A monarquia no Reino da Inglaterra começou com Etelstano e terminou com Ana, que se tornou rainha do Reino da Grã-Bretanha quando a Inglaterra e a Escócia se uniram no Tratado de União de 1707.
Wesex era o reino anglo-saxão dominante no século IX, e Alfredo adotou o título de "Rei dos Ingleses e Saxões". No início do século X, seu filho Eduardo, o Velho controlava o sul da Inglaterra, porém Nortúmbria era independente até ser conquistada por Etelstano em 927. Assim, ele é considerado como sendo o primeiro rei da Inglaterra.
O Principado de Gales foi incorporado a Inglaterra sob o Estatuto de Rhuddlan em 1284, e em 1301, Eduardo I investiu em seu filho o título de Príncipe de Gales. Desde então, com exceção de Eduardo III, os filhos mais velhos e herdeiros do monarca inglês tem recebido esse título. Após a morte de Isabel I em 1603 sem herdeiros, as coroas da Inglaterra e Escócia foram unidas em união pessoal por Jaime VI da Escócia, que se tornou também Jaime I de Inglaterra. Por proclamação real, Jaime se intitulou "Rei da Grã-Bretanha", porém o título só passou a ser usado oficialmente a partir de 1707.
A Inglaterra foi dominada por reis dinamarqueses durante e após o reinado de Etelredo.
Após a morte de Sueno, Etelredo voltou do exílio e foi proclamado rei novamente em 3 de fevereiro de 1014. Seu filho o sucedeu depois de ser escolhido rei pelos cidadãos de Londres.
Após a Batalha de Assandun em 18 de outubro de 1016, Edmundo II assinou um tratado com Canuto II da Dinamarca em que toda a Inglaterra, com exceção de Wessex, seria controlada pelo rei dinamarquês. Após a morte de Edmundo em 30 de novembro do mesmo ano, Canuto tornou-se o monarca de todo o reino da Inglaterra.
Após a morte de Hardacanuto, houve uma restauração anglo-saxã entre 1042 e 1066.
Em 1066, Guilherme II, Duque da Normandia, um vassalo do rei da França e primo de Eduardo, o Confessor, invadiu e conquistou a Inglaterra, mudando permanentemente a capital de Winchester para Londres. Após a morte de Haroldo II na Batalha de Hastings em 14 de outubro, Edgar de Wessex foi eleito rei, porém ele não conseguiu resistir aos invasores e nunca foi coroado. Guilherme foi coroado Rei Guilherme I da Inglaterra no natal de 1066.
Estêvão era o sobrinho de Henrique I e tomou o trono de sua prima Matilde de Inglaterra, filha de Henrique e sua única herdeira, o que resultou no período da história inglesa conhecido como A Anarquia que durou de 1135 a 1153.
Após a ascensão de Henrique II em 1154, a dinastia Plantageneta governou a Inglaterra até 1603, embora em determinados períodos de tempo seus ramos de família tenham adotado sobrenomes diferentes. As Casas de Iorque, Lencastre e Beaufort (através de João de Gante e Catarina Swynford) são descendentes dos Plantageneta.
Os Lencastre descendiam de João de Gante, terceiro filho de Eduardo III. Henrique IV depôs Ricardo II e retirou da sucessão Edmundo Mortimer, descendente do segundo filho de Eduardo III, Leonel de Antuérpia. A pretensão de Edmundo Mortimer ao trono passaria para a Casa de Iorque.
Os Tudor descendiam de João Beaufort, 1.º Conde de Somerset, filho bastardo de João de Gante (terceiro filho de Eduardo III) e sua amante Catarina Swynford. Os descendentes bastardos de monarcas ingleses normalmente não teriam direito nenhum ao trono, porém a situação foi complicada quando Gante e Swynford casaram-se em 1396 (25 anos após o nascimento de Beaufort). A igreja retroativamente declarou os descendentes de Beaufort legítimos através de um decreto papal. A subsequente proclamação de Henrique IV, filho legítimo de Gante, também reconheceu a legitimidade de Beaufort, porém foi declarado que eles não poderiam assumir o trono. Mesmo assim, os Beaufort permaneceram aliados aos descendentes de Gante, a Casa de Lancaster.
Margarida Beaufort, neta de João Beaufort, casou-se com Edmundo Tudor. Ele era filho de Owen Tudor e Catarina de Valois, a viúva de Henrique V. Edmundo Tudor e seus irmãos eram ilegítimos e deviam suas fortunas ao meio-irmão Henrique VI. Quando a Casa de Lencastre perdeu todo seu poder, os Tudor também perderam. No final do século XV, os Tudor eram a última esperança para os apoiadores dos Lencastre. O filho de Edmundo Tudor tornou-se Henrique VII depois de derrotar Ricardo III na Batalha de Bosworth Field, encerrando a Guerra das Rosas.
Isabel I morreu em 1603 sem herdeiros, então o rei escocês Jaime VI a sucedeu no trono inglês como Jaime I. Jaime descendia dos Tudors através de sua bisavó, Margarida Tudor, a filha mais velha de Henrique VII.
Não houve monarca reinando entre a execução de Carlos I em 1649 e a Restauração de Carlos II em 1660. Ao invés disso, dois indivíduos exerceram o poder como Lordes Protetores durante o período conhecido como o Protetorado.
Apesar da monarquia ter sido reestabelecida em 1660, nenhum acordo estável foi possível até a Revolução Gloriosa de 1688, quando o Parlamento ficou com o direito de escolher aquele que mais lhe agradasse como monarca.
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