Os monarcas britânicos são os soberanos que reinaram sobre o Reino da Grã-Bretanha, o Reino Unido da Grã-Bretanha e Irlanda e o Reino Unido da Grã-Bretanha e Irlanda do Norte desde 1707. A Grã-Bretanha foi formada pela união política do Reino da Inglaterra e Reino da Escócia como aprovada pelos Atos de União de 1707, com a rainha Ana, oriunda da Casa de Stuart, sendo sua primeira soberana. Ela já reinava como rainha das independentes Inglaterra, Escócia e Reino da Irlanda desde 1702 em união pessoal.
Ana morreu sem herdeiros e foi sucedida pelo rei Jorge I, oriundo da Casa de Hanôver, como aprovado pelo Decreto de Estabelecimento de 1701 a fim de manter o trono com um protestante. A Grã-Bretanha e a Irlanda entraram em união política para formar o Reino Unido em 1801 por meio do Ato de União de 1800. Os descendentes de Jorge I da Casa de Hanôver reinaram sobre os reinos até 1901, quando o rei Eduardo VII ascendeu ao trono como membro da Casa de Saxe-Coburgo-Gota. Seu sucessor, o rei Jorge V, alterou o nome para Casa de Windsor em 1917, com esta continuando como a casa real britânica até hoje.
Ana se tornou a rainha do Reino da Grã-Bretanha em 1º de maio de 1707, quando os Atos de União de 1707 entraram em vigor depois de terem sido aprovados pelos parlamentos inglês e escocês em 16 de janeiro e 6 de março, respectivamente. Os atos criaram uma união política entre o Reino da Inglaterra e o Reino da Escócia, formando o Reino da Grã-Bretanha. Ana já reinava a Inglaterra, Escócia e o Reino da Irlanda como sua rainha em uma união pessoal desde 8 de março de 1702.
A Declaração de Direitos de 1689 tinha estabelecido que a sucessão dos tronos inglês, escocês e irlandês passaria para os descendentes de Guilherme III & II e Maria II, depois para os de Ana e então para descendentes de Guilherme III & II com alguma outra esposa. Entretanto, nenhum dos três teve filhos. Consequentemente, o parlamento inglês aprovou o Decreto de Estabelecimento de 1701, que designava a princesa Sofia do Palatinado e seus descendentes como os herdeiros do trono. Sofia era neta do rei Jaime VI & I e a protestante mais próxima do trono. Sofia morreu um mês antes de Ana, assim os tronos britânico e irlandês passaram para seu filho, Jorge I Luís, Eleitor de Hanôver.
A Grã-Bretanha e a Irlanda permaneceram governadas em união pessoal até 1º de janeiro de 1801, quando o Ato de União de 1800 entrou em vigor. Este tinha sido aprovado pelos parlamentos britânico e irlandês em 2 de julho e 1º de agosto de 1800, respectivamente, criando uma união política que formou o Reino Unido da Grã-Bretanha e Irlanda.
Eduardo VII, apesar de filho e sucessor de Vitória, era membro da Casa de Saxe-Coburgo-Gota por meio de seu pai, o príncipe Alberto de Saxe-Coburgo-Gota.
Jorge V ascendeu ao trono como membro da Casa de Saxe-Coburgo-Gota. Entretanto, ele emitiu uma proclamação em 17 de julho de 1917 alterando o nome da casa real britânica para Casa de Windsor. Isto ocorreu porque o sentimento antigermânico estava em alta pela Primeira Guerra Mundial, assim foi considerado que um nome mais "britânico" seria mais adequado, com Windsor sendo escolhido. Além disso, Jorge V e sua família abriram mão de todos os seus títulos e estilos germânicos.
A proclamação de Jorge V destinava-se apenas aos descendentes de Vitória na linhagem masculina. Entretanto, Isabel II declarou em 9 de abril de 1952, pouco depois de sua ascensão, que Windsor permaneceria como o nome da casa real para os descendentes homens e mulheres solteiras de Jorge V.
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