 da parada de singles, alcançando o pico de número oito algumas semanas depois. Posteriormente, a canção foi certificada como platina dupla pela Australian Recording Industry Association (ARIA) ao vender 140.000 unidades. Na Nova Zelândia, ela obteve melhor desempenho, atingindo o terceiro lugar e recebendo um certificado de platina da Recorded Music NZ (RMNZ) por ter vendido 40.000 cópias no país. No Brasil, a música alcançou o número 67 e foi certificada como diamante pela Pro-Música Brasil (PMB) por comercializar o equivalente a 160.000 unidades na região, enquanto também conseguiu atingir o segundo lugar na África do Sul. Na tabela Billboard Hot 100, que contabiliza o desempenho de músicas a nível mundial através de streams e vendas de download, "Cuff It" obteve a 12ª colocação, enquanto teve o número 13 como melhor posição na Billboard Global Excl. US, que compila dados de regiões fora dos Estados Unidos.

Certificações

Histórico de lançamento

Notas

Referências


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Did It Again (canção de Shakira)


Did It Again (canção de Shakira)


"Did It Again" é uma canção da artista musical colombiana Shakira, para o seu oitavo álbum de estúdio, She Wolf (2009). Foi lançado em 16 de outubro de 2009, pela Epic Records, como o segundo single do álbum. A música foi escrita e produzida pela cantora, com composições adicionais e produção de Pharrell Williams e The Neptunes, respectivamente. O álbum em sua versão deluxe inclui uma versão com participação vocal do rapper Kid Cudi, enquanto a versão em espanhol, "Lo Hecho Está Hecho", tem contribuições líricas adicionais do músico uruguaio Jorge Drexler. "Did It Again" é uma canção de electropop com elementos de samba. Liricamente, detalha o envolvimento de Shakira no caso extraconjugal de um homem, o que leva a se sentir culpada e ferida por isso.

Após seu lançamento, "Did It Again" foi bem recebido pelos críticos de música, muitos dos quais elogiaram seu conteúdo lírico. Comercialmente, a música atingiu um sucesso moderado. Ele alcançou o top vinte em países, como a Espanha, onde foi certificado de ouro e Itália. Nos Estados Unidos, "Did It Again" atingiu o primeiro lugar no ranking da Billboard Hot Dance Club Songs e nos números seis e 11 no quadro da Billboard Hot Latin Songs e Tropical Songs, respectivamente. Um videoclipe que acompanha "Did It Again" foi dirigido por Sophie Muller, e apresenta Shakira lutando contra um homem em um quarto. Ele gerou uma recepção positiva dos críticos e foi elogiado por suas cenas de dança. Para a promoção, Shakira performou "Did It Again" em uma série de programas de televisão.

Antecedentes e composição

Após o lançamento de "She Wolf", "Did It Again" foi lançado como o segundo single do álbum She Wolf (2009). "Did It Again" foi escrito por Shakira e Pharrell Williams, e é uma das quatro faixas do álbum que Shakira coproduzido com The Neptunes, sendo os outros "Long Time", "Why Wait" e "Good Stuff". Sobre a colaboração com Williams, Shakira comentou: "Acordei com idéias, e as coloquei em prática imediatamente. É muito legal, porque estou um pouco mais lenta e ele é um homem com grandes acertos e idéias. "Foi uma grande sinergia". Uma versão em espanhol da música intitulada "Lo Hecho Esta Hecho", também foi lançada e apresenta composições adicionais de Jorge Drexler. Musicalmente, "Did It Again" é uma música de electropop midtempo, que contém elementos de samba. As letras da música são de natureza confessionais e expressam a crescente culpa de Shakira pelo fato de que ela está em um caso amoroso com um homem casado e sua incapacidade de acabar com isso.

As versões inglesa e espanhola da música foram lançadas internacionalmente em 16 de outubro de 2009. O single foi oficialmente lançado no mercado dos EUA, onde foi substituído por "Give It Up to Me", como terceiro single do álbum. Um remix da versão inglesa da música, com vocais adicionais da Kid Cudi, foi lançado mais tarde em 11 de dezembro de 2009. A contribuição de Cudi para a música consistiu em um rap no meio da música onde ele "fala sobre trazer boas vibrações para a vida de Shakira".

Recepção da crítica

"Did It Again" foi bem recebido pelos críticos de música. Fraser McAlpine da BBC, elogiou as letras da música e elogiou a imprevisibilidade e expressividade de Shakira. Evan Sawdey, da PopMatters, elogiou a produção da música e rotulou as habilidades de composição de Shakira como seu "terno mais forte". A revisão de POPJustice, do álbum descreveu a música como "brilhante" e notou que era uma boa escolha para um single. Lahmeik Stacy do Yahoo! Voices, comentou sobre o arranjo musical acelerado da música, dizendo que "exige imediatamente a atenção do ouvinte". Anthony Balderrama da Consequence of Sound, destacou "Did It Again" como uma das faixas fortes do álbum, juntamente com "She Wolf" e "Why Wait", e também uma boa opção para criar uma versão em espanhol. Stephen Erlewine da AllMusic, escolheu a música como um destaque do álbum.

No 19º Prêmio Anual de Música Latina, organizado pela American Society of Composers, Authors and Publishers, Drexler e Williams ganharam um prêmio na categoria "Pop / Ballad" para a composição da música. A versão em espanhol "Made It Done" foi reconhecida como uma música premiada no BMI Latin Awards 2011. A versão em espanhol também recebeu uma indicação para "Canção do Ano" na categoria Pop na cerimônia de premiação Premio Lo Nuestro de 2011.

Performance comercial

"Did It Again" conseguiu um sucesso comercial moderado. Na Áustria, a música estreou e alcançou o número 34 na parada da Ö3 Austria Top 40, permanecendo no gráfico por quatro semanas. Na Alemanha, a música alcançou o número 34 nos Media Control Charts e permaneceu na posição durante uma semana. Na Irlanda, a música atingiu o número 17 no Irish Singles Chart e ficou na lista por três semanas. Na Itália, a música entrou e atingiu o pico no número 15, dentro do Top 20 do FIMI Singles Chart, ficando na parada por uma semana. No México, a versão espanhola da música atingiu o número três na tabela Monitor Latino. "Made It Done" entrou no Spanish Singles Top 50, na posição de número 50 e atingiu sua posição máxima no número 12, ficando na parada por um total de 23 semanas. Foi certificado ouro pelos Productores de Música de España (PROMUSICAE), por ter atingido vendas de 20 mil unidades. Na Suécia, a música entrou no número 50 na tabela Sverigetopplistan e atingiu o pico no número 36, permanecendo no quadro por um total de três semanas. Na Suíça, a música entrou e atingiu o pico de número 29 no Swiss Hitparade, permanecendo no quadro por seis semanas. No Reino Unido, a música alcançou o número 26 no UK Singles Chart e ficou no gráfico por um total de sete semanas.

Apesar de ter sido lançado nos Estados Unidos, "Did It Again" atingiu o primeiro lugar nas classificações do Billboard Hot Dance Club Songs e Latin Pop Airplay e permaneceu nos gráficos por 13 e 22 semanas, respectivamente. A música alcançou o número seis no quadro da Billboard Hot Latin Songs e permaneceu no gráfico por 22 semanas. Ele alcançou o número 11 na parada da Billboard Tropical Songs e permaneceu na parada por 17 semanas.

Videoclipe

O videoclipe de "Did It Again" foi filmado em setembro de 2009 e foi dirigido por Sophie Muller, que já havia trabalhado com Shakira no clipe de "Hips Don't Lie". Shakira citou as pinturas do pintor britânico Lawrence Alma-Tadema, que retratava cenas de mulheres em banhos turcos, como uma inspiração por trás do vídeo. Depois que Shakira foi apresentada a uma coreografia de dança islandesa contemporânea por um amigo, ela e Muller contrataram o coreógrafo islandês Katrin Hall para coreografar os passos de dança no vídeo. Quando perguntada sobre a inspiração por trás do clipe de "Did It Again", Shakira disse que ela e Muller "trouxeram todas esses paços - as mulheres marroquinas girando e virando a cabeça, e a poesia das pinturas de Alma-Tadema, além desta dança contemporânea islandesa e misturamos todas essas partes juntas para o clipe".

Os clipes para a versão original e a versão em espanhol foram lançados em 30 de outubro de 2009. Um vídeo para a versão remix da música, com o rapper americano Kid Cudi, estreou mais tarde em dezembro de 2009. O clipe começa com Shakira sentada em uma casa de banho cheia de vapor cercada por outras mulheres de frente para ela, todas vestidas de branco. A próxima cena mostra um grupo de baterias coreanas que executam o coreano "Three Drum Dance". Shakira aparece em um quarto com lingerie preta e começa a lutar contra seu namorado (interpretado pelo dançarino Daniel "Cloud" Campos) em uma coreografia de dança inspirada em artes marciais onde ela finalmente consegue derrotá-lo. As cenas de dança de Shakira vestindo uma roupa preta e dourada prosseguem. Perto do final do vídeo, todas as cenas anteriores são rapidamente intercaladas. A versão com Kid Cudi, apresenta cenas adicionais do rapper em uma sala.

O videoclipe recebeu opiniões em sua maioria positivas da crítica. Tanner Stransky da Entertainment Weekly, revisou o vídeo positivamente e disse que era uma "façanha divertida para vê-la [Shakira]." Gilmore, de Neon Limelight, chamou a luta entre Shakira e seu namorado de "uma briga cheia de paixão e com paixão".. Elena Gorgan da Softpedia, elogiou os movimentos de dança de Shakira e observou que ela "chega muito perto da perfeição em termos de dança artística". Jocelyn Vena, da MTV News, observou que Shakira estava "dançando para ser sexy" no vídeo. Olivia Smith, do Daily News, descreveu a coreografia de dança como "altamente atlética", mas criticou o design da sala de hotel onde o vídeo foi filmado.

Performances ao vivo

Shakira apareceu no episódio de Jimmy Kimmel Live! em 18 de setembro e performou "Did It Again", juntamente com "She Wolf". Shakira interpretou a música na versão norte-americana de Dancing with the Stars em 13 de outubro e Saturday Night Live em 18 de outubro. Em ambos os desempenhos, Shakira foi apoiada por bateristas coreanas femininas, que também estavam presentes no videoclipe da música. A música também foi interpretada por Shakira no MTV Europe Music Awards de 2009. Em 15 de novembro, ela interpretou a música na versão britânica do The X Factor.

Faixas e formatos


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El Dorado World Tour


El Dorado World Tour


A El Dorado World Tour foi a sexta turnê mundial da cantora colombiana Shakira, em apoio ao seu décimo primeiro álbum de estúdio, El dorado (2017). Compreendendo 54 shows no total, a turnê visitou a Europa, Ásia, América do Norte e América Latina. Foi sua primeira turnê em sete anos. A turnê começou em 3 de junho de 2018, em Hamburgo, na Alemanha, e terminou em 3 de novembro de 2018 em Bogotá, Colômbia. A turnê estava marcada para começar em novembro de 2017, mas devido a uma hemorragia na voz de Shakira adquirido em sua última rotina de ensaios, a turnê inteira foi adiada para começar em 2018.

Antecedentes

Seguindo um tweet de antecipação da conta oficial de Shakira, com 18 bandeiras de países e um link que direciona para uma inscrição de um boletim de sua gravadora, a turnê foi anunciada três dias depois, em 27 de junho de 2017 e será patrocinada por Rakuten. Também como parceiros da turnê, a Divisão de Turismo Global da Live Nation Entertainment (com quem anteriormente colaborou com Shakira na The Sun Comes Out World Tour) e o Citi, que são, respectivamente, o produtor e a empresa patrocinadora da parte norte-americana da Tour. Como parte da apresentação da turnê, a Live Nation lançou um vídeo através de suas redes sociais oficiais, como uma lembrança disso.

A turnê começaria no dia 8 de novembro, em Colônia, na Alemanha, mas devido a problemas relacionados à voz da cantora durante os ensaios da turnê, a data foi cancelada um dia antes da programação original da turnê. Em 9 de novembro, pela mesma razão, ela anunciou o adiamento para datas posteriores também para ambos os shows em Paris, bem como os seguintes em Antuérpia e Amsterdã. Em 14 de novembro, ela fez um anúncio através de suas redes sociais em que ela revela ter adquirido uma hemorragia no acorde vocal durante o final de outubro, em seu último dia de ensaios, e precisaa descansar a voz por algum tempo. ser curada; então toda a parte européia foi adiada para acontecer em 2018. Em 27 de dezembro de 2017, ela anunciou o adiamento de todas as datas na América do Norte, e o reescalonamento de todas as datas anunciadas até agora para acontecer no meio do ano; o tour começa oficialmente em junho de 2018.

Em 22 de janeiro de 2018, ela anunciou três datas adicionais para as cidades de Hamburgo, Londres e Bordeaux. Um segundo show de Los Angeles foi adicionado em 9 de maio; e, um dia depois, Shakira anunciou uma data para Istanbul, 11 anos depois de visitar a Turquia com sua Oral Fixation Tour, bem como as datas da América Latina. Depois disso, foi anunciado que ela visitará o Líbano, para se apresentar no Festival Internacional dos Cedros. Embora alguns meios de comunicação israelenses tenham informado sobre um concerto a ser realizado em 9 de julho de 2018 na Tel Aviv, que causou alguma reações controversas, e uma ameaça seguinte de boicote ao show libanês, apoiado pelo BDS, Live Nation confirmou através de sua conta no Twitter que nenhuma data foi marcada e Israel devido a problemas de programação.

Em 29 de junho de 2018, foi confirmado pelo prefeito da cidade natal de Shakira, Barranquilla, Alejandro Char, que a cantora se apresentaria na inauguração da edição de 2018 dos Jogos Centro-Americanos e do Caribe, a ser realizada na cidade colombiana. Para este evento especial, Shakira cantou 3 músicas ("Me Enamoré," "Hips Don't Lie," e "La Bicicleta") no Estádio Metropolitano Roberto Meléndez em 19 de julho.

Desenvolvimento

Os preparativos para a turnê começaram em torno de agosto, com ensaios realizados em Barcelona, ​​como revelou a própria cantora. Shakira publicou através de suas redes sociais uma série de vídeos documentando o processo criativo da turnê, desde os estágios iniciais. Entre os primeiros deles, havia um onde ela trouxe parte de sua equipe e um seguidor imediatamente e nessa, publicou um dia depois, onde ela está trabalhando. Enquanto a turnê continuava sendo ensaiada durante o mês de outubro, mais vídeos de bastidores e ensaios surgiram como prometido. Entre eles, havia um postado no Instagram pelo parceiro de Shakira, Gerard Piqué, quando ela estava assistindo a sua interpretação de "Antología" em 1997 para os ensaios. Além dessa música, muitos outros foram sugeridos pela própria Shakira, bem como por sua equipe, como o single de 1998 "Inevitable" e o duo com o colega colombiano Carlos Vives, "La Bicicleta". Com base nos pressupostos dos fãs em algumas dessas sugestões, uma lista provisória, possivelmente cogitada, foi relatada como "vazada" por alguns meios de imprensa de língua espanhola significativos.

Também no que diz respeito ao repertório, em 7 de agosto, Shakira convocou seus seguidores através de suas redes sociais a colaborar na seleção da lista de canções que podem ser executadas na turnê, em um desejo que expressou por "desta turnê para ser particularmente especial para ela e os fãs". Dessa forma, a Viber, subsidiária do patrocinador oficial Rakuten, realizou uma pesquisa para ajudá-la a escolher algumas faixas. As escolhas dos vencedores foram anunciadas uma semana depois, na plataforma móvel. Ao criar esta pesquisa, Shakira juntou-se à Viber novamente para prometer um concurso de surpresa para os fãs, em 10 de outubro, que foi anunciado dois dias depois, na mesma aplicação de mensagens instantâneas. Um dos prêmios é uma viagem a Barcelona para assistir a ensaios. A Rakuten Espanha realizou um concurso de prêmios semelhante (embora seja válido apenas para residentes espanhóis), no qual os vencedores puderam assistir a um show privado de Shakira também em Barcelona, ​​no dia 4 de novembro, antes do início oficial da turnê.

Os membros da turnê foram anunciados por Shakira pouco a pouco, sendo um dos primeiros Anna Kaiser, como sua treinadora pessoal, por vídeos e fotos das sessões de treino AKT InMotion da cantora. Em 27 de outubro, foi revelado pela Live Nation Spain que o produtor musical Salva será o artista de abertura de todos os concertos espanhóis. Após esse anúncio, algumas subsidiárias e parceiros da Live Nation confirmaram o produtor de música para ser o artista de abertura em outras cidades europeias também. Três dias depois, a própria Shakira revelou os membros da banda, incluindo seu guitarrista Tim Mitchell, o guitarrista Albert Menendez e o baterista Brendan Buckley. Além deles, estão estreando em sua banda, o baixista Erik Kertes e o violinista Caitlin Evanson. Como para a turnê começar em meados de 2018, todos os membros da banda permanecem os mesmos com a única exceção do baixista Joe Ayoub, que se junta a ela para substituir Kertes. A empresa de design de produção Vita Motus foi encarregada pelo design do palco, e a Syndrome Studio foi responsável pelo design gráfico dos cenários de tela. Entre os criadores da linha de roupas encarregados de desenhar figurinos para a turnê estão a francesa Balmain, o estilista americano Brian Lichtenberg, e o estilista colombiano Obando. Para os shows mais hispanos, ela usava um cinto com penas projetado pela loja de roupas online havaiana Iheartpolynesia, adaptado do mesmo tipo de peça que essa loja havia projetado anteriormente para a Miss Latina Hawaii 2018.

Recepção crítica

Europa e Ásia

A turnê recebeu em sua maioria aclamação universal. Revendo o show em Londres, o The Times deu ao conceto cinco estrelas em cinco categorias, descrevendo Shakira como uma "garota de rock atrevido, uma tentadora de fogo". O The Guardian deu a turnê um quatro de cinco estrelas, elogiando a capacidade de Shakira de preencher arenas depois de 3 décadas, agradando seus fãs latinos e não deixando para trás seus maciços hits ingleses dizendo que "ela ainda tem dentes afiados" Sonia De la Forterie da estação de rádio francesa NRJ chamou a atmosfera dos shows em Paris de uma "arena fervente", destacando a interpretação de Shakira de "Je l'aime à mourir". Abendzeitung deu ao show em Munique também deu cinco estrelas de cinco, destacando o estado emocional de Shakira após a recuperação, e destacando "Whenever, Wherever" chamando-o de "sedutor". O jornal espanhol/galego La Opinión A Coruña aclamou o show em A Coruña, elogiando os vocais de Shakira, e as "mensagens de solidariedade" e seus "movimentos de dança elétrica", aclamando a totalidade do programa dizendo "A estrela colombiana enche o Coliseu com um show vibrante". O concerto no Cedros de Deus do Líbano foi recebido com aclamação pela crítica por Isra Hassan do jornal libanês An-Nahar; em sua revisão da parada da turnê no Patrimônio Mundial Libanês, ela chamou de experiência única, além de chamar Shakira de "rainha do palco" e afirmar que poucos merecem o título de "superstar global" e Shakira é uma delas que merecem esse título.

América do Norte

Suzy Exposito da revista Rolling Stone comentou o show em Nova York dizendo "ela afirmou sua posição como uma deusa pop internacional", elogiando ainda mais Shakira por encher o palco sozinha, sem dançarinos, e afirmando-se como uma garota do rock quando tocando guitarra e bateria. Revendo o show de Los Angeles, Mike Wass da Idolator disse: "O resultado final é uma experiência ao vivo intoxicante e elétrica que parece intimista e épico. Desde o número de abertura até a última reverência, a astra colombiana teve a noite passada [28 de agosto] a multidão esgotada completamente sob seu feitiço". Para mais tarde aclamar o artista, dizendo "pode continuar a reinar como a rainha do pop latino". Uma outra revisão do Los Angeles Times aclamou o mesmo concerto por ter "a sensação do retorno de um herói". O show de Anaheim foi aclamado por Lucas Villa da AXS.com elogiando Shakira por fazer um show sem depender de uma enorme produção para surpreender a multidão escrevendo, "em vez de depender de uma grande produção, ela usou seu melhor instrumento, seu corpo , para capturar o público e brilhar como ouro de um artista ". Eles acrescentam que o programa reafirma o status de Shakira como um "ícone global". The Washington Post elogiou Shakira por sua capacidade de recuperar sua voz após a lesão vocal aclamando o show, afirmando "Shakira lança 'El Dorado' com fogos de artifício reais e vocais" eles ainda aclamaram seu catálogo de três décadas e diversificado, seu vibrato de assinatura e pirotecnia maciça. Natalie Weiner do The New York Times chamou o show de "O retorno de um titã do pop latino, um festival de dança" dando a Shakira o título de "Titan of Latin Pop" por seu crossover que se destaca entre todos os outros artistas de latinos crossover. Revendo o show em Phoenix, Anthony Sandoval de azcentral, elogiou sua dança do ventre que é sua assinatura e o conceito da máscara, portanto, aclamando o show, chamando-o "de uma performance que era cativante, feroz e francamente majestoso." Lilia O'Hara do The San Diego Union-Tribune, descreveu a conexão entre Shakira e seus fãs por "grande maturidade", e mais tarde elogiou a artista por ser "uma dos mais versáteis" compositores de música latina, também aplaudindo, Shakira por ela dançar, cantar e ter a capacidade de tocar vários instrumentos.

América Latina

Sebastián Peña, do blog colombiano Shock elogiou os shows da Cidade do México, mostra "o retorno da lenda viva e dourada da música". EFE também comentou sobre o show no México descrevendo Shakira como "autêntica dona do palco" por encher o palco sozinha, sem a necessidade de dançarinos, também chamando a noite de "mágica". João Pinheiro do blog brasileiro Tenho Mais Discos que Amigos!, aclamou o show em São Paulo chamando-a de "arrebatadora", impressionando os 45 mil participantes, destacando a performance de "She Wolf" chamando-a de "hipnotizante" e "teatral" e elogiando sua dançar e canto "perfeitamente" ao mesmo tempo". Notife.com (uma página de notícias em Santa Fé, Argentina) disse que Shakira "cativou" a multidão de 40.000 pessoas durante sua passagem por Rosário com sua "voz excêntrica" ​​e "passos de dança frenéticos". O jornal equatoriano El Comercio informou que o show em Guayaquil tinha "som, luzes e incêndios impressionantes", mais tarde destacou a performance de "Antología" descrevendo-a como "íntima" com todo o estádio cantando junto com ela. Ao rever o último show da turnê em Bogotá, Sebastián Peña do El Espectador, nomeou sua jornada como "o retorno de ouro de Shakira", afirmando também que a cantora é a única artista latina a lotar estádios junto com lendas como Michael Jackson, Paul McCartney, e U2.

Desempenho comercial

Venda de ingressos

Os ingressos para as primeiras 33 datas anunciadas foram colocadas à venda em 30 de junho, dois dias após uma pré-venda válida pelo Viber por apenas um dia. Live Nation e Citi ofereceram também outras prévias para acontecer em datas diferentes, embora a pré-venda do último fosse válida apenas para os concertos americanos. Shakira também se associou à Ticketmaster para vender ingressos para turnê. Devido à alta demanda, segundas datas foram adicionadas a cidades como Paris, Barcelona Miami, e Cidade do México.

Na Cidade do México, o show esgotou-se dois dias após a venda, fazendo de Shakira a artista feminina de mais rápida venda no Estadio Azteca. Uma semana depois, uma segunda data foi adicionada devido à grande demanda, sendo a primeira artista feminina na história a adicionar uma segunda data consecutiva neste estádio. No Equador, ela quebrou o recorde anteriormente detido por Bruno Mars de ter vendido a maioria dos bilhetes durante um período de pré-venda. Cerca de 12.000 fãs compareceram ao show de abertura em Hamburgo. A receita de seu show em Bsharri, no Líbano, foi de US $ 2.000.000, segundo alguns meios de comunicação do Oriente Médio. De acordo com Salva, o produtor musical e DJ encarregado de ser o artista de abertura para a maioria dos concertos europeus, a participação na noite de Amsterdam foi de 20.000 pessoas. Em Istambul, mais de 80.000 pessoas assistiram ao show de acordo com relatos da mídia turca. Ela é a primeira artista a realizar um concerto no recém-renovado Arena Vodafone. Em Miami, ela é a única artista feminina a ter dois shows na American Airlines Arena em 2018. Com os dois shows em Miami, isso amplia seu histórico de ter mais shows no palco da American Airlines Arena, 9 shows desde o Tour of the Mongoose, mais do que qualquer artista. Segundo a Billboard, as duas noites esgotadas em Miami foram as maiores do evento em 2018, com quase 3 milhões de dólares.

Honras

Em 13 de julho, durante sua visita ao Líbano, uma cerimônia foi realizada para Shakira na reserva dos Cedros de Tannourine, onde nasceu sua avó paterna. Durante a cerimônia, uma praça foi batizada de "Shakira Isabel Mebarak", em homenagem a ela e a seu pai, e duas árvores de cedro foram plantadas.

Durante a visita a Buenos Aires, na Argentina, Shakira foi declarada "Convidado de Honra" para a cidade pelo legislador da cidade. O presidente do Chile, Sebastián Piñera, participou do show em Santiago e se encontrou com Shakira.

Incidentes

O concerto no estádio Vodafone Park, em Istanbul, fez com que a grama do estádio fosse seriamente danificada pela superlotação doe público, e a equipe teve que consertar a grama. O mesmo incidente aconteceu no Estádio Azteca do México, onde a superlotação dos dois shows deixou a grama com danos "severos". A NFL teve que mudar seu primeiro jogo entre Kansas City Chiefs e Los Angeles Rams para um estádio diferente em Los Angeles.

  • A polícia libanesa prendeu dois fãs enlouquecidos que entraram ilegalmente em uma cerimônia realizada por Shakira na reserva do Cedars em Tannourine horas antes de seu show.
  • Durante o concerto em Toronto, a chuva pesada começou a cair fora da arena, a chuva causou inundações na cidade, o Scotiabank Arena também foi inundado devido a falhas de drenagem.
  • Um fã excessivamente animado invadiu o palco no final do show na Cidade do México, Shakira abraçou e tirou uma foto com o fã enquanto a segurança tentava acompanhá-lo fora do palco.

Transmissões e gravações

Em 27 de agosto de 2018, Shakira postou um vídeo e fez uma pesquisa em sua conta no Twitter sobre qual das três camisas da Balmain que ela usa alternadamente durante a primeira seção do show será escolhida para a próxima turnê. No dia seguinte, Hans Nelson, um membro da equipe de turnê, postou em sua conta no Instagram que os dois shows no The Forum, em Los Angeles, California, serão gravados para um futuro lançamento em DVD ao vivo. Na data do segundo show remarcado na cidade, a própria cantora confirmou através de suas redes sociais que o concerto daquele dia seria gravado para um DVD. Logo após o término da turnê, Shakira anunciou que teria iniciado o processo de edição do DVD da turnê.

Nos dias 13 e 15 de novembro de 2019; será lançado em cinemas selecionados em todo o mundo a gravação do show em Los Angeles no The Forum. Chama-se Shakira en Concierto: El Dorado World Tour.

Repertório

O repertório abaixo é constituído do primeiro show da turnê, realizado em 3 de junho de 2018 em Hamburgo, não sendo representativo de todas as apresentações.

  • Em Antuérpia, ambas as datas em Paris, Zurique, Luxemburgo, Bordeaux e Montpellier, Shakira cantou a música "Je l'aime à mourir" de Francis Cabrel em vez de "Toneladas".
  • Em datas selecionadas (países de língua espanhola), Shakira cantou as versões em espanhol de alguns de seus singles de língua inglesa apresentados em turnê, como "Loba", "Suerte", e "Loca".
  • No segundo encontro em Barcelona, ​​Shakira cantou a música "Boig per Tu", de Sau, como uma dedicação ao seu sogro, Joan Piqué.
  • Em Istambul e Bsharri, "Antología" , "Toneladas" e seu passeio pela multidão foram omitidos.
  • Na parte norte-americana, mais pirotecnia foram adicionados para "Perro Fiel" e "La Bicicleta".
  • Na parte latino-americana, mais pirotecnia foram adicionados ao “Estoy Aquí”, “Perro Fiel”, “Me Enamoré” e “La Bicicleta”.

Datas

Notas

Referências

Ligações externas

  • «Página oficial» (em inglês) 

Text submitted to CC-BY-SA license. Source: El Dorado World Tour by Wikipedia (Historical)


Bleeding Love


Bleeding Love


"Bleeding Love" é uma canção composta pelos artistas norte-americanos Ryan Tedder e Jesse McCartney. Inicialmente intencionada para o terceiro álbum de estúdio do último, a sua editora discográfica acabou por rejeitá-la, fazendo com que a canção fosse mais tarde oferecida a cantora britânica Leona Lewis, que naquele momento estava no início do processo de produção e gravação do seu álbum de estreia, Spirit (2007). Gravada em locações distintas na cidade norte-americana de Los Angeles, Califórnia, "Bleeding Love" foi distribuída no Reino Unido e Irlanda pela editora Syco nos finais de 2007 como o segundo single do projecto e pela Sony BMG Music Entertainment ao longo do primeiro trimestre de 2008 ao redor do mundo como o primeiro single internacional da artista. Tedder foi também responsável pela produção, arranjos, instrumentação e ainda programação da faixa, cujo conteúdo lírico aborda uma protagonista que embora emocionalmente ferida pelo seu amante, continua a amá-lo e aceitar a sua dor enquanto "sangra amor". Musicalmente, é uma balada do género pop com leves influências de R&B.

Aquando do seu lançamento, foi em geral bem recebida pela crítica especialista em música contemporânea, com a maioria dos elogios sendo direccionados ao desempenho vocal da intérprete, que foi comparado ao da cantora norte-americana Mariah Carey. Todavia, a produção e instrumentação da obra foram criticados por alguns resenhistas, que descreveram-nas como "enfadonhas" e "antiquadas". Não obstante, "Bleeding Love" recebeu duas nomeações na 51.ª cerimónia anual dos prémios Grammy, incluindo "Gravação do Ano", e foi coroada como a "Gravação do Ano" de 2007 no Reino Unido. A nível comercial, o single foi igualmente bem sucedido. Segundo a Federação Internacional da Indústria Fonográfica, alcançou o topo de tabelas musicais de 34 países, inclusive o seu país natal, no qual tornou-se na canção mais rapidamente vendida de sempre e dominou a tabela de singles pela maior quantidade de tempo para uma artista feminina. Nos Estados Unidos, foi o primeiro single de uma artista britânica feminina a atingir a liderança da tabela de singles em cerca de vinte anos. "Bleeding Love" foi a música mais baixada do iTunes em 2008 ao redor do mundo.

Um vídeo musical foi gravado em Los Angeles, Califórnia, sob realização de Melina Matsoukas para promover o lançamento do single. Publicado na página do YouTube da cantora a 17 de Outubro de 2007, ele é definido em um bloco de apartamentos, contando quatro histórias sobre casais em estágios diferentes do relacionamento. Nele, Lewis pode ser vista usando um vestido Dolce&Gabanna incrustado de cristais com o peso de dezoito quilos (quarenta libras) e custo de cem mil libras esterlinas. Na cerimónia dos prémios MOBO de 2008, venceu na categoria "Melhor Vídeo". Um segundo vídeo musical foi filmado na Times Square na Cidade de Nova Iorque para ajudar o lançamento internacional do single. O conceito do mesmo foi desenhado por Ryan Tedder e fez a sua estreia nos EUA a 29 de Janeiro de 2008 através do Yahoo! Music. O teledisco alcançou o número um do canal de televisão VH1 e venceu "Melhor Vídeo" na cerimónia de entrega de prémios do mesmo.

De modo a promover a canção, Lewis interpretou-a em várias ocasiões diferentes, inclusive nos programas de televisão The X Factor no Reino Unido, Wetten, dass..? na Alemanha, The Oprah Winfrey Show e The Ellen Degeneres Show nos Estados Unidos. A 24 de Setembro de 2007, Lewis organizou uma festa especial de lançamento de Spirit no Hotel Oriental Mandarin em Knightsbridge, Londres, na qual interpretou "Bleeding Love", entre outras canções do álbum. Uma versão cover da canção foi gravada pelos membros da banda indie rock The Wombats após beberem três garrafas de vinho em Paris, França. O tema foi também adicionado ao alinhamento de faixas de The Labyrinth, digressão de estreia de Lewis, e foi cantado por Lewis com o apoio da cantora norte-americana Taylor Swift em um dos concertos norte-americanos da The 1989 World Tour.

Antecedentes e lançamento

O prémio de Lewis ao vencer a terceira temporada do programa de televisão britânico The X Factor em 2006 foi um contrato discográfico no valor de um milhão de libras estrelinas com a editora Sony BMG Music Entertainment, na qual Simon Cowell era um executivo A&R. Na transmissão do episódio final ao vivo, a jovem cantora fez um dueto da canção "A Million Love Songs" (1992) com Gary Barlow, vocalista da banda britânica Take That, que naquela noite comentou com Cowell: "Essa menina é provavelmente cinquenta vezes melhor do que qualquer outro concorrente que você já teve, então você tem uma grande responsabilidade de produzir uma obra maravilhosa com ela." Cowell afirmou que as palavras de Barlow tiveram um impacto forte em si, portanto, a decisão tomada foi de não apressar o álbum de estreia da cantora, visto que ele agora pretendia obter "um disco incrível" repleto de material original, o que acreditava que não poderia ser feito em um período inferior a um ano. Do mesmo jeito, Lewis também queria um álbum de alta qualidade do qual poder-se-ia orgulhar. O seu ex-mentor revelou-a que não se importava caso o álbum levasse três anos a ser produzido, desde que fosse feito da maneira certa.

Em Fevereiro de 2007, Ryan Tedder, vocalista e compositor da banda OneRepublic, tinha composto uma faixa intitulada "Bleeding Love" juntamente com o cantor norte-americano Jesse McCartney para o terceiro trabalho de estúdio deste último, intitulado Departure (2008). Contudo, a editora discográfica de McCartney rejeitou o tema. Tedder, que tinha a certeza que "Bleeding Love" seria um êxito massivo, achou que os executivos da editora do cantor estivessem "fora de si". McCartney quis guardar a música para si mesmo pois havia desenvolvido um afecto para com a mesma, mas Tedder achou que a canção não iria resultar com ele. Tedder havia previamente feito a decisão de jamais trabalhar com participantes do programa de televisão American Idol, todavia, ainda não tinha ouvido falar sobre o The X Factor. Após ver uma página online sobre Lewis na qual pôde ouvir a voz dela, ele achou que a sua voz "soou irreal", afirmando que "olhando da perspectiva de um compositor, esta rapariga — com ou sem um programa de TV — tem uma das melhores vozes que já ouvi." Ao tomar conhecimento que Cowell estava à procura de canções para o álbum de estreia de Lewis, o compositor convenceu McCartney a oferecer a canção a Lewis e fez novos arranjos em "Bleeding Love", alterou a tonalidade e modificou-a para que se adequasse à voz da cantora.

A 25 de Abril seguinte foi publicado um comunicado de imprensa que revelava que Cowell e Clive Davis, presidente e CEO da editora discográfica J Records, iriam trabalhar na gravação das canções e selecção de produtores para o álbum. Todavia, a produção do álbum acabou sendo prejudicada por um surto de amigdalite por parte da intérprete, surto este que coincidiu com a falta de produtores disponíveis para trabalharem no disco. "Bleeding Love" foi a primeira canção a ser confirmada no alinhamento de faixas de Spirit. Foi dito ter-se um prazo de finalização da produção para Setembro de 2007, mas o disco só seria finalmente lançado dois meses depois.

"Eu primeiro descobri ela no YouTube. OneRepublic havia assinado o nosso contracto mas nós não estávamos a fazer grandes coisas então eu estava a tentar fazer as maior quantidade possível de composição possível. Quando vi Leona, eu não sabia nada sobre o The X Factor e tampouco me preocupava — eu apenas sabia que queria compor a sua primeira canção. Ela é uma perfeccionista extrema e domina a sua voz melhor do que qualquer artista com quem já trabalhei. Ela é como uma cientista quando se trata de trabalhar no estúdio. Quando eu estava a compor 'Bleeding Love', eu estava muito embrulhado num pensamento de como se estivesse em 1990 e eu fosse Prince, para onde é que isso poderia liderar a melodia?"

— Ryan Tedder, o compositor da faixa, em entrevista ao jornal Daily Mirror em Maio de 2008.

"Bleeding Love" foi lançada na Irlanda a 19 de Outubro de 2007 e dois dias depois no Reino Unido como o segundo single de Lewis. Em meados de Dezembro, foi também divulgado na Oceania e em outros mercados europeus, como a Suécia. Aquando do desempenho comercial inicial favorável de ambos álbum e single no Reino Unido e Irlanda, Davis tomou a decisão de fazer também um lançamento na América do Norte, fazendo de "Bleeding Love" o primeiro single internacional de Lewis. O lançamento em formato digital na iTunes Store foi o primeiro, a 18 de Dezembro, enquanto o lançamento em versão física apenas ocorreu a 18 de Março de 2008, ano no qual "Bleeding Love" foi igualmente distribuída pela Sony BMG Music Entertainment ao redor dos restantes mercados musicais ao redor do mundo, inclusive Hong Kong, Países Baixos, Japão, Alemanha e França. Após o sucesso internacional da versão de Lewis, McCartney gravou a sua própria versão e incluiu-a como uma faixa bónus da versão internacional de Departure.

Estrutura musical e conteúdo

"Bleeding Love" é fruto de um esforço colaborativo entre Ryan Tedder e Jesse McCartney, com Tedder sendo o único responsável não só pela produção e arranjos, mas também pela programação e instrumentos de corda. Bem como a maior parte do material de Spirit, a faixa foi gravada em diversas locações ao redor da cidade de Los Angeles, Califórnia, inclusive nos estúdios Mansfield e The Record Plant por Tedder e Craig Durrance sob assistência de Nate Hertweck. Um outro local de gravação foi o estúdio Encore, localizado em Burbank ainda no estado da Califórnia. Phil Tan foi o responsável pela mixagem no estúdio Soapbox em Atlanta, Geórgia, sob assistência de Josh Houghkirk.

Musicalmente, "Bleeding Love" é uma canção do género pop com influências leves de rhythm and blues. Segundo o publicado pela Kobalt Music Publishing America na página Musicnotes.com, foi definida no compasso de 4/4 na tonalidade de Fá maior com uma dança que se desenvolve no metrónomo de 104 batidas por minuto. A voz de Lewis atinge as notas de Si durante a ponte e no refrão final, e Dó em cada pré-refrão. O alcance vocal da canção é de 1,75 oitavas, de Dó4 até Si5, e foi construída no padrão musical comum de estrofe-refrão-ponte.

A instrumentação da faixa contém um órgão de igreja audível em toda a sua duração e integra instrumentos de percussão com sonoridade semelhante a "blocos de madeira se batendo". Segundo Stephen Thomas Erlewine, do portal Allmusic, o órgão é similar ao som de abertura gospel da canção "Vision of Love" (1990) da cantora norte-americana Mariah Carey. Tedder revelou que a sua intenção era de criar uma canção que fosse "viciante, então combinei uma batida de bateria pesada com uma sequência de acordes linda." Instrumentos de cordas sintetizados também são elementos chave durante toda a canção que, de forma intermitente, integram a percussão de bloco sonoro ao longo da faixa. Uma marcha de tambor distorcida e pesada acompanha o pano de fundo. Segundo Nick Levine, do blogue Digital Spy, Tedder misturou a instrumentação de balada de "Bleeding Love" com "aquele tipo de batidas fortes e pesadas que você normalmente encontraria em uma obra de Timbaland." "Bleeding Love" emprega uma mudança harmónica no início da ponte. Uma mudança harmónica ou variedade harmónica geralmente identifica as pontes das músicas. Em "Bleeding Love", a volta em torno da progressão comum I, vi, IV, V (Fá, Rém, Si, Dó) utilizada exclusivamente até a ponte para as duas estrofes e refrões muda para concentrar-se na relativa menor: vi, IV , I/V, V (Rém, Dó♭, Fá/Dó, Dó).

"Eu co-escrevi ela com Jesse McCartney; ele se sentia inspirado por Prince. Jesse tinha um êxito massivo [nas suas mãos] — 'Beautiful Soul' — e eu trabalhei com ele nele e senti que eu não estava em mim. Voltei para o meu quarto, disse: 'Estarei uma hora atrasado para a sessão. Que tal se fizéssemos apenas algo simples?' Sentei no meu apartamento em West Los Angeles e disse: 'O que faria Prince?' Então cantei por cima de uma melodia de órgão e tive a estrofe completa e o refrão da canção. Concluímos a canção, estrofes e refrão naquele dia. A sua editora ouviu-a, e logo de seguida respondeu: 'Não é um êxito!' Então experimentamos três tonalidades diferentes para que ficasse boa para Leona Lewis. Ela arrasou, e o resto é história."

— Ryan Tedder a fazer argumentos sobre a composição de "Bleeding Love" em entrevista à Billboard.

McCartney revelou ter escrito a letra da música sobre Katie Cassidy, sua namorada de longo tempo: "Eu fiquei a pensar sobre estar tão apaixonado que até doía. Estava distante da minha namorada por quatro meses naquele momento e queria muito [desistir] e voltar para casa. Eu estava tão apaixonado que era doloroso. Era como se eu estivesse a sangrar, cortou-me e jorrei sangue. Era assim que estava a minha mente e essa ideia realmente combinou com a canção." A canção se refere a uma protagonista em um relacionamento que é extremamente cega pelo amor. Independentemente das inúmeras advertências dos seus amigos e o facto de estar emocionalmente ferida pelo seu amante, ela continua a amar e aceitar a dor. Metaforicamente, isto é representado pelo coprotagonista "abrindo-a pelo meio." No entanto, tudo o que ela pode fazer é "sangrar de amor" pelo seu amante. Jane Dratz publicou uma interpretação cristã para ajudar os leitores da página Christian Post a relacionarem-se com a faixa e expressarem a sua fé cristã através dela.

Repercussão

Recepção crítica

A reacção da crítica profissional em música contemporânea foi predominantemente positiva, com a maior parte dos elogios sendo dirigidos ao desempenho vocal de Lewis, que foi comparado ao de outras grandes artistas femininas. Todavia, a sua produção foi criticada por alguns resenhistas por soar "antiquada". O portal Showbiz Spy descreveu a faixa como "alimentada emocionalmente", dizendo: "esta faixa mostra perfeitamente a destreza impressionante do vocal de Leona e a partir do momento em que ela abre a boca, somos imediatamente lembrados sobre a sua voz incrível, capaz de provocar uma parada cardíaca e um leve toque de lucidez."

Nick Levine, resenhista do portal britânico Digital Spy, atribuiu à canção quatro estrelas de um máximo de cinco, dizendo que é "simplesmente o melhor single a ser lançado por qualquer vencedor do The X-Factor", e descrevendo-o como "uma gravação pop inteligente de forma brilhante, conseguindo oferecer a balada que os fãs de Lewis do X Factor sem dúvida desejam, e ao mesmo tempo sugerindo uma pitada de credibilidade nas ruas sob a forma de batidas impressionantes. Whitney, Mariah, Celine... Leona? Subitamente todas as comparações com estas uber-divas já não parecem tão ridículas." Enquanto escrevia uma análise para Spirit, Levine elogiou a obra por ser um melhoramento em relação a "A Moment Like This", o single anterior de Lewis, o qual ele achou "genérico". O portal posicionou a faixa no segundo lugar da lista dos vinte melhores singles de 2007, elaborada por Levine e o editor Alex Fletcher.

Na revisão para o periódico norte-americano Billboard, o analista Chuck Taylor achou "Bleeding Love" uma "uma estreia colossal e atemporal", afirmando que "não apenas um êxito harmónico logo à primeira audição, mas também uma batida ondulada pegajosa e cheia de alma com um vocal inegável." Tom Breihan, para o jornal The Village Voice, descreveu a canção como um "material emo-pop elaborado perfeitamente... a velha Mariah está ciumenta agora mesmo." Nate Chinen, para o jornal The New York Times, elogiou o desempenho vocal da artista e comparou a sua voz soprano no verso "I’ll be wearing these scars for everyone to see" ao da cantora norte-americana Whitney Houston. Escrevendo uma analise de Spirit para o portal IGN, Chad Grischow seleccionou "Bleeding Love" como a melhor canção do álbum. A mesma opinião foi partilhada por Chris Elwell-Sutton, do jornal britânico Evening Standard. Sal Cinquemani, para a Slant Magazine, elogiou bastante a voz de Lewis e descreveu a faixa como "aquele tipo de canção pop que se anuncia logo na primeira nota (neste caso, um órgão distorcido), e embora seja uma balada pop comercial, Lewis faz uma entrega vocal boa, e o loop de bateria da canção dá a ilusão de ritmo."

"É certamente debatível se Lewis será ou não a Mariah Carey do novo milénio, mas o facto é, você poderia trocar ela por Mimi nesta canção e ela ainda iria soar exactamente o mesmo... o que é uma enorme afirmação que a vencedora do X-Factor britânico pode receber. Para onde ela irá deste ponto cabe a cada um de nós adivinhar, embora será difícil para ela igualar a destreza mestre empregada em 'Love'."

— O crítico James Montgomery na sua análise de "Bleeding Love" para a MTV.

Embora tenha elogiado o desempenho vocal da artista na canção escrevendo para a revista Time, Josh Tyrangiel opinou que no final de contas, a canção torna-se "aborrecida". Kevin Wicks, da versão norte-americana do BBC, expressou que "a percussão inovativa não consegue impedir 'Bleeding Love' de soar antiquada, tal como [uma faixa de] enchimento em alguns álbuns há muito perdidos de Mariah Carey do final dos anos 90. É uma dessas obras de andamento moderado — lentas de mais para a discoteca, rápidas de mais para o foxtrote. Na verdade, com a sua batida de tambor de banda marcial, soa tanto como 'Hollaback Girl' da Gwen Stefani na medida em que uma balada pode." Não obstante, crítico prosseguiu, "pelo lado positivo: Lewis sabiamente restringe sua voz, jamais seguindo nessas acrobacias vocais que historicamente têm atormentado Christina Aguilera." Um sentimento similar foi expressado por Lyndsey Winship, da publicação britânica da BBC Music, que também elogiou a capacidade vocal de Lewis, porém, criticou a canção por soar "antiquada" e criticou a sua produção reminiscente à música da década de 1980 que nem sequer Mariah Carey arriscaria gravar.

Reconhecimento

Em 2008, a publicação indiana da revista norte-americana Rolling Stone posicionou a faixa no número 25 da lista dos cem melhores singles do ano, enquanto a Billboard posicionou-a no número onze da lista das cinquenta melhores canções de amor de sempre em 2016. "Bleeding Love" foi anunciada como a canção mais romântica no Reino Unido em 2010. Amy Phillips e Ryan Dombal, dois editores do portal de entretenimento Pitchfork, posicionaram "Bleeding Love" na segunda colocação das suas listas individuais dos cem melhores trabalhos de 2008, todavia, os seus votos não foram suficientes para que a canção fosse inclusa na lista final dos cem melhores trabalhos do ano publicada pela página.

Prémios e nomeações

"Bleeding Love" recebeu uma nomeação nos prémios BRIT em 2008 para "Single Britânico". Embora tenha perdido para "Shine" de Take That, foi anunciado que "Bleeding Love" recebeu o segundo maior número de votos do público. Ainda no Reino Unido, o tema foi coroado com o prémio de "Gravação do Ano" em 2007.

A canção foi nomeada a diversos outros prémios, inclusive na 51.ª cerimónia anual dos prémios Grammy, na qual foi nomeada nas categorias "Gravação do Ano" e "Melhor Performance Vocal Pop Feminina"; todavia perdeu para os temas "Please Read the Letter" de Alison Krauss e Robert Plant e "Chasing Pavements" da também britânica Adele, respectivamente. Não obstante, venceu na categoria "Canção Favorita" dos prémios Nickelodeon, baseado em votos de crianças do Reino Unido, e foi nomeada para "Canção de Amor" nos Teen Choice Awards. Juntamente com outras onze canções, foi nomeada ao prémio de música no valor de vinte libras esterlinas do POPJustice, perdendo para "Call the Shots" do grupo Girls Aloud. O prémio reconhece a melhor canção do ano. Outras nomeações incluem "Melhor Canção Estrangeira" nos prémios de música pop da associação chinesa Hito, o qual venceu, e "Trabalho Estrangeiro mais Tocado" nos prémios da Australasian Performing Right Association.

Em Abril de 2009, Tedder e McCartney foram premiados com o prémio "Canção do Ano" na 26.ª cerimónia anual dos prémios de música pop da American Society of Composers, Authors and Publishers pelo seu trabalho na composição de "Bleeding Love".

Vídeos musicais

Há dois vídeos musicais de "Bleeding Love". O primeiro foi gravado em Los Angeles sob direcção artística de Melina Matsoukas e é definido em um bloco de apartamentos, contando quatro histórias sobre casais em estágios diferentes do relacionamento. "O vídeo é extremamente emocional e mostra tudo, desde amor e paixão desenfreada, perda, mágoa e raiva," afirmou Matsoukas. Lewis descreveu-o como "real, colorido, muito divertido, tem muitos figurantes e eu posso realmente actuar." Dipayan Gupta, contribuinte do portal The Huffington Post, comentou que todos os casais retratados no vídeo são interraciais, notando que não havia nenhum vídeo lançado em anos recentes que demonstrava tal padrão.

Matsoukas explicou o significado do vídeo em entrevista ao programa de televisão Making The Video da MTV, dizendo que a água no vídeo é uma metáfora para os problemas de amor dos inquilinos, como se os apartamentos estivessem a sangrar amor. Para o vídeo, Lewis usou um vestido Dolce & Gabbana incrustado de cristais com o peso de dezoito quilos (quarenta libras) e custo de cem mil libras esterlinas. A modelo britânica Naomi Campbell havia usado o mesmo vestido no ano anterior enquanto ajudava o Departamento de Sanidade da Cidade de Nova Iorque a limpar lixo. Este teledisco foi publicado na página do YouTube da artista a 17 de Outubro de 2007 e foi o décimo vídeo mais visualizado do ano seguinte. Na cerimónia dos prémios de vídeos musicais da MTV de 2008, recebeu uma nomeação na categoria "Melhor Vídeo do Reino Unido", enquanto nos prémios MOBO venceu "Melhor Vídeo".

Um segundo vídeo musical foi filmado na Times Square em Nova Iorque sob realização de Jessy Terrero para promover o lançamento de "Bleeding Love" na América do Norte. O conceito do mesmo foi desenhado por Ryan Tedder e centra em um enredo envolvendo Lewis em uma discussão com o seu namorado ficcional, interpretado pelo modelo Nicholas Lemons, enquanto anda pela cidade no banco de trás de um táxi. "Isto é tão louco. Eu não consigo acreditar que estou no meio da Times Square a gravar um vídeo e há tantas pessoas ao meu redor. É apenas inacreditável," expressou Lewis sobre a experiência de filmar o vídeo em entrevista ao Making the Video. Este teledisco estreou nos Estados Unidos a 29 de Janeiro de 2008 através do Yahoo! Music, e no programa de televisão TRL da MTV no dia seguinte, dia em que foi também carregado no YouTube da artista. Sua estreia oficial na televisão foi a 4 de Fevereiro seguinte como parte da campanha "You Oughta Know" do canal VH1, canal no qual foi ainda número um da tabela Top 20 Video Countdown por cinco semanas não-consecutivas e venceu o prémio "Melhor Vídeo".

"Leona aparece e vemos ela e o namorado em uma discussão bem séria. Não temos certeza sobre o que discutem. Você consegue notar que é bem séria. Ele a abandona, Leona é deixada aqui sozinha à espera dele, um pouco desanimada, e então começa a cantar a música e introduz o vídeo, basicamente. Depois, Leona entra em um táxi e leva-nos consigo no táxi enquanto vaguea pelas ruas."

— Jessy Terrero, realizador da versão internacional do vídeo musical de "Bleeding Love".

Promoção, divulgação e outras versões

A primeira aparição da música em estações de rádio britânicas foi no Chart Show da BBC Radio 1 a 16 de Setembro de 2007, sendo rapidamente seguida por uma linha exclusiva de streaming pela celebridade Perez Hilton na sua página online. Foi ainda a "Canção da Semana" de 24 a 28 de Setembro do programa de rádio The Official Chart da estação BBC Radio 1. A 24 de Setembro, Lewis organizou uma festa especial de lançamento de Spirit no Hotel Oriental Mandarin em Knightsbridge, Londres, na qual cantou "Bleeding Love", "The First Time Ever I Saw Your Face", "Homeless" e "Whatever It Takes". No Natal de 2007, Lewis cantou a obra no programa de televisão britânico Top of the Pops.

De modo a promover ainda mais o tema, Lewis fez uma viagem de dois dias para uma digressão regional da BBC Radio 1 a 11 e 12 de Outubro de 2007. Isto foi seguido por uma aparição no programa de televisão This Morning três dias depois. A intérprete cantou "Bleeding Love" ao vivo em um episódio da quarta temporada do The X Factor na noite de 20 de Outubro e também participou de vários outros programas de televisão e rádio, tais como o T4, GMTV e Loose Women, todos transmitidos no seu país natal. Em Novembro seguinte, ela cantou "Bleeding Love" novamente e uma versão cover jamais antes ouvida de "Run" dos Snow Patrol no segmento Live Lounge da BBC Radio 1.

Na cerimónia Saturday Night Divas, Lewis cantou "Bleeding Love" e "The First Time Ever I Saw Your Face" para um público ao vivo. Lewis também cantou a canção no Festival della canzone italiana di Sanremo a 29 de Fevereiro de 2008 e no programa de televisão alemão Wetten, dass..? a 1 de Março. Ainda em Fevereiro, fez a sua estreia na televisão norte-americana no The Oprah Winfrey Show, no qual interpretou "Bleeding Love" ao vivo. Lewis também cantou no Good Morning America a 4 de Abril, Live with Regis and Kelly a 8 de Abril, Jimmy Kimmel Live, The Ellen DeGeneres Show a 11 de Abril, The Tyra Banks Show a 17 de Abril, no Operación Triunfo na Espanha a 10 de Maio e em um programa de televisão japonês no final do mês. Lewis cantou a música ao vivo na sétima temporada do American Idol a 23 de Abril.

Em Novembro de 2009, as datas das paragens no Reino Unido e Irlanda da digressão de estreia de Lewis, The Labyrinth, foram confirmadas, bem como o alinhamento de faixas, no qual "Bleeding Love" foi inclusa. A apresentação ao vivo no concerto na Arena O2 em Londres foi inclusa no álbum de vídeo The Labyrinth Tour: Live from the O2. Mais tarde, foi inclusa também no alinhamento de faixas das digressões subsequentes da artista: Glassheart Tour (2013) e I Am Tour (2016).

A banda de indie rock The Wombats gravou e lançou uma versão de "Bleeding Love" como um single em Novembro de 2008. "Nós já havíamos sido pedidos para fazer covers e tínhamos brincado com 'Bleeding Love', mas sempre acabamos indo com outras canções. Depois, eu e Murph estávamos em Paris [França] ao mesmo tempo, então tomámos três garrafas de vinho tinto e gravámo-la em oito horas," afirmou um dos membros. Lewis expressou satisfação para com a versão da banda. Após vencer a versão belga do The X Factor em 2008, o cantor Tom Dice gravou uma versão de "Bleeding Love" lançada pela editora discográfica SonicAngel como o seu single de coroação a 25 de Maio de 2010, com o tema "A Soldier for His Country" como o lado B. A canção foi inclusa no seu álbum de estúdio de estreia, intitulado Teardrops (2010), e alcançou o número sete na tabela de singles belga na região de Flandres. As bandas Woman's Hour e The Baseballs também gravaram versões suas de "Bleeding Love", com esta última incluindo-a no seu álbum de estreia Strike!. Michelle Geslani, do portal Consequence of Sound, elogiou a versão de Woman's Hour, descrita por si como "embora moderadamente modesta, porém, é ainda bastante tocante."

Impacto e legado

"Bleeding Love" é o trabalho de maior sucesso da carreira de Lewis. Na sua primeira semana de disponibilidade no Reino Unido, tornou-se o single mais comercializado na sua semana de estreia de sempre, quebrando o recorde estabelecido por "A Moment Like This", também de autoria de Lewis, no ano anterior. Este recorde viria mais logo a ser superado por "When You Believe" de Leon Jackson após vencer o The X Factor três meses depois. Lewis tornou-se na primeira participante do The X Factor a conseguir dois números um no Reino Unido e, após apenas três semanas de disponibilidade, "Bleeding Love" tornou-se no single mais vendido de 2007, marcando a primeira vez em 55 anos que uma artista feminina conseguia a canção mais vendida do ano. Aquando do sucesso comercial de "Bleeding Love" e Spirit nas tabelas musicais, Clive Davis afirmou ser um "êxtase absoluto ver o single explodir no número um e agora o álbum entrar no número um com as melhores vendas de sempre é além de fantástico." Em 2010, "Bleeding Love" tornou-se a 103.ª música no Reino Unido a alcançar a marca de um milhão de unidades vendidas e Lewis tornou-se na 14.ª artista com uma canção a conseguir atingir esta marca. Hoje, é um dos temas mais vendidos de sempre, o vigésimo de amor mais comercializado e o oitavo romântico mais reproduzido nas estações de rádio do país do século XXI. "Forgiveness", o lado B de "Bleeding Love", também conseguiu entrar na tabela de singles do Reino Unido e da Irlanda, um feito inédito em ambos países. Os motivos para ambas faixas terem conseguido entrar nas tabelas musicais jamais foram revelados pela OCC, visto que as canções foram lançados em conjunto em um CD.

O impacto de "Bleeding Love" foi também sentido nos Estados Unidos, onde foi a primeira entrada de Lewis na tabela oficial de singles, na qual conseguiu liderar por quatro semanas em três corridas de uma forma atípica. Após remover "Love in This Club" de Usher com participação de Young Jeezy do primeiro posto por uma semana, caiu para o número quatro, subindo para o número dois na semana seguinte e mais tarde recuperando o primeiro posto por mais uma semana, desta vez removendo "Touch My Body" de Mariah Carey. Todavia, foi removida do posto mais uma vez por "Lollipop" de Lil Wayne com participação de Static Major mas, depois voltou para o número um, desta vez por duas semanas não-interrompidas. Com este feito, marcou a segunda vez que uma canção consegue tal feito, após "Le Freak" (1979) da banda norte-americana Chic. "Bleeding Love" fez de Lewis a terceira artista feminina de origem britânica a liderar a tabela de singles norte-americana com o seu trabalho de estreia, após Petula Clark com o tema "Downtown" (1965) e Sheena Easton com o tema "Morning Train (Nine to Five)" (1981). Lewis tornou-se também a primeira artista feminina britânica a solo a conseguir alcançar o número um desde "You Keep Me Hangin' On" de Kim Wilde em 1987. Na primeira semana de "Bleeding Love" no topo, Spirit fez também a sua estreia no número um da tabela de álbuns dos EUA, fazendo da artista a primeira a solo britânica em dezoito anos a liderar ambas tabelas em simultâneo, além da décima primeira artista feminina e a décima segunda no geral. Este feito apenas viria a ser repetido por Adele em 2011 com o single "Rolling in the Deep" e o álbum 21. Segundo as revistas Entertainment Weekly, New York Magazine e Billboard, "Bleeding Love" foi a "Canção do Verão" de 2008 nos EUA.

Na tabela de singles de música pop dos EUA, o single quebrou o recorde de maior quantidade semanal de reproduções em estações de rádio, com 10.665 reproduções na semana de 5 de Abril de 2008; este recorde viria a ser quebrado por "Bad Romance" (2010) de Lady Gaga com 10.859 reproduções no fim de Janeiro de 2010. "Bleeding Love" terminou o ano de 2008 como a terceira canção mais vendida, a mais baixada do iTunes, e a terceira mais reproduzida nas estações de rádio norte-americanas. Dois anos depois, foi revelado pelo iTunes que a canção foi a nona mais vendida de sempre pelo serviço. Segundo a Billboard, "Bleeding Love" e foi a décima sétima canção com o melhor desempenho no país na década de 2000.

Na Austrália, "Bleeding Love" fez de Lewis a primeira participante de um programa de televisão de talentos britânico a conseguir liderar a tabela de singles e ainda a primeira artista britânica a alcançar o número um naquele país desde Sandi Thom com "I Wish I Was a Punk Rocker (With Flowers in My Hair)" (2007). No Canadá, foi a música mais reproduzida ao longo de 2008 na CJFM-FM 95.9, estação de rádio transmitida a partir da cidade de Montreal, Quebec. Segundo a Federação Internacional da Indústria Fonográfica, "Bleeding Love" alcançou o número um em tabelas musicais de singles de 34 países, tornando-se na segunda canção a conseguir tal feito desde "Candle in the Wind 1997" do músico britânico Elton John em 1997. Além disso, vendeu mais de nove milhões de cópias em todo o mundo, colocando-a entre as cinco canções de maior venda da década.

Em Julho de 2008, o Consulado Britânico no Japão, país no qual a canção alcançou o primeiro posto da tabela de singles, condecorou Lewis como uma Embaixadora de Boa Vontade em uma cerimónia formal. "Estou muito honrada," declarou a artista.

"Bleeding Love" é frequentemente usada em programas de competições de canto, tais como versões internacionais do The X Factor, Idols e The Voice, e também de dança, como o So You Think You Can Dance e o Dancing with the Stars. Em 2009, Ryan Tedder compôs uma faixa intitulada "Halo" para a cantora norte-americana Beyoncé, tendo intenções de oferecê-la a Lewis caso esta primeira a recusasse. O tema acabou sendo gravado por Beyoncé e recebeu comparações pela crítica profissional por soar bastante similar a "Bleeding Love". No ano seguinte, o duo Tabitha e Napoleon D'umo criou uma coreografia hip hop com base em "Bleeding Love". Adam Shankman, coreógrafo e membro do painel de júri do programa de televisão So You Think You Can Dance, no qual a dança foi executada pelo duo, fez um comentário no qual creditou ambos pela invenção do estilo de dança hip hop lírico. Em Setembro de 2015, Lewis foi convidada pela cantora norte-americana Taylor Swift, uma enorme fã da artista, para fazer uma aparição surpresa no segundo concerto da digressão The 1989 World Tour em Nashville, Tennessee. Naquela noite, Lewis cantou "Bleeding Love" enquanto Swift ajudava nos vocais de apoio. "Foi a coisa mais bonita, mais gloriosa que alguma vez testemunhei," afirmou Swift em uma publicação no seu Instagram. Erin Donnelly, do portal Refinery29, achou que o dueto foi algo saído de um "sonho pop" e foi bastante memorável.

Em 2011, "Bleeding Love" foi inclusa na banda sonora do filme Sexo Sem Compromisso, no qual a personagem interpretada pela actriz Natalie Portman é vista a a cantar uns trechos juntamente com a personagem interpretada por Ashton Kutcher. O sucesso de "Bleeding Love" no Reino Unido e Irlanda fez com que fosse inclusa em Now That's What I Call Music! 68, um álbum de compilação de grandes sucessos de vários artistas. Igualmente, na América do Norte foi inclusa em Now That's What I Call Music! 28 e ainda em todas as versões lançadas do jogo de karaoke electrónico Lips.

Alinhamento de faixas e formatos

"Bleeding Love" foi distribuída em três formatos distintos. O CD single foi lançado no Reino Unido e Irlanda acompanhado de "Forgiveness", um tema gravado em Miami, Flórida e co-composto por Lewis, Salaam Remi e a cantora Kara DioGuardi para que fosse inclusa em Spirit. Todavia acabou por ser escolhida mais tarde para ser o lado B de "Bleeding Love" em mercados europeus e asiáticos seleccionados. O primeiro single de Lewis, uma versão cover de "A Moment Like This", foi incluso no lançamento em maxi single nos mesmos mercados, bem como em CD single. O formato físico de "Bleeding Love" distribuído na América do Norte inclui ambas versões do álbum e a reproduzida nas estações de rádio. Dois extended plays, inclusive um com três remisturas produzidas por Motto Blanco, foram também lançados na França. O remix produzido por Jason Nevins foi lançado a 15 de Abril de 2008 na América do Norte.


Text submitted to CC-BY-SA license. Source: Bleeding Love by Wikipedia (Historical)


Baby Boy


Baby Boy


"Baby Boy" é uma canção da artista musical estadunidense Beyoncé com o artista musical jamaicano Sean Paul, contida no álbum de estréia solo de Beyoncé, Dangerously in Love (2003). Ambos os artistas co-escreveram a música com Scott Storch, Robert Waller e Shawn "Jay-Z" Carter; o primeiro também co-produziu a música. Contendo uma interpolação lírica de "No Fear" do grupo de hip hop O.G.C, "Baby Boy" é musicalmente uma canção de R&B e dancehall com influências reggae e música árabe; suas letras detalham as fantasias sexuais de uma mulher.

As editoras discográficas Columbia Records e a Music World Entertainment extraíram "Baby Boy" como o segundo single de Dangerously in Love, lançado-o em 10 de maio de 2003. "Baby Boy" liderou a Billboard Hot 100 por nove semanas consecutivas e foi o single número um de Beyoncé com maior permanência na parada até 2007, quando foi superado por "Irreplaceable". Alcançou o top 10 em muitos países e foi certificado como platina pela Australian Recording Industry Association (ARIA) e pela Recording Industry Association of America (RIAA). Também alcançou o top 10 na Alemanha, Austrália, Bélgica, Dinamarca, Escócia, Espanha, França, Irlanda, Noruega, Nova Zelândia, Países Baixos, Reino Unido, Suécia e Suíça.

O videoclipe da música foi dirigido por Jake Nava e principalmente mostra Beyoncé dançando em vários locais. "Baby Boy" continua a ser um marco nas set lists de shows de Beyoncé. A Sociedade Americana de Compositores, Autores e Editores (ASCAP) a reconheceu como uma das músicas mais tocadas de 2004. Em 2005, a cantora e compositora americana Jennifer Armor entrou com uma ação por violação de direitos autorais alegando que a música tinha usado o gancho musical primário de sua música "Got a Little Bit of Love for You". O processo foi mais tarde descartado.

Antecedentes e desenvolvimento

Em 2002, Beyoncé foi para Miami, Flórida, nos Estados Unidos, para trabalhar com o produtor musical americano Scott Storch em seu álbum de estréia solo Dangerously in Love. Ela e Storch escreveram "Baby Boy", com contribuições do compositor norte-americano Robert Waller e do agora marido de Beyoncé e legendário artista de hip hop Jay-Z. A música também contém uma interpolação lírica de "No Fear", do grupo de hip hop OGC, usada para o final da música: "Nós pisamos mais quente neste ano".

Uma vez que a faixa foi supostamente feita, Beyoncé teve a ideia de que seria "perfeita" se o artista de reggae jamaicano Sean Paul contribuísse com uma faixa vocal. Beyoncé contactou Paul sobre uma possível colaboração para "Baby Boy". Sean Paul concordou, e veio da Jamaica para participar das sessões de gravação da música. Ele contribuiu com um brinde, e eles terminaram gravando "Baby Boy" em março de 2003, durante os últimos estágios da gravação do álbum.

Música e Letras

"Baby Boy" é um tempo médio que mescla R&B e dancehall com influências reggae e música árabe. Foi composto usando o tempo comum na clave de Dó menor e ajustado em um groove moderado de 92 batimentos por minuto. O conhecimento de Storch sobre a música indiana e do Oriente Médio contribui para suas influências orientais. Os vocais de Beyoncé são acompanhados por batidas de cliques e castanholas, palmas sintetizadas e tapas. De acordo com Roger Friedman da Fox News Channel, "Baby Boy" é baseado na música de reggae "Here Comes the Hotstepper" (1995), interpretada pela cantora jamaicana Ini Kamoze.

"Baby Boy" é considerado uma sequência da canção de "'03 Bonnie & Clyde" (2002) de Jay-Z com Beyoncé. As letras detalham as fantasias de uma mulher, e de acordo com o tema geral do álbum, Beyoncé as considerou como pessoais para ela. Paulo comentou: "Ela está me contando sobre suas fantasias e imaginando eu e ela indo aqui e ali, em todo o mundo ... Eu estou respondendo de volta, tipo, 'Eu sou inteligente'". As letras são construídas na forma inicio-refrão-verso; Sean Paul executa o começo enquanto Beyoncé canta todos os outros versos e refrões. O padrão é repetido duas vezes; mais um coro e verso seguem, resolvendo no brinde e verso final.

Lançamento

"Baby Boy" foi lançado como o segundo single do álbum de estúdio de estréia de Beyoncé, Dangerously in Love (2003). Ele foi enviado as rádios de sucesso contemporâneo e rítmica contemporânea nos Estados Unidos em 3 de agosto de 2003. Ele foi lançado como um CD single e single de 12 polegadas no Reino Unido em 6 de outubro de 2003. A música foi lançado para o maxi single no Canadá no dia seguinte, e na Alemanha em 13 de outubro. Foi lançado nos Estados Unidos como single de 12 polegadas e CD em 14 e 28 de outubro de 2003, respectivamente. "Baby Boy" foi incluído na edição renovada do segundo álbum de estúdio de Sean Paul, Dutty Rock (2003).

Controvérsia

Em 2005, a cantora e compositora americana Jennifer Armor entrou com uma ação por violação de direitos autorais, alegando que Beyoncé usou algumas letras e o gancho musical de sua música "Got a Little Bit of Love for You". Em 2003, o ex-gerente da gravadora de Armour havia enviado gravações demo para diversas gravadoras, incluindo a Columbia Records de Beyoncé e Atlantic Records de Sean Paul. De acordo com o tribunal distrital, uma testemunha especializada (Presidente, Departamento de Teoria Musical e Composição, Shepherd School of Music, Rice University) determinou que as músicas seriam "substancialmente similares" (um requisito para uma descoberta de violação). No que diz respeito ao gancho musical, o perito afirmou em seu relatório: "Quando as comparações auditivas das duas canções são apresentadas na clave de Dó menor (para facilitar a comparação) e apresentado lado a lado, na forma A–B–A–B, mesmo o ouvinte menos inclinado musicalmente deve determinar imediatamente que as duas músicas são surpreendentemente semelhantes; Eu diria que muitos ouvintes podem até percebê-los como sendo a mesma música! E, novamente, a transposição de uma música para este propósito não altera nenhuma característica ou característica fundamental da música, mas apenas ajuda a habilidade daqueles que não estão familiarizados com os detalhes técnicos da música em fazer uma comparação”. O juiz do tribunal distrital decidiu que ela própria não pôde ouvir as semelhanças entre as duas músicas e negou provimento ao caso, negando a moção para que as músicas ou o caso fossem ouvidos por um júri. Em apelação, a Corte de Apelações dos Estados Unidos pelo Quinto Circuito afirmou a decisão do tribunal distrital, mas governou com um raciocínio diferente. Sustentou que não houve infração baseada na alegação de Beyoncé de que a fita demo de Armour foi recebida logo após a escrita da canção de Beyoncé ter sido substancialmente completada. No entanto, o tribunal não abordou a questão da similaridade substancial.

Recepção crítica

O crítico da revista Rolling Stone, Anthony DeCurtis, escreveu que Beyoncé soava como se estivesse "se divertindo" com a canção, enquanto Stephen Thomas Erlewine do AllMusic descreveu os vocais de Beyoncé como "seguros e sensuais". Mark Anthony Neal do PopMatters, considerou "Baby Boy" como uma das "colaborações de alto perfil" em Dangerously in Love. Lisa Verrico, do diário britânico The Times, descreveu a canção como "colaboração Latina tingida ... Paul faz um rap reggae no meio, mas é quando ele conversa enquanto Beyoncé se contorce que o casal tem química real". Yancey Strickler da revista Flak escreveu que "A gagueira de 'Baby Boy' é reforçado pelo dancehall monótono de Sean Paul".

James Anthony, do jornal britânico The Guardian, comentou que a faixa "preenche a lacuna entre os gêneros de R&B e dancehall". A escritora do Los Angeles Times, Natalie Nichols, escreveu que "o ... Baby-boy 'temperado com house' fundiu com sucesso [Beyoncé] o arrulhar da respiração com a produção interessante".

Reconhecimento

A gravadora britânica EMI foi homenageada pela Sociedade Americana de Compositores, Autores e Editores (ASCAP) no ASCAP Pop Music Awards 2005 como Gravadora do Ano pelo lançamento de "Baby Boy", entre outras músicas. Scott Storch ganhou o prêmio Songwriter of the Year no mesmo evento.

Desempenho comercial

"Baby Boy" alcançou o posicionamento máximo nas paradas comerciais antes de sua liberação física nos Estados Unidos. A faixa levou Dangerously in Love a posição mais alta da Billboard 200, e ajudou o álbum a obter a certificação multi-platina nos Estados Unidos. O single estreou na Billboard Hot 100, no número cinquenta e sete, enquanto o seu antecessor "Crazy in Love" ainda estava no topo. "Baby Boy" dominou os airplays nos Estados Unidos, chegando ao topo da Billboard Hot 100. Atingindo o primeiro lugar da parada oito semanas depois de sua estréia e permaneceu lá por nove semanas consecutivas. O single permaneceu em primeiro lugar por uma semana a mais do que "Crazy in Love", tornando-se o single número um de Beyoncé com maior permanência na parada. A façanha não foi quebrada até que seu single "Irreplaceable" (2006), de seu segundo álbum B'Day (2006), passou dez semanas no topo do final de 2006 até o início de 2007, devido ao pesado airplay. "Baby Boy" ficou no Hot 100 por vinte e nove semanas, e foi certificada platina pela Recording Industry Association of America (RIAA) em 6 de junho de 2006. "Baby Boy" alcançou sucesso no crossover da Billboard e nas principais paradas de rádio, aparecendo no Top 40 Tracks, Rhythmic e Mainstream Top 40, bem como no topo das Radio Songs e Dance/Mix Show Airplay, e no número dois no Dance Club Songs. Até 6 de outubro de 2010, "Baby Boy" vendeu 600,000 unidades físicas nos Estados Unidos.

Internacionalmente, "Baby Boy" apresentou um desempenho tão bom quanto, chegando ao top 10 em todas as paradas em que apareceu, excluindo o Ö3 Austria Top 40, Ultratop 50 Wallonia e Italian Singles Chart, no qual alcançou o top 20. O single estreou no número dois no Reino Unido, tornando-se a estréia mais alta da semana e a maior entrada internacional de "Baby Boy". Mesmo tendo passado onze semanas no gráfico, não conseguiu chegar ao topo, sendo impedido por "Where Is the Love?" de The Black Eyed Peas. Na Austrália e na Nova Zelândia, "Baby Boy" alcançou o número três e dois, respectivamente. Foi certificado platina pela Australian Recording Industry Association (ARIA) pelas vendas superiores a 70.000 unidades.

Videoclipe

O videoclipe de "Baby Boy" foi filmado pelo diretor inglês Jake Nava, que também filmou "Crazy in Love", de Beyoncé. Foi gravado em Miami, Flórida, 7-9 abril 2003. Partes do vídeo foram filmados em uma casa com diferentes salas de estilo: uma em estilo japonês e outra em estilo inglês antigo.

Cenas com Beyoncé e Paul são mostradas separadamente. O vídeo começa com Paul sentado em um trono enquanto brinda; Beyoncé está encostada a uma parede e dançando. Na cena seguinte, Beyoncé é vista se contorcendo em uma cama. Paul é mostrado com várias mulheres que estão deitadas no chão se acariciando. Beyoncé caminha em direção à praia; ela vê um homem e os dois se tocam e se flertam. Quando o segundo verso começa, Beyoncé está em uma festa. Na festa Beyoncé decide dançar com o mesmo homem com quem ela interagiu anteriormente. Então, a água inunda o chão da festa enquanto ela canta "a pista de dança se torna o mar". Como o segundo refrão da música começa, o vídeo é cortado com cenas de Beyoncé e quatro dançarinas de fundo dançando em uma plataforma na areia da praia. A faixa original é interrompida no final com um instrumental árabe, projetado para o videoclipe. Esta cena mostra Beyoncé dançando vigorosamente na areia.

Sal Cinquemani, da publicação on-line Slant Magazine, descreveu o vídeo como um "sequência registrada em óleo de bebê". Em 2013, John Boone e Jennifer Cady da E! Online colocou o vídeo no número nove da lista dos dez melhores videoclipes de Beyoncé, elogiando as influências de dança do ventre no vídeo. "Baby Boy" estreou no Total Request Live da MTV em 25 de agosto de 2003 no número dez e alcançou o primeiro lugar. Ficou no programa por quarenta e um dias, o mesmo desempenho obtido pelo videoclipe do single seguinte, "Me, Myself and I".

Performances ao vivo

Beyoncé cantou pela primeira vez "Baby Boy" ao vivo no MTV Video Music Awards de 2003; ela o cantou em um medley com os vocais de Paul pré-gravados. Beyoncé mais tarde cantou "Baby Boy" com Paul no MTV Europe Music Awards de 2003. "Baby Boy" foi incluído no set list da maioria das turnês de Beyoncé. Ele serviu como música de abertura de sua turnê Dangerously in Love (2003). Durante a performance da música na turnê, ela foi inicialmente suspensa do teto da arena que foi gradualmente baixada por uma espreguiçadeira vermelha - um acessório que ela também usou durante o MTV Video Music Awards de 2003. Durante a passagem da turnê pela Wembley Arena em Londres, Inglaterra, foi incluída no primeiro álbum ao vivo da cantora, Live at Wembley (2004). Beyoncé também apresentou "Baby Boy" com seu antigo grupo Destiny's Child durante a turnê final do conjunto, Destiny Fulfilled ... And Lovin' It (2005), e foi incluída em seu segundo álbum ao vivo Destiny's Child: Live in Atlanta (2006).

"Baby Boy" fez parte do repertório de Beyoncé nas digressões The Beyoncé Experience (2007) em Los Angeles, Califórnia, e em I Am... World Tour (2009–10). Em 5 de agosto de 2007, Beyoncé cantou a música no Madison Square Garden em Manhattan, Cidade de Nova Iorque, Nova Iorque; usando uma roupa do tipo dança do ventre, ela desceu a escada segurando um guarda-chuva e foi recebida por três homens vestindo uniformes. Uma pequena seção da canção de "Murder She Wrote" (1993) de Chaka Demus & Pliers, foi incorporado em "Baby Boy". Jon Pareles do The New York Times elogiou a performance da cantora, escrevendo que Beyoncé "não precisa de distrações no seu canto, que pode ser arejado ou estridente, lacrimoso ou vicioso, rápido com sílabas picadas ou sustentado em melismas circulados. Mas ela estava em constante movimento, desfilando em trajes". Ela se apresentou com um arranjo semelhante no Staples Center de Los Angeles em 2 de setembro de 2007. Ela estava vestida com uma roupa de dança do ventre, e a performance foi executada com vários dançarinos do sexo masculino e instrumentação ao vivo. Beyoncé re-executou a coreografia que ela executou no videoclipe da canção. Quando Beyoncé cantou "Baby Boy" em Sunrise, Flórida, em 29 de junho de 2009, ela usava uma malha de ouro brilhante. Quando sua performance começou, ela ficou suspensa no ar, e depois baixou para o palco B onde ela performou "Baby Boy" com um trecho de "You Don't Love Me (No, No, No)" de Dawn Penn. Gráficos animados de toca-discos, bandeiras e outros equipamentos de festas foram projetados atrás dos dançarinos e músicos. Beyoncé foi acompanhada por sua banda de apoio Suga Mama, que consistia de duas bateristas, dois tecladistas, uma percussionista, uma seção de metais, três imponentes vocalistas de apoio e a guitarrista principal Bibi McGill. "Baby Boy" foi incluída em seu álbum ao vivo The Beyoncé Experience Live (2007), e a edição de luxo do I Am... World Tour (2010). No ASCAP Pop Music Awards de 2005, "Baby Boy", juntamente com os outros dois singles de Dangerously in Love – "Me, Myself and I" and "Naughty Girl" – foi reconhecido como uma das músicas mais tocadas do ano de 2004.

"Baby Boy" foi interpretada por Beyoncé em um vestido de franja rosa em um concerto no Palais Nikaïa em Nice, França, em 20 de junho de 2011, e no Festival de Glastonbury em 26 de junho de 2011, onde o cantor de hip hop Tricky foi convidado para executar a música. Entre 25-28 maio de 2012, Beyoncé cantou a música durante ela cantou a música durante sua Revel Presents: Beyoncé Live em Atlantic City, New Jersey, no espaço de entretenimento resort, hotel, casino e spa dos Estados Unidos, Revel. Jim Farber do Daily News escreveu: "A primeira e última parte do programa enfatizou a mais feroz Beyoncé, contada em músicas ousadas ... [como] 'Baby Boy'". Em 3 de fevereiro de 2013, Beyoncé cantou a música durante o show do intervalo do Super Bowl XLVII. Em 2013, Beyoncé cantou "Baby Boy" como um medley com "Get Me Bodied" durante sua turnê The Mrs. Carter Show World Tour (2013-14), enquanto as canções foram executadas separadamente em 2014. A música também foi executada durante oThe Formation World Tour (2016).

Faixas e formatos

Desempenho nas tabelas musicais

Vendas e certificações

Referências

Ligações externas

  • Letras da canção no MetroLyrics

Text submitted to CC-BY-SA license. Source: Baby Boy by Wikipedia (Historical)


Empezar desde cero (canção)


Empezar desde cero (canção)


"Empezar Desde Cero" é uma canção gravada pelo grupo musical mexicano RBD, contida em seu quinto álbum de estúdio de mesmo nome e lançado como segundo single do disco em 29 de janeiro de 2008 em formato de download digital pela editora discográfica EMI Music para promover o álbum.

A canção, escrita e produzida por Armando Ávila e interpretada por Maite Perroni, é a única canção título de álbum que é cantada por um único integrante do grupo. Seu vídeo musical acompanhante, gravado na Cidade do México durante vinte horas, foi lançado em 25 e março de 2008 e dirigido por Esteban Madrazo, responsável pelos vídeos de "Celestial" e Inalcanzable".

A canção figurou em dois charts no Estados Unidos, ambos da indústria latina (Billboard Latin Pop Songs e Billboard Latin Rhythm Airplay). Na América Latina, por sua vez, a composição obteve um desempenho ainda melhor: Na Argentina, Venezuela e México a canção debutou entre as dez mais executadas nestas regiões. A canção também recebeu duas nomeações ao Premios Juventud de 2008, nas categorias "vídeo favorito" e "canção favorita". A canção não venceu os prêmios, tendo perdido para outro single do álbum Empezar Desde Cero: "Inalcanzable".

Antecedentes e gravação

"Empezar Desde Cero" foi escrita e produzida por Armando Ávila e é cantada pela cantora Maite Perroni, com o refrão sendo interpretado pelo grupo. Esta canção, contida no quarto álbum de estúdio gravado em espanhol de mesmo nome (e o quinto em geral da carreira da banda) foi lançada como segundo single de tal disco. Musicalmente, é uma canção de pop latino e pop rock, que apresenta Maite apaixonada por um rapaz que faz com que ela "comece do zero" todos os dias, o que é explicitado em "Começar do zero, acendendo o fogo que faz estremecer/Começando de novo, convencendo ao tempo que me deixe suspirar.

Apresentações ao vivo

Após o lançamento do single, o grupo deu início a sua terceira turnê mundial, a Tour Empezar Desde Cero em fevereiro de 2008. As primeiras apresentações da digressão aconteceram nos Estados Unidos, onde o grupo participou de alguns programas televisivos, como o ¡Despierta América! e o Escándalo TV, ambos da Univision, para os quais deram entrevistas e apresentaram a obra. O primeiro programa que o grupo esteve foi o ¡Despierta América!, em 4 de março daquele ano. Na ocasião, o grupo apresentou o single, comentou sobre o disco homônimo e falou sobre a carreira e os lançamentos da banda a partir de então e respondeu algumas perguntas de fãs. Além desta faixa, o grupo apresentou outras canções do disco Empezar desde cero e de outros álbuns.

Vídeo musical

O videoclipe da canção foi gravado na Cidade do México em um único dia, após dezoito horas de gravação e foi dirigido por Esteban Madrazo, quem também esteve no comando das gravações de "Celestial" e Inalcanzable". No vídeo, os integrantes do grupo aparecem vestidos com roupas dos anos de 1970 e 80 em cenários como um salão de beleza, uma discoteca, um quarto e até um vagão de metrô. O vídeo foi lançado oficialmente em 25 de março de 2008, através do site oficial do grupo e da comunidade de vídeos Gyggs.

Este vídeo figurou na vigésima oitava posição do especial de final de ano da rede Ritmoson latino de televisão, Los 100 Primeros del 2008. Este programa lista os cem vídeos musicais mais executados do ano no México e foi exibido em 31 de dezembro daquele ano. Além desta lista, o vídeo de "Empezar desde cero" apareceu na sexagésima oitava posição dos cem vídeos mais pedidos pela MTV Latinoamérica da região sul.

Recepção crítica

A canção "Empezar Desde Cero", bem como o álbum homônimo, recebeu críticas positivas da maior parte da critica especializada. Jason Birchmeier, revisor do portal Allmusic Guide, afirmou que a canção é destaque dentre as presentes no álbum e é "digna de ser ouvida repetidas vezes". Birchmeier afirmou também que "Empezar desde cero, assim como Inalcanzable, podem ser as melhores músicas do RBD". Judy Cantor-Navas, editora do portal Rhapsody elogiou a evolução musical do sexteto e afirmou que a canção "é infecciosa e cativamente", uma das muitas características do grupo.

Faixas e versões

"Empezar desde cero" foi lançada exclusivamente em formato de download digital em 29 de janeiro de 2008, em lojas como iTunes e Amazon.

Créditos de elaboração

Lista-se abaixo todos os profissionais envolvidos na elaboração de "Empezar Desde Cero", de acordo o encarte de Empezar Desde Cero e a partir de uma adaptação do portal MSN Music.

  • Composição - Armando Ávila
  • Produção - Armando Ávila
  • Vocais - Principal: Maite Perroni; Refrão: Anahí, Dulce María, Christian Chávez, Alfonso Herrera e Christopher von Uckermann

Desempenho nas paradas musicais

"Empezar Desde Cero" fez a sua estreia nas tabelas musicais dos Estados Unidos através da Billboard Latin Pop Songs na décima setima posição, na qual permaneceu por uma, tendo sido esta a sua posição de pico. A canção também figurou na Billboard Latin Rhythm Airplay, na qual obteve como peak position a colocação de número quarenta e dois. Na venezuela, a obra esteve em primeiro lugar na Top 100 e Top Latino, ambas da Record Report, empresa oficial da indústria fonográfica da Venezuela.

Prêmios e indicações

A obra não recebeu uma indicação ao Grammy Latino, como o disco homônimo, mas foi nomeado em duas categorias nos Premios Juventud: Meu vídeo favorito e A mais pegajosa, não tendo vencido em nenhuma categoria. Na categoria A mais pegajosa perdeu o prêmio para outra canção presente em Empezar Desde Cero: "Inalcanzable". Posteriormente, na categoria Meu vídeo favorito, perdeu para "Te Quiero", do cantor e compositor panamenho Flex.

Histórico de lançamentos

Notas

Referências

Ligações externas

  • Vídeo de "Empezar desde cero" no canal oficial da EMI Music no Vevo.

Text submitted to CC-BY-SA license. Source: Empezar desde cero (canção) by Wikipedia (Historical)